Laços.

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Júlio Narrando.


O domingo passou monótono e chato como todos os outros, na segunda acordei com mais mal humor do que nos outros dias e ainda tinha que aguentar uma prova de história na escola, na terça-feira sai duas horas mais cedo do trabalho pra resolver uma pendencia no banco e tive outra prova, só que dessa vez de matemática.

Na quarta-feira eu mesmo não estava me aguentando no meu humor.

Fazia dias que a Nanda não falava comigo e a Alice não mandou nenhuma mensagem, e eu também não mandei, decidi depois daquela mensagem na madrugada de domingo que se ela quisesse falar comigo, ela tinha que me chamar e ela não fez e eu também não.

Eu não sei se parte do meu mal humor era não ter falado com a Alice ou ser ignorado pela Nanda, mas alguma coisa estava me deixando muito irritado.

- O seu mal humor tá afetando o seu redor. – o Felipe reclamou. – até eu tô de mal humor ultimamente. – falou.

- Só cair fora. – rebati.

Ele fingiu que não ouviu e se jogou no meu sofá enquanto eu ia pra cozinha.

Tinha decidido que não ia na escola naquela quarta-feira. Não tinha paciência pra professor enchendo meu saco.

Duas batidas na porta e eu olhei pra trás pra ver quem era, a surpresa ficou estampada no rosto ao ver a ruiva parada no hall da minha casa.

- Podemos conversar? – perguntou.

Encarei ela dos pés a cabeça.

- Sim. – falei.

- Depois a gente troca ideia. Tô indo pra escola. – o Felipe avisou e eu acenei até ouvir a porta bater.

- Queria pedir desculpa por ter te falado aquelas coisas. – falou.

Acenei de qualquer jeito.

- De boa. – falei.

Ela entrou na cozinha.

- Me desculpa, eu não quis ser invasiva. – ela disse e amoleceu os ombros. – fiquei com vergonha de vim aqui antes depois da crise ridícula de ciúmes que eu dei.

- E me responder também não quis né? – dei de ombros. – entendi.

Sentei na mesa pra comer o pedaço de bolo que minha mãe tinha deixado pra eu comer.

A Nanda veio andando pela mesa e me empurrou pra dar espaço no meu colo.

- Vai ficar com essa carranca ai por quantos dias? – perguntou.

- Quantos dias eu quiser, a cara é minha. – falei.

E fui grosso de proposito.

- É mesmo Júlio? – ela perguntou.

- Sim, Nanda. – respondi no mesmo tom de voz que ela.

Ela levou uma mão até a minha nuca e colocou o meu boné pra trás.

- Com uma ajuda será que seu humor melhora? – perguntou.

Balancei a cabeça negativamente.

A Nanda sentou de frente pra mim e minhas mãos foram automaticamente pra sua cintura, seu rosto desceu pra ficar na altura do meu e ela me puxou pra um beijo cheio de desejo. Levei uma das minhas mãos até os cabelos da sua nuca e puxei o mesmo com certa força trazendo o seu rosto pro meu.

Conforme nosso beijo ia ficando mais rápido, eu ia me excitando e quando a mão da Nanda desceu pela minha barriga até o cos da minha calça, eu me levantei com ela no colo e empurrei as coisas da mesa a colocando sentada sobre a mesma, parei o beijo e desci beijando a parte da sua barriga que estava descoberta até a calça leggin, quando subi os beijos, puxei sua blusa pra cima tirando a mesma. Sua perna rodeou minha cintura e nós iniciamos um novo beijo com desejo.

A Dama e o VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora