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Posto próximo capítulo quando esse bater a meta de 30 votos hahaha

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Abro os olhos com uma dor enorme na cabeça, e ainda desnorteado sento me na minha cama.

-Ainda bem que você acordou já estava ficando preocupado.- ouço a voz de Cyborg e e olho para o lado, ele está sentado em uma cadeira qualquer que provavelmente surrupiou da sala, meio grogue fico a encara-lo.

-Minha cabeça...-coloco a mão nela e sinto que ela está latejando

-É Ravena falou o quê aconteceu um taco de beisebol né.- ele suspira descrente das palavrs que diz

-Eu...

-Olha na próxima vez que você for visitar o orfanato tome cuidado com as crianças.

-Eu não sei do que você está falando Cyborg.- ele me olha medindo o que eu disse como se a resposta fosse óbvia.

-O tempo que você sumiu, aliás sem me convidar e eu ainda vou cobrar isso, pra visitar a galerinha do orfanato.

-Continue por favor...

-Dãã esse tempinho sumido, sei lá pensei que você tinha feito alguma besteira, mas daí a Ravena falou que você podia estar lá e não é que estava mesmo?! Então tu foi jogar beisebol com os garotos de lá e bum te acertaram em cheio com taco de beisebol e cara eu queria muito ter visto essa cena, devia ter sido hilária.- ele sorri achando graça naquilo.

-Cyborg eu não me lembro de nada disso.

-Como assim?

-As últimas coisas que eu me lembro é da Estelar não deixando eu comer o restante do bolo e você concordando porque tinha que limpar a sala.

-Você está falando sério? - ele me olha agora com um olhar mais severo, diferente do que de um minuto atrás. -A galera precisa saber disso.

Ele sai pela porta dizendo que vai avisar o Robin que eu acordei. Ainda meio zonzo volto a colocar minha cabeça de volta no travesseiro, e tento me lembrar do que Cyborg contou todavia nada me vem na memória.

As últimas coisas que me lembro são exatamente o que disse ao Cyborg, por que eu não consigo me lembrar das coisas mais recentes que aconteceram comigo?

Não muito tempo depois Estelar aparece a minha porta com uma bandeja na mão e pergunta se pode entrar.

-Vejo que finalmente acordou.

-Sim.- digo e ela se senta ao pé da cama.

-Preparei algumas coisas para você comer deve estar faminto, não é mesmo?!- não preciso falar nada minha barriga fala por si só dando um estrondo alto.

-Fiz panquecas, aqui tem alguns frutas e eu também comprei uma torta de maça fresquinha na padaria que você adora.- diz ela me apontando um pedaço generoso de torta.

-Maça?- a olho com a testa franzida.

-Droga eu deveria ter comprado de banana né, mas lá só tinha de maça daí eu pensei...

-Eu gosto de maça- ela ainda me olha preocupada e eu reafirmo o que disse- maças me trazem lembranças boas- digo, mas quando as palavras saem da minha boca realmente fico sem entender o que eu mesmo disse, que lembranças maças poderiam me trazer?

-Jura? Porque se não quiser posso pedir para o Robin comprar outra torta.

-Não se preocupe e agora me passe essa bandeja, porque estou faminto.

Ela aguarda atenciosamente que eu como tudo o que tem na bandeja e beba todo o copo de suco para poder começar o interrogatório.

-Então o Cyborg veio com uma história bizarra dizendo que você não se lembra do...- fala ela de mansinho e eu logo a corto

-É verdade.- falo com a voz severa, mas não tão severa afinal de contas estou falando com a Estelar.

-Sério?-ainda pergunta meio em dúvida.

-Sim, eu realmente não consigo lembrar dos últimos acontecimentos da minha vida.

-Nossa esse garotinho deve ter te dado uma pancada forte mesmo.- fala sorrindo e sei que a possível tensão que poderia ter entre nós se esvai.

-Pois é.

-Hummm, eu acho que vou levar a bandeja pra cozinha.- diz levantando e a pegando.

-Tudo bem.-respondo

Antes que ela feche a porta me lembro de uma coisa.

-Estelar?

-Sim?

-Você conseguiu encontar a Ravena? O Cyborg disse que foi ela que deu a ideia de me procurar no orfanato.

-Ah sim, você acredita que ela havia me mandado uma mensagem e eu não tinha visto?!

-Sério?

-Pois é, parece que ela tinha ido não sei onde comprar um livro de magia ou algo assim.

-Ah.

Estelar fecha a porta e logo em seguida alguém a abre de novo. Robin entra, mas fica encostado perto da parede.

-Parece que todos resolveram me visitar!- exclamo.

Robin apenas dá um sorriso discreto, mais propriamente dito um puxar de lábios do que um sorriso, mas falando em Robin aquilo definitivamente é um sorriso.

-Não é que é mesmo?- responde com um leve humor na voz.

Eu sorrio e ele continua encostado na parede, parece que está pensando no que vai dizer.

-Soube que não se lembra dos últimos dias.

-Pois é.

-Eu falei com o médico que te examinou e ele disse que isso é decorrido da lesão que você tomou com o taco e tudo mais, mas ele me garantiu que logo em alguns dias as suas memórias vão voltar.

-Que bom eu já estava ficando preocupado.

-É bom ver que você acordou.

-Sim.

Ele continua em silêncio e como eu sei que Robin é de poucas palavras, sei também que ele está pensando em uma desculpa para sair e por isso eu mesmo o libero dizendo que estou exausto e que preciso dormir um pouco.

O que ele agradece, e logo se retira sem antes dizer que está feliz por eu ter acordo, tudo no estilo Robin é claro, do seu jeito sério sem mostrar muito êxito, mas que com o tempo que passámos a conviver com ele sabemos que está contente.

Sei que agora ninguém mais vai me visitar então aproveito para fazer o que disse ao Robin, deito de lado e quando estou quase fechando os olhos ouço alguém bater na porta e fico imaginando quem pode ser. Será que é o Cyborg de novo?

-Pode entrar.- digo com a voz embargada.

Para minha total supresa a pessoa que estava atrás da porta não era Cyborg, mas sim Ravena.

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Então espero que gostem, curtem, compartilhem, adicionem e votem. Beijos de luz!!!!

Segue lá no Instagram: Jenna Aramlis

Ravena & Mutano Onde histórias criam vida. Descubra agora