-Vamos embora então, o menino fica um pouquinho com a Meline e nós vamos comprar umas coisas
-Não, primeiro tenho de tratar de uns assuntos pendentes-disse lhe olhando
-Entendi, vou com você
***
-E aí Diogo? Como é ser torturado?-Perguntei pra ele.
Ele se encontrava amarrado em uma cadeira, todo ensanguentado. Tinha lhe feito cortes nas pernas, e nos tendões dos pés, a Bia lhe cortou seis dedos, e nem vou dizer mais nada.
-Isso não muda nada, não muda você ter tido sua primeira e sua segunda vez comigo. Não muda eu ter te violado bem gostoso.-disse fraco
"Até à beira da morte ela zoa com a cara das pessoas", pensei
-Pois bem-disse puxando de uma arma e lhe encostando à cabeça-Nos encontramos no inferno-Disse e disparei.
Saímos dali e corremos para casa.
Tomei um banho e vesti uma calça jeans com top e um salto, vesti um casaco e estava pronta.
Os bilhetes já tinham sido comprados, era só irmos pro aeroporto, nos despedimos da Meline e fomos em direção ao nosso destino.
Fomos para o aeroporto e fizemos tudo o que precisamos pra sair do Brasil...
-Paris, aqui vamos nós...
***
Já no céu, quando o piloto deixou eu escutar música no meu celular em modo de voo eu pensava como seria dali pra frente.
Eu iria viver em Paris com o meu irmão e minha melhor amiga, eu teria meu filho ou filha sem ter um pai presente... E eu não conheceria ninguém, seria apenas nós... Minha vida vai mudar radicalmente... A polícia brasileira vai andar atrás de mim e da Bia, não é muito difícil descobrir um homicídio né... Em meus pensamentos adormeci...
***
Acordei já em França, desembarcamos e olhamos aquilo, era tudo lindo.
Começamos a andar
-Onde estamos indo Bia?
-Na casa da minha tia ué, ainda não temos casa
-Ata...
Chegamos em uma padaria, saia cheiro de baguete quentinha ainda, entramos e a Bia entrou no balcão pra abraçar uma mulher parecida com ela.
-Esta é a minha tia Camilla, tia essa é a minha melhor amiga Melissa e o irmão dela, o Daniel
-Bonjour-disse um pouco do francês que sabia
-Très bien-ela bateu palmas
-Olá, você e trabalha aqui?-O meu irmão perguntou
-Isso é meu, quer um coisinha?-Perguntou entrando e voltando com um croissant de chocolate
-Obrigada-O meu irmão disse pegando e começando a comer.
-Vou subindo pra casa tia, anda Mel-disse entrando pelo balcão.
A segui e subimos umas escadas, eu pegava o Dani no colo enquanto ela levava a cadeira, no fim das escadas tinha uma porta, ela a abriu revelando uma casa linda, quando entravamos estávamos em um hall de entrada com um tapete comprido, e dava pra ver várias portas.
-O quarto lá do fundo é o nosso o do lado é o do menino
-Não, eu vou dormir no quarto do Dani, você dorme no seu
-Mentira, eu te proíbo de fazer isso
-Onde eu vou colocar as coisas.
-Vamos arrumar elas.
Sentamos o Dani na cama e começamos a arrumar.
***
O jantar já tinha sido servido, porém não me apeteceu comer. Liguei o celular que tinha descarregado no avião e tinha várias chamadas perdidas.
Fiquei lendo e recebi uma ligação de um número privado.
Ligação on
-Tô sim?
-Amor onde você tá?
-Eu não sou o seu amor Henrique
-É o meu amor sim, a Aurora já tá sentindo a sua falta, anda jantar vai. O jantar tá na mesa
-Mesmo que eu quisesse seria impossível...
-Porquê?
-Eu não estou em São Paulo, não estou nem no Brasil, e não vou dizer onde estou Henrique
-Porquê Mel, porque você foi embora?-Ele começou a chorar, aquilo me fez chorar também
-Porque foi o melhor pra mim, pro meu irmão, pra todos nós
-Não foi, a Aurora tá chorando, como você acha que ela vai dormir?
-Você dá um jeito, a Isadora tá aí...
-Mel por favor, eu te amo
-Eu pensei o mesmo...
Ligação off
Me deitei na cama chorando.
Como seriam os próximos anos? Eu não sei, só sei que vou ser feliz, e com quem eu amo. Meu irmão, minha melhor amiga e o meu neném...
E acabou, gente, eu queria agradecer do fundo do coração por vcs terem lido o meu livro. Nunca pensei que chegaria nem a cem votos e já vou com mais de trezentos. Obrigada de coração...
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Encantadora Nany
RomanceMelissa Collins é uma jovem de 17 anos que perdeu a mãe num acidente de carro, onde o seu irmão ficou paraplégico. Devido ao dinheiro que a mãe tinha na conta não ser suficiente nem pra pagar as contas, Melissa começa a procurar trabalho, encontrand...