Capítulo 10

7.5K 563 77
                                    


BH narrando:

Quando eu a vi, eu fiquei em transe. Era como se o mundo tivesse parado. Minha única reação foi a de abraça-la, a muito tempo eu esperava por isso.

Agora que eu já estava com ela , eu só queria leva-la o mais rápido possível para casa. Mas ela só queria ir com a tal da Amanda a mulher de DR e a que tirou ela de mim, eu não queria leva-la eu queria mata-la, mas como a Kemyly disse que só ia se ela fosse, eu assenti. Até porque tiro trocado não dói.

O porém, foi que no meio do caminho, o Lucas apareceu e deu um tiro nela. Eu matei o desgraçado, não porque ele atirou nela, mas porque ele ameaçou a morena e a mim.

A Kemyly estava desesperada, sua "amiga" tinha sido morta, então eu tive que praticamente arrasta-la de lá.

BH: Kemyly, se nós não formos, eles vão nos matar!

Ela olhou para trás e assentiu. Saímos de lá correndo, eu ia atrás dela e ela atrás de MM, mas quando chegamos mais na frente, percebemos que um grupo de vapores rivais vinham descendo.

MM: Vamos ter que nos separar!

BH: Tá ficando louco caralho?

MM: Eu vou levar os inimigos pra longe e tu foge com a garota pela mata, tu sabe onde fica os galpões?

BH: Sei.

MM: Então, é melhor vocês irem!

Sem que eu pudesse dizer mais nada, ele saiu de lá e eu corri com Kemyly Por outra rua. Comecei a ouvir barulho de disparo, mas ainda não vinha ninguém atrás de nós.

Continuei correndo pegado na mão dela até avistar o começo da mata e ela soltar minha mão.

Kemyly: Não dá... Não dá... - falou ofegante e colocando as mãos no joelho.

BH: Não da o que? Olha! Nós já estamos aqui.

Kemyly: Eu estou exausta! Meu corpo está todo dolorido! Eu não aguento! Bruno Henrique, eu não aguento!

Coloquei minhas mãos em seu rosto e olhei em seus olhos, eles estavam cheios de lágrimas, e o seu rosto todo molhado.

BH: Você consegue! Você já chegou até aqui!

Os tiros pareciam se aproximar, então eu peguei em sua mão e a puxei , entramos na mata e corremos mais ainda, eu estava armado, mas não podia arriscar.

Eu a empurrei pra de trás de uma árvore e voltei. Me escondi por trás de outra e mandei bala em uns ratos que vinham atrás de mim. Depois que todos caíram no chão, eu peguei o meu rádio:

Radinho On:

BH: Menor Porra!

Menor: Algum problema? Cadê vocês?

BH: Saímos da rota! Tou indo pro galpão!

Menor: E a morena?

BH: Tá comigo. Ela tá bem.

Menor: Beleza. Marca 20!

BH: Vinte porra? Tá ficando doido?

Menor: O galpão não é perto não porra! É o mais rápido!

BH: Que seja!

Radinho Off.

Desliguei o rádio e fui na direção dela. Ela estava chorando.

Selva De PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora