Capítulo 5

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Um mês depois...

Kemyly narrando:

Sei que meu bebê está perto de nascer, não sei quando, mas sei que logo o terei em meus braços. Eu estou muito feliz com a expectativa de sua chegada, mas eu queria não está aqui.

DR está muito diferente comigo. Ele não me deixa ir morar em outro lugar, eu até já discuti com ele, mas não fui muito longe, tive medo dele perder o controle.

Ah algumas semanas , eu tenho notado que Amanda está mais triste, eu até já vi manchas rochas em seus braços, mas ela disse que não eram nada e não quis comentar nada comigo.

A medida que o tempo passa , dúvidas pairam em minha cabeça.

💭Será que foi uma boa idéia ter vindo pra cá?
E se DR for pior que BH? O que vai acontecer comigo e com meu filho?💭

Eu tenho muito medo do que possa nos acontecer. Tenho medo de alguém machucar meu filho.

Aos poucos DR foi me proibindo de fazer determinadas coisas e hoje nem de casa eu saio mais.

Minha barriga está enorme! Meu bebê se meche cada vez mais, hoje quando meu bebê estava mais uma vez brincando, eu me lembrei da vez que eu coloquei a mão do BH sobre minha barriga quando ele estava se mechendo.

Como será da qui pra frente? Será que o meu bebê nunca vai conhecer o seu pai? Será que o BH pensa em nós? Em como estamos?

Lembro me de uma vez DR ter me falado que ele nem se quer fez esforços para vir atrás de mim e que falou que me mataria caso eu pise os pés novamente no Alemão.

Sinto muita falta de minhas primas, do Menor e até mesmo do BH... Pois é, eu ainda o amo.

Vocês já ouviram falar que coração não segue conselho? Então, o meu parece até que é surdo. Eu já tentei persuadi-lo a deixar de ama-lo, mas ele é muito teimoso.

                               ***

Amanda narrando:

A convivência com Darlysson está a cada dia mais difícil. Ele realmente mudou muito, eu não o reconheço mais. Ele deixou de ser carinhoso, amoroso, atencioso e passou a ser rude, arrogante e grosso.

Ele só me procura para fazer sexo, e isso me faz me sentir como se eu fosse um objeto. Eu queria que ele voltasse a ser o mesmo por quem me apaixonei, mas sinto que a cada dia o meu Darlysson morre mais.

Quando eu comentei com ele sobre a Kemyly, que ela precisava de ajuda, ele não ligou muito, só depois que descobriu quem ela era e que estava envolvida com o BH Foi que ele resolveu "ajuda-la."

Não demorou muito e foi ele quem deu a ideia da invasão, eu fiquei feliz, pensei que ele realmente quisesse ajuda-la, mas eu me enganei.

Darlysson só quer chantagear o BH. Ele mentiu pra ela quando disse que ele não fez nada para ir atrás dela e que não quer mais vê-la.

Ele me bate constantemente . Tento não preocupar a Kemyly, afinal, ela está grávida e não pode se estressar. Tenho que dá um jeito de tirar ela da qui antes que o bebê nasça.

O bebê dela não pode nacser aqui. Darlysson a mataria e machucaria muito o bebê. Do jeito que o Darlysson está, é até capaz que ele torture o bebê e mande fotos para o BH.

                                ***

Nesse momento , estou mais uma vez discutindo com Darlysson.

Amanda: Por favor Darlysson, deixa ela ir!

DR: Não! Veio porque quis, agora ela vai ficar aqui até ter aquele filhote do BH!

Amanda: Mas Darlysson! Deixa ela morar em uma casa que seja dela, deixa ela ter uma vida ao lado do filho dela!

DR: Chega Amanda! Cala a boca! Isso já está me estressando!

Amanda: O que você vai fazer quando a criança nascer?

DR: Não te interessa!

Amanda: Se eu soubesse que isso iria acontecer, eu nunca teria a ajudado a sair de lá! Sei que BH é um monstro, que já a machucou muito, mas eu acho que até ele tem jeito!

DR: O que você tá querendo dizer com isso? Que ele é melhor que eu? -diz segurando firme os meus pulsos.

Amanda: Para Darlysson... Tá me machucando! -meus pulsos já estavam muito dolorido, e com certeza iria ficar muito roxo.

DR: Me responde porra!

Amanda: Responder o que? Você mudou muito! Eu nem sei mas se ainda te amo!

Ele me deu um tapa no meu rosto e eu caí em cima do tapete chorando. A porta do quarto estava trancada, e DR estava parado encostado nela. Ele se aproxima de mim com uma expressão ilegível e se abaixou ao meu lado.

DR: Você pode até não me amar mais, mas você só me deixa quando morrer! Me entendeu? - falou segurando o meu queixo me fazendo olhar em seus olhos.

Eu só a senti com a cabeça. Não tinha mais voz para falar nada.

Ele se levantou e saiu do quarto sem nem olhar para mim e se foi, levando consigo a minha dignidade e o resto de esperança que eu tinha.

Selva De PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora