Capítulo 25 | Please, no!

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Depois que eu, Liz e Elijah terminamos de comemorar sobre aquela surpresa que até então Liz estava nervosa para contar. Eu recebi uma ligação de Grant. Iríamos sair para almoçar em um restaurante que não ficava muito longe do local em que eu estava.

Grant também me contou na ligação que neste almoço iria me apresentar a uma pessoa. Ele falou pouco mas pelo jeito que ele falava eu conseguia perceber o quão importante parecia para ele.

Eu falei que terminaria de organizar algumas coisas com Liz e Elijah. Grant disse que iria me buscar e eu disse que não precisava, que eu iria encontrá-los lá. Ouvi quando ele bufou do outro lado da linha. Ele gostava de saber que eu estava segura com ele, e eu pensava que as vezes ele exagerava.

Eu lembrei da última vez em que ele e meu irmão discutiam sobre a minha segurança.

Ele havia se aproximado mais de Elijah, porém eles ainda tinham um pequena implicância em relação a mim. Meu irmão achava que Grant não era bom o bastante para mim e Grant achava que Elijah deveria cuidar apenas em como controlar as loucuras de Liz.

Meu irmão por muito tempo não conseguiu conviver comigo e agora parecia querer se redimir com o tempo perdido. Ele agia como um pai e irmão mais velho e no fundo eu gostava daquilo.

—E esse vai ser o lugar que iremos casar!—disse Elijah mostrando em seu celular a foto de um lugar que mais parecia uma praia paradisíaca.

—É tudo tão lindo!—Liz disse emocionada enquanto olhava para a foto.

—Sim, é maravilhosa!—disse com um sorriso no rosto.

Elijah nos mostrou o lugar que ele gostaria de casar e Liz chorou emocionada com toda a emoção que meu irmão falava sobre o casamento e o bebê.

—Eu quero que você seja a minha madrinha!—Disse Liz segurando minhas mãos.

—E eu não seria louca em recusar!—sorri para ela igualmente com os olhos marejados.

Conversamos mais um pouco sobre os preparativos do casamento, sobre o bebê e como ela precisava agir daqui pra frente. Embora minha amiga gostasse de fazer algumas coisas que agora poderia prejudicar o bebê, ela aceitou a mudança feliz pois sabia que seria para o bem dele ou dela.

Logo depois eu avisei para eles que precisaria ir, pois ainda iria me encontrar com Grant. Eles me abraçaram uma última vez e Liz agradeceu por tudo que eu já tinha feito por ela.

—Você me ajudou sempre que eu precisei Alice Cooper...—falei com a voz embargada de emoção e ela tinha seus olhos marejados com minhas palavras.—Eu sempre vou te ajudar!

Liz me puxou para um forte abraço e logo em seguida segurou em meu rosto.

—Eu sempre vou te ajudar também, Clair!—ela já falava como uma verdadeira mãe. E eu sentia orgulho da minha amiga.

Apertei no botão de descida do elevador e o esperei enquanto olhava novamente para o meu anel.

Rapidamente as portas do elevador se abriram e eu logo adentrei. E enquanto eu esperava sua descida eu olhei no meu relógio as horas, e vi que faltava alguns minutos para a hora que havia marcado com Grant. As portas do elevador se abriram e o hall iluminado apareceu a minha frente.

Quando sai do prédio, o sol brilhou em meu rosto e eu fechei os olhos olhando para cima e aproveitando aquela sensação, o clima estava agradável e tudo parecia no seu lugar.

Eu levantei minha mão para tentar chamar atenção de um táxi que vinha logo atrás de uma van.

Eu o vi diminuir a velocidade, assim como a van que estava a sua frente.

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