Ravena & Mutano

18

Dedico a todos que pediram por mais.

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O seu beijo tinha gosto de mel, a sua boca era inebriante esse beijo era perfeito, os lábios dela eram tão doces quanto gentis com certeza esse era o melhor beijo da minha vida, o mais incrível.

-Ra.- eu digo separando minimamente os meus lábios dos dela- você tem certeza disso?- ela apenas balança a cabeça e volta a me beijar.

Não sei ao certo quanto tempo ficamos ali ela com suas mãos em volta do meu pescoço e eu apertando sua cintura, por mais que eu quisesse descer a mão não me arriscaria tanto assim afinal não queria acordar desse sonho incrível.

Aos poucos Ravena nos separa e como se eu já não tivesse me surpreendido o bastante, ela estende suas mãos e seca minhas lágrimas.

-Eu não gosto de vê-lo chorar.- ela desliza sua mão pela minha face, fazendo eu sentir sua mão delicada escorregar pela minha bochecha, meu queixo e minha boca.

-Você é a única capaz de fazer isso.- ela me encara com os olhos tristes.

-Desculpe.- diz baixando a cabeça e antes que ela se afaste eu a puxo para um abraço.

-Não se preocupe, isso só acontece porque eu te amo.

-Eu..., eu...

-Não se precipite eu não vou obrigar você a dizer o mesmo, eu não me importo que você não me ame.

-Eu gosto de você.

-Isso é mais do que o suficiente vindo de você. - ela apenas dá um sorriso de canto e continua a me abraçar.

-Acho que eu preciso fazer uma sopa para você, não?

-Eu adoraria experimentar essa deliciosa sopa e saber a qualidade dos seus dotes culinários. - ela apenas ri e abraçados voltamos para a casa que estavamos antes.

***

-Isso está incrível violeta.

-É eu sei.

-E depois sou eu que não sou modesto hein- eu rio e ela me acompanha-  é tão bom ouvir você rir devia fazer isso mais vezes.

-Acho que não. - ela fala e volta a comer sua sopa.

-Ravena eu posso te fazer uma pergunta pessoal?

-Não sei, mas pergunte não te prometo responder.

-Sua mãe era tão linda quanto você?  - ela me olha atônica.

Provavelmente pensou que eu perguntaria algo de fato pessoal como as coisas relacionada a sua família,  o que era verdade, pois eu realmente iria fazer isso, mas mudei no último segundo porque percebi que isso estragaria esse clima leve que estava rolando entre a gente e que eu ainda não estava disposto a deixar que ele terminasse por isso perguntei a primeira coisa que passou pela minha cabeça.

-Ela era muito linda, mas não é como se fôssemos parecidas. É melhor você comer sua sopa antes que esfrie.

-Claro.

Terminamos o jantar e eu querendo bancar o cavalheiro lavo a louça, algo que não é do meu feitio, Ravena aproveita isso e diz que vai ir até um lago que é próximo a casa. Depois de terminar de limpar a casa vou procurar onde fica esse tal lago e confesso não é difícil de encontrar.

Entretanto o que eu encontro é de tirar o fôlego, Ravena está se deleitando com a água fria. Ela está tomando banho e eu me esforço o máximo para não ficar olhando esbabacado e voltar para casa, todavia meus pés não se mexem.

Eu sei o quanto é errado isso, não devia ficar olhando, mas... Mas ela tinha que ser tão linda? Para minha sorte ela está de costas e não consegue me ver,  tomando muita coragem eu levanto os pés e começo a andar de volta para casa antes que ela me veja e me corte em pedacinhos principalmente em certas partes, conhecendo bem ela isso não seria muito difícil de acontecer.

Espero que ela retorne e quando ela finalmente chega, finjo que nada aconteceu. Conversamos um pouco de coisas pouco pessoais como o tempo e quando coloco meus olhos na janela percebo que o céu já está escureceu.

-Acho que está na hora de irmos dormir.- ela olha para fora e confirma com a cabeça.

Vou até o quarto e pego um travesseiro e uma manta, ela apenas me observa sem dizer uma palavra enquanto eu me ajeito no sofá de madeira.

-Boa noite. -digo me embolando na manta e me arrumando para dormir, antes que ela vá para o quarto.

Ela para minha surpresa se aproxima de mim e diz boa noite me dando um beijo no canto da boca, então vai para o quarto.

Não sei quanto tempo passo me revirando naquele sofá duro, e quando finalmente estou quase pegando no sono lembro da visão que meus olhos puderam desfrutar mesmo que por poucos instantes e para completar a minha sina me recordo dos seus beijos em baixo da macieira.

Essa menina ainda vai acabar comigo.

Desisto de dormir e agora quem decide ir ao lago sou eu, talvez a água fria me ajude. Depois de um bom tempo lá volto para casa e para minha surpresa Ravena está de pé.

-Onde você estava?- me questiona enchendo um copo de água.

-No lago.

-O que você estava fazendo num lago a essa hora.

-Me refrescando.

-Humm.- ela não diz mais nada e volta para o quarto.

Agora com os pensamentos  mais calmos volto a me deitar. Esse dia vai ser marcado como um dos melhores da minha vida, estou quase pregando os olhos quando ouço Ravena chamar meu nome.

-Garfield?- sua voz parece receosa, abro os olhos e ela está a minha frente.

-Sim?

-Se você quiser pode dormir comigo- levanto sem deixar de encara-la nem se quer por um minuto, deixando que meu cérebro processe as palavras que acabei de ouvir .

-Você está falando sério?

-Apenas dormir.-ela sorri e volta para o quarto e eu vou ao seu encalço.

Sem sombra de dúvidas os dias em Azarath são únicos,  mal posso esperar por amanhã.

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Então espero que gostem, curtem, compartilhem, adicionem e votem. Beijos de luz!!!!

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