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                               EVA

Bufo frustrada mais uma vez quando não consigo abrir a maldita janela.

Eles haviam me empurrado para um local todo escuro em seguida sumiram trancando a porta me deixando sozinha. Demorei cerca de dez minuto andando pelo escuro procurando a maldita luz, e quando a encontrei fiquei surpresa quando vi aonde eu estava. Era um quarto, mas não era qualquer quarto. Não era sujo ou fedido, na verdade, parecia um quarto de hotel de cinco estrela. A cama era enorme, as paredes eram vermelhas, mas não um vermelho sangue ou brega, e sim um vermelho sexy, tudo era organizado e tinha até ar condicionado, que já estava ligado quando cheguei. Mas as rosas vermelhas espalhada pelo quarto que me deixou intrigada. De quem era esse quarto?

Vozes vem do corredor, em seguida escuto um click e a porta do quarto é aberta. Um homem barbado aparece, Alex havia me dito sua idade, e o vendo cara a cara, era difícil de acreditar que o homem em minha frente tinha apenas vinte e sete anos.

— Onde está Alex? Como vocês nos encontraram? — disparo de uma vez.

O tal Luke fechar a porta e sorrir quando olhar para mim.

— Uma pergunta de cada vez.

— O que estão fazendo com Alex?

— Meu nome é Luke — ele me ignorar completamente — E você deve ser a Eva, certo?

Não digo nada, olho ao redor procurando algum objeto para machucá-lo. O maldito abaju estava muito longe.

— Vejo que gostou do meu quarto.

— Esse é seu quarto? — pergunto surpresa.

— Bastante arrumado não? — não era bem isso o que eu diria — Mas agora respondendo suas perguntas.

Ele começa a andar pelo quarto, seu quarto.

— Como encontrei vocês? — ele rir — Foi bastante fácil querida. Primeiro, encontramos aqueles homens que Alex amarrou no quarto de motel em que vocês estavam, em seguida ouvimos que um velho que mora no meio do nada em uma floresta, escutou tiros perto de sua casa, e quando foi verificar, viu um rapaz atirando nas árvores, e que o mesmo estava acompanhado de uma mulher, depois dali foi fácil encontrar vocês. Sem ofensas querida, mas vocês são bastantes previsíveis.

— Não me chame de querida. — me afasto o máximo possível dele.

Ele por outro lado me ignorar e continua falando.

— Em relação ao meu primo, ainda não fizemos nada com ele. Ainda.

— O que você quer?

— No momento? — ele parece refletir, e depois de um breve momento em silêncio ele estrala os dedos parecendo lembra de algo. — Tem algo que eu quero sim.

Ele olhar para mim, de princípio fico confusa mas depois entendi o que ele queria.

— O que é?

— Seus filhos.

— Meus filhos?!

— Sim, vou dar a educação devida a eles, e como órfãs, as crianças terão que ter um pai presente.

— Meus filhos já tem pai, e eu nunca, nunca! Vou dizer onde eles estão, eu prefiro morrer do quê entregar meus filhos a você. — apesar de estar com medo, digo determinada.

Ele começa a rir do nada.

— Engraçado você dizer isso, porque essas foram quase exatamente as mesmas palavras da freira.

De volta ao Convento Onde histórias criam vida. Descubra agora