Obra em processo de revisão*
Luiza acorda meio desnorteada pelo sol forte que entra pelas cortinas, aos poucos vai tendo flashs com doces lembranças da noite anterior, Cadu a apertara com tanta força que sentia seu corpo dolorido, virou para o lado e viu aquelas costas largas de músculos definidos, quase pensou que estava sonhando, mas quando recobrou completamente a consciência, levou um baita choque e com dificuldade ela alcança o celular e vê de olhos arregalados a hora: 9:10h, se levanta num pulo.
-Droga, Cadu! Estou atrasada -diz aos berros já se vestindo.
-Que isso Luiza, a essa hora da manhã e gritando dessa forma descontrolada?
-São 9:10. NOVE E DEZ DA MANHÃ! Sabe o que isso significa Cadu? - fez a pergunta retoricamente - Que estou atrasada... muito atrasada! Meu horário é as 8:00... Deus!
-Bom, posso concluir que você está muito encrencada - ele diz rindo da situação, com a cara toda amassada. Como alguém acorda assim, parecendo um deus grego? ela se perguntou, e esse sorriso? ela se sentia hipnotizada cada vez que via aqueles dentes tão brancos e perfeitamente alinhados. Lembra-se que está atrasada e retoma a consciência.
-Você tá rindo de que? Não sou filhinha do papai igual a você não, viu -Luiza o fuzila com o olhar - me leva em casa... Agora!
-Calma meu amor, vou te tirar dessa -diz se levantando e indo ao encontro dela. Toda vez que ele a chama de meu amor, um arrepio percorre sua espinha - Vou ligar para o seu patrão, dizer que você não está bem... e na verdade não está, certo? Você quer ficar aqui comigo mais um pouco, não quer? - Carlos Eduardo vai ao seu encontro, mordisca sua orelha a fazendo arrepiar. Cadu, como gostava de ser chamado, era um conquistador barato. Ele conseguia seduzir qualquer mulher que quisesse com seu sorriso, muito maroto. Cafajeste nato, Cadu já havia pegado todas as garotas de sua sala, se não, da faculdade toda... apenas Luiza, que era uma moça reservada, o fez passar muito tempo tentando até isso se tornar uma verdadeira caçada. Como sempre, Cadu conseguiu.
De todas, Luiza era a mais focada, mais esforçada, moça de boa fama. Ela nunca se importou para o fato de Carlos Eduardo ter dinheiro, ela era sim uma moça pobre, mas tinha seus objetivos traçados, logo se tornaria uma médica. Mas as vezes Cadu parecia a olhar de forma diferente das outras, ele parecia bem mais interessado nela, parecia gentil, com ela um verdadeiro cavalheiro.
Mesmo assim, só no último semestre que Luiza começou a se interessar por ele. Afinal, ela já sabia que concluiria sua faculdade com boas notas, um namorico jamais influenciaria em meus planos, Luiza pensou, e decidiu se deixar levar e ficar com o cara mais bonito que frequentava a faculdade.-Cadu eu não acho correto eu faltar no meu serviço. - Luiza tinha um olhar de repreensão.
- Você não vai faltar, você está doente! - Cadu faz um caminho de beijos no pescoço de Luiza. As vezes ela pensava que ele já havia descoberto todos os seus pontos fracos.
- Você sabe que não gosto de mentiras... -Luiza diz num quase gemido, se vira pra ele, apenas de sutiã e calça jeans -Isso não é o certo!
-Você está atrasada e isso já é errado! -ele a olha profundamente com seus olhos profundamente negros.
-Certo, eu estou atrasada uma hora e dez minutos...
-Uma hora e vinte -Cadu a interrompe olhando em seu celular. Luiza olha pro chão e em seguida para os olhos negros fitando-a, morde os lábios.
-O.K.
-O.K?
-Humrrum. Tente convencer o meu chefe, se o convencer, fico com você até o horário da aula. -Luiza tinha o horário da manhã vago, e ela trabalhava para ajudar seus pais com as despesas, já que a mensalidade da faculdade era muito alta. Ela morava em um cômodo alugado na casa de alguns conhecidos, visitava seus pais poucas vezes, já que se dedicava em tempo quase integral aos estudos. O problema era Cadu. Ele as vezes a levava para dormir com ele no seu apartamento e muitas dessas vezes ela esquecia do mundo estando lá.
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Para Sempre, Amor (revisando)
Romance"Quando a vida se multiplica..." A vida é uma tragetória cheia de altos e baixos, cheia de curvas as quais não se vê o que vem em nossa direção. E é exatamente isso que acontece com Luiza, uma jovem médica, com uma filha de apenas quatro anos de ida...