Uma fuga pra Floresta Branca

Invasão de Lobos

Kenny!!!

Nathan abre a janela e ele entra, logo se transforma numa pessoa para poder conversar melhor conosco.

Nathan me olha e eu sorrio como se confirmasse que já sabia de tudo.

-Desculpe incomodar, mas a floresta já não está tão segura.-ele me olha.

-Como não!?-pergunto me aproximando.

-Calma aí, não vai sair correndo sem ouvir tudo.-Rafael diz me olhando rindo.

-O que ouve?-Nathan diz preocupado.

-Há um grupo de lobos comandado por Enrico a viajar o local, eles tem ordens para matar tudo o que vêem.

-Já teve muitas mortes?-Nathan pergunta.

-Não, mas logo haverá uma dizimação se não fizermos nada. Os animais estão indo para as vilas, logo os moradores irão tentar conter esse fenômeno.

-Precisamos fazer algo rápido!-Rafael diz.

-Vamos contra atacar! Se não tomarmos uma atitude logo, não terá como conter depois. Rafael e Nathan, como são dois guardiões podem avisar os animas que tudo ficará bem, levem eles para os locais de menos acesso aos lobos, enquanto isso Kenny avisa as aves para ajudar os outros animais a ficarem suguros e longe das vilas.

-E você!?-os três me olham e perguntam juntos.

-Eu tenho uma surpresa para Enrico!-sorrio maliciosa do planejando o que farei.

Nathan e Rafael se transformam em lobos e correm para a flores ao meu lado enquanto Kenny nos guia.

Peguei uma pequena espada caso tudo de errado, espero que não tenha que usa-la.

Nos dividimos enquanto eu sigo em frente, indo ao abismo.

Ao me aproximar já sou recebida com rosnados e dentes bem afiados. Sinto uma vibração única no ar, o frio não me incomoda, o vento balança meus cabelos os tirando da frente de meus olhos me dando ampla visão.

Estou cercada, não há como voltar atrás.
Vamos Mia, você consegue!

Sinto que serei atacada logo, mas parecem querer me fazer sofrer.

Sinto um poder pelas minhas veias e minha cabeça começa a latejar. EU ESTOU NO COMANDO! Penso sorrindo para as feras que ficam mais nervosas.

Todos ao mesmo tempo pulam em minha direção, ouço um grito ao longe, mas não ouço mais nada depois.

Congelei o tempo ao meu redor, eles me vêem mas não saem do lugar, somente eu posso andar, e me divirto.

Abro um espaço\tempo paralelo e começo a lançar todos os lobos para lá, um por um é sugado pelo buraco negro do tempo. Quando tudo acabar eu os buscarei, mandei eles para um local do qual me lembraria mais tarde. Quando horrorizado o último lobo foi sugado o portal fechou com o mover de minhas mãos. Enquanto caminhava com o tempo ainda congelado tendo certeza de que nenhum lobo ficará para trás percebo que estou sendo observada, mas como não aguento muito logo o tempo volta ao normal e meu nariz sangra um pouco, mas logo para.

Nem eu mesma acredito no que fiz, nem pareço eu mesma.

Tudo nos seus conformes resolvo procurar os rapazes, que pelo visto se empenharam em esconder os animais. Já estava cansada quando finalmente avisto uma ave no céu voando para o norte, a região mais afastada.

Começo a correr para tentar a acompanhar quando sou derrubada por um lobo que logo percebo ser Nathan.

-Que susto!-reclamo enquanto ele volta ao normal junto de Rafael e Kenny.

-Desculpe Bela Mia, você está bem!?-ele diz preocupado me levantando e me olhando junto de Rafael e Kenny.

-Estou muito bem sim!-sorrio vitoriosa.

-Venham!-Kenny nos leva até uma casa.

-O que você fez?-Rafael pergunta curioso.

-Eu... Os mandei para uma realidade paralela à nossa, eles não iriam parar mesmo que quisessem.

-Sei que não, você fez certo.-Kenny diz orgulhoso.

-Parabéns.-Rafael comemora todo feliz.

-Parabéns Bela Mia!-Nathan sorri me olhando como se quisesse me abraçar, mas não iria fazer aquilo agora, mais tarde sei que viria falar comigo.

-Podem dizer aos animas que voltem, esta tudo bem por agora.

Os animais voltaram o que me tranquilizou bastante em relação a isso, até a vida deles estava sendo prejudicada drasticamente de uma hora pra outra. Olho para o céu e aquela nuvem negra está cada vez maior, a cada dia, mas a luz não desisti de quebra-lá, pois, há sempre uma fresta que consegue passar bem no meio dela, como se fosse no coração.

Era um sinal nos dizendo para não desistir.

E eu não iria!