Ravena & Mutano

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Sei que devia ter sido postado ontem em comemoração ao dia do leitor, mas não deu tempo então vai hoje mesmo.

-O que você está fazendo?

-Eu?- sou pego por seus olhos abertos então logo me recomponho e saio de cima dela.

-Então...?

-Eu... Eu... Eu estava tentando baixar sua febre.

-Em cima de mim?

-Não foi bem assim...

-Não, aah quer saber não importa.- digo me afastando dela e indo para o mais lobge que o quarto me permite.

-Aí. -diz ela e na mesma hora volto a me aproximar.

-O que foi?

-Minha cabeça está explodindo de dor.
-Hmmm, eu não sei o que posso fazer para te ajudar aqui não tem nada.

-Claro que não,  agora é uma cidde fantasma desde o dia em que meu pai colocou os pés aqui.

Não digo nada, não há nada a dizer seu pai realmente fez isso.

-Sabe você não devia estar aqui- estou pronto para rebater então ela continua a falar e não me deixa interromper apenas com um olhar, com o passar dos anos fiquei bom em identificar seus olhares, principalmente os referentes a mim- assim não me veria nesse estado lastimável.

-Eu sinto muito.

-Só isso? Não vai ter mais um surto de rebeldia e querer saber o que está acontecendo?

-Eu realmente gostaria de saber o que está acontecendo,  principalmente porque a encontrei nesse estado tão...

-Frágil?

-Debilitado, debilitado fica melhor com a sua personalidade.

-Ora obrigada.

-Ah, eu eu queria pedir desculpas pelas palavras que disse mais cedo. Eu não queria ter dito aquilo falei de cabeça quente.

-Tudo bem, não é como se você tivesse mentido e além do mais quem devia pedir desculpas com certeza deveria ter cido eu afinal fui eu que provoquei aquela situação.

-Águas passadas.

-Me desculpe também,  eu não devia ter dito aquilo sobre seus pais.

-Não devia mesmo.

-É eu sei.

-Eu também não devia ter falado aquilo da sua mãe.

-Hmm, ela era uma boa mãe apesar dos pesares.

-Eles também eram bons pais.

-É eu sei.

-Sabe?

-Sei,  posso te contar um segredo?

-Acho, acho que sim.

-Eu sei tudo sobre a história de cada jovem titã.

-Sabe é? - a olho com descrença, a febre deve estar alta e ela delirando.

-Ei não me olhe assim,  não sou uma maluca que fugiu do hospício. Sim, sei a vida de cada um faz parte do meu trabalho.

-Como assim?

-Me diz quem reuniu os jovens titãs?

-Você.

-Mas antes eu investiguei a vida de cada um de vocês.

-Por quê?

-Faz parte do meu trabalho. -bufo de frustração.