Kemyly narrando:O meu dia não está dos melhores. Acordei com umas pontadas no pé da barriga, meu bebê está muito inquieto e os meus pensamentos não saem do BH.
Toda vez que eu fecho os olhos, memórias de momentos bons ao seu lado invadem a minha cabeça. Eu sei que ele me fez mais mal do que bem, mas , aqueles simples gestos de carinho dele, despertou um amor em mim.
Eu sei que toda pessoa fria é resultado de alguma decepção, e eu queria saber o que o fez ficar assim. Será que foi por causa da morte dos pais? Ou será que houve mais coisas?
Me levantei , fiz minhas necessidades e desci para tomar o meu café da manhã. Quando cheguei na cozinha, apenas DR estava tomando o seu café.
Eu cheguei e não falei com ele. Já faz vários dias que não se falamos. Peguei um pedaço de bolo , um copo de suco e comecei a comer e com o passar dos minutos, noto que Amanda ainda não deu sinal de vida. Então eu quebro o gelo:
Kemyly: A Amanda não vem tomar café? - DR levanta a cabeça e me encara pela primeira vez desde que eu sentei a mesa.
DR: Não sei. - me responde seco.
Kemyly: Onde ela está?
DR: No quarto. - Ele se levanta como se minha presença o irrita-se, então se vira e caminha em direção a saída e eu me levanto também.
Kemyly: Ela está bem?
DR se vira e me encara. Seus olhos claros me penetraram como se fossem uma bala. Eu me encolho um pouco.
DR: Como? - fala como se não tivesse entendido, ou como se quisesse saber que tipo de bem eu estou falando.
Kemyly: Ela... Está doente?
DR: Não.
Com essas palavras, ele pega sua arma que estava em cima do sofá e se retira.
Eu subi para o meu quarto como faço todos os dias, mas hoje eu também estava inquieta, e desci antes mesmo do horário do almoço. Chegando lá em baixo, eu encontrei Amanda sentada na mesa tomando o seu café.
Eu fui até ela e me sentei em sua frente. Ela tinha uma expressão de choque no rosto ao me ver. Havia hematomas em seus braços e um arranhão em seu rosto. O arranhão não vai lhe deixar cicatriz, pelo menos não na pele, mas eu já não sei quanto ao seu coração.
Amanda: O que você faz aqui? Tá sentindo alguma coisa? -me pergunta com preocupação.
Kemyly: Não, eu estou bem. Senti umas pontadas no pé da barriga quando acordei, mas passou. Acho que era fome.
Ela me dá um sorriso e eu vejo ser verdadeiro. Mas algo ainda me preocupa.
Kemyly: O que aconteceu Amanda?
Amanda: nada. Estou bem. - Embora aquelas palavras não tenham me convencido, o que a entregou mesmo, foram suas lágrimas.
Kemyly: Oh Amanda! Pode contar comigo!
Amanda: Ele está me traindo... Ele não me ver mais como sua mulher...
Kemyly: Ei! Vai ficar tudo bem Ok? Eu vou cuidar de você!
Amanda:. Você é uma grande amiga!... E... O seu bebê? - diz enxugando umas lágrimas.
Kemyly: Como assim?
Amanda: Você sabe que já deve está entrando nos 9 meses, e que ele pode nacser a qualquer momento ja que você não fez nenhum pré-natal ,não é?
Kemyly: Sei... Eu queria está em casa.. na minha casa, você é uma grande amiga, me ajudou muito...
Amanda: Eu te entendo -falou me interrompendo- , mas o que eu quero dizer, é que o seu filho, não pode nascer aqui. Darlysson já está se mostrando ser pior que o BH, você tem que ir embora, fugir daqui!
Kemyly: Eu sei, mas como? Eu não posso mais nem sair de dentro dessa casa!
Amanda: Eu sei. Mas Olha, tem como , mas tem que ser hoje.
Kemyly: Do que você está falando?
Ela olha pra trás e depois olha pra mim. Eu sei que ela está com medo, e eu também estou. Então ela me puxa pelo braço e me leva até o meu quarto.
Nos sentamos na cama e ficamos bem próximas. Ela começa a falar por sussurros.
Amanda: Eu tenho família fora do Rio, se nós conseguirmos chegar no asfalto, nos estamos livres. -Ao ver o seu sorriso e o brilho no seu olhar ao falar em liberdade, eu não pude conter que um sorriso também se formasse em meus lábios.
Kemyly: Tá, mas como nós vamos chegar lá?
Amanda: Na troca de turno dos vapores! Quando dá o horário, eles vão embora, não esperam os outros chegarem, lógico que o Darlysson não sabe disso, então dá pra fugirmos nesse pequeno intervalo!
Kemyly: Então, tá. Como vamos fazer?
Amanda: Vamos fazer assim...
***
BH narrando:
Já estava tudo pronto, já era 3 da madrugada quando subimos rumo a Maré, em cerca de 40 minutos já estávamos todos lá. Deixamos os carros afastados cercando o Morro, e descemos com nossos armamentos.
Ficamos em pontos estratégicos observando a movimentação. Estava tudo muito parado, tinha uns vapores dormindo nas lajes, outros pontos sem ninguém, do jeito que era pra ser.
Menor: Então? Já estão todos aqui?
Sorriso: acho que não falta mais ninguém não.
Passei a vista pelos meus vapores, e eu sabia que alguns não iriam voltar.
Um vapor se aproximou de mim e me deu um toque. Eu me afastei dos demais e fui ver o que ele queria.
MM: Oh chefe! Vim da o papo pra tu sobre o Lucas.
BH: Solta a voz.
MM: O cara tá muito estranho, parece que está preocupado com a Maré, e tá afastado do grupo!
BH: Beleza, fica na cola dele que de hoje não passa! Esse filho da puta vai pagar pela traição!
MM: Já é!
BH: Fé aí.
MM: Fé - fizemos toque e ele voltou pro meio dos outros e eu voltei pro grupo também.
Sorriso: está tudo pronto. As armas já estão com os silenciadores.- fala ao me ver.
BH: Então, vamos acabar com eles?
Todos: Vamos! /Só se for agora!/ Ja é!/.
Separamos os grupos e assumimos os nossos postos. Foi só esperar um pouco e logo o primeiro já estava no chão, dando início a nossa invasão.
Gente, os capítulos estão demorando porque as aulas começaram, eu estou fazendo o 3º ano, e estudo no semi-integral, então eu passo o dia todo no colégio e só estou em casa a noite. Por favor, me compreendam !
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Selva De Pedra
Фанфіки⚠Livro adulto!⚠🔞 ●Continuação de Rio 30. ◆Kemyly foge do Alemão por causa de ameaças com um bebê no ventre, tendo como pai o dono do complexo. O problema é que ela vai buscar apoio no Morro da Maré, onde Darlysson (vulgo DR) é o dono e inimigo do B...