23º capítulo

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Depois de tantas risadas, tantos assuntos para por em dia... Ouvimos um barulho de um portão abrindo.  Com certeza eram o meu pai, minha irmã, minha governanta e o meu motorista que haviam chegado.                                Logo depois foi o barulho do portão batendo e logo o barulho de uma chave girando a maçaneta  da porta.                     -Albert.-logo vi a Maria Cecília correndo até ele e o abraçando, o mesmo a abraçou mais forte o suficiente para a  mesma gritar o obrigando a soltá-la.-Cunhadinho.-ela piscou pra ele.                                                      -Que história é essa, hein?-meu pai veio me abraçar. E ele apertava meu pescoço brincando...                                         -Nada, pai.-revirei os olhos.-Você conhece a Maria Cecília o suficiente para saber o quanto ela é dramática e adora colocar lenha na fogueira.              -Ah. Se bem conheço essa sua irmã danadinha...-Afonso Scott me deu um beijo em minha testa.-E você Albert?        Meu ex melhor amigo que agora nem sei mais o que é meu deu um pulo do sofá que estara sentado, disfarçando o nervosismo que o invadia.                                     -O que têm eu senhor Scott? Ah, bem... Eu estou bem, eu acho.-ele riu abafado, provocando um riso desesperado do meu pai.-Eu não falei algo de errado não né?-logo ouvi alguém cochichando em meus ouvidos com um tom preocupado.                                                    -Não, está tudo sob controle...-soltei uma piscadela pro garoto de cabelos maravilhos, que logo se sentiu mais aliviado.-E eu sei que vocês não foram só até uma lanchonete...-minha irmã assentiu.-E então... Conseguiram organizar algo do aniversário da Maria Cecília?                          
-Ei, Albert.-minha irmã chamou o cunhando, quer dizer. Sei lá... Ela só chamou ele e sorriu:-Gostaria de vim para o meu aniversário?                             -Mas é claro...-ele sorriu contente.            -Ei, Maria Cecília.-minha irmã se virou pro meu pai sorrindo.-Ainda faremos sua festa, mas pode ir chamando as pessoas para o próximo sábado. Nesse está complicado para o papai faltar a reunião, é muito importante...-minha irmã compreendeu, ou pelo menos fingiu...                                                                             Papai saiu falando ao telefone. Minha irmã mais nova bufou, e logo depois fingiu compreender mais uma vez...          -Ei, o Afonso irá fazer.-Tobias tentou animá-la, colocando seus cabelos loiros atrás de sua orelha.                                         -Eu sei, Tó. Mas papai trabalha demais da conta!-minha irmã reclamou.                Maria Cecília não sabe o que se diz...         -Pra te dar tudo do bom e do melhor...-Josete disse saindo da sala e se direcionando  a cozinha dando a maior bronca em minha irmã e dando de ombros...                                                         Logo voltamos a conversar, a rir e a Maria Cecília esqueceu que precisaria adiar a festa em questão de segundos...     -Você deveria chamar a Katllyn, Cecí. Ela está hospedada na casa do Albert!-sugeri e minha irmã fingiu conhecer.          -Eu acho que não me lembro...                   -Como assim não lembra? É aquela prima do Albert, que é coreana.                 -Deixa ela, Ana.-Albert reclamou á mim.-Saiba que ela tinha apenas seis anos quando a Kat veio para o Brasil e nenhuma de vocês duas a viram.             -Têm razão!

A menina que ele zuavaOnde histórias criam vida. Descubra agora