O Segredo das Estrelas

Capítulo 15 | You're mine

Sentia como se a terra estivesse girando rapidamente, meu coração batia aceleradamente e minha respiração descompensada, olho para ele e com dificuldade o empurro.

—Como você? Não pode ser! Não, você não pode ser ele!—pisco repetidas vezes olhando em seus olhos que pareciam sinceros e desesperados, sinto meu rosto umedecer com as lágrimas e um nó se formar em minha garganta como se me impedisse de respirar.

—Que inferno, não sabia como contar, porra, odeio te ver chorar—ele me puxa e me abraça, sussurrando em meu ouvido o quanto havia me procurado. Me afasto de seus braços.

—Não, não pode ser—passo a mão nos cabelos nervosamente, olho para tudo ao meu redor menos para o seu rosto. —Então aquele dia, na sua luta, você...você já sabia quem eu era.—falo mais para mim do que para ele.

—Não, eu não sabia que era você Bird, eu nem te conhecia—ele fala tentando se aproximar de mim.

—Pare de me chamar assim!—falo com lágrimas nos olhos me afastando do seu toque.

—Clair, eu juro que não sabia quem era você, só sabia que você tinha algo que me deixava inquieto, seus olhos, seu jeito. Eu te procurei!

—Não!—minha voz saiu como um sussurro, meus olhos já estavam marejados. Viro-me querendo ir embora daquele lugar.

Em um movimento rápido ele segura em meus braços puxando-me contra o seu corpo fazendo-me olhar para os seus olhos.

—Olhe pra mim!—ele fala pausadamente fazendo-me arrepiar.—Eu sou ele, Bird!—ele rosna com o rosto próximo do meu.

Sinto como se não existisse mais nada, estou uma bagunça de sentimentos, quero chorar mas ao mesmo tempo me entregar sem forças em seus braços, quero sair de perto dele mas quero abraçá-lo. É como se tivesse perdida e ele fosse o caminho.

—Eu te procurei durante todos esses anos, eu procurei a mulher que eu havia me apaixonado desde a adolescência. A única mulher que não saia da minha cabeça uma única fodida noite, a única mulher que eu queria mais que tudo ao meu lado, a única que eu arriscaria tudo. Mas eu não podia inferno, você só tinha nove anos!

Ele esconde o rosto como se estivesse admitindo um segredo sujo. Ele não sabia, mas compartilhavamos do mesmo segredo.

—Eu também era apaixonada por você, eu nunca consegui me entregar a ninguém, nunca ninguém me fez sentir tanto com tão pouco. Mas e agora é certo?—falo com raiva e ele levanta a cabeça olhando no fundo dos meus olhos.

—Agora é o momento certo, e eu não vou perder mais tempo!

Ele agarra em minha cintura e me puxa fazendo meu corpo colidir fortemente com o seu.

—Seu bastardo arrog...—sou interrompida pela sua boca colada na minha com voracidade, Grant me empurra contra a grande janela de vidro enquanto seu beijo se torna urgente, despejando toda raiva e paixão de ambos.

—Senti falta da sua boca!

Ele me suspende fazendo-me enlaçar minhas pernas em sua cintura, seu membro duro encosta na minha barriga me deixando molhada, ele faz movimentos de sobe e desce em meu ventre e deixo escapar um gemido fazendo-o arrancar minha roupa me deixando apenas de calcinha, suas mãos se espalmam em minha bunda apertando-a. Retiro sua camisa e abro sua calça com rapidez.