3. A Ressureição de Lázaro

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                    3 MESES DEPOIS

POV Dean

Estou dentro de um caixão de madeira vagabunda, me movimento até a minha bota, e tiro de lá uma faca que sempre carrego.
Começo a rasgar a madeira úmida e podre, até que sou sufocado por terras caindo dentro do meu rosto, começo a escavar e consigo tirar minhas mãos pra fora. Em seguida faço força para sair do túmulo.

Me levanto e olho ao redor, várias árvores estavam derrubadas em torno do meu túmulo.
Quem será que me trouxe de volta? E qual foi o preço? Logo meu peito se aperta só de pensar que Dakota ou Sam possam ter feito alguma loucura.
Começo a andar, tiro a blusa e amarro em minha cintura.
O solo estava quente, eu estava com bastante sede. Vou caminhando, pela estrada deserta, me sinto no deserto do Saara. Meu ombro ardia, pegava fogo na verdade, e formigava. Parecia estar em carne viva, decido ignorar a dor é continuar andando. Eu preciso comer alguma coisa, antes que desmaie de fome e sede.  E também, preciso de um carro para ir até a casa do Bobby.

Continuo andando até uma estrada deserta, até que vejo um pequeno mercadinho na beira da estrada. Acelero o passo em direção ao mesmo, ao entrar vejo que não tem nenhuma alma viva se quer no estabelecimento. Vou direto ao frezeer que continha água, pego umas seis garrafas de água e abro uma, bebo e derramo um pouco sobre o meu rosto.
Caminho até alguns prateleiras que tinham alguns salgadinhos, pego um e começo a comer.
Dean: Hmm! Delícia! - Digo, eu estava faminto.
Vou até o banheiro daquela espelunca. Olho no espelho. As cicatrizes no meu rosto sumiram. Levanto a minha blusa, nenhuma cicatriz e o cão do Inferno me rasgou todo. Eu estava sem reação, era tudo muito estranho. Levanto a manga do meu ombro que estava ardendo, olho no espelho. Era uma marca de mão. Uma marca de mão no meu ombro, quem será que fez isso?  Volto para a loja.

Começo a ouvir um ruído estridente que começou a aumentar freneticamente em um som agudo, meus ouvidos doíam. Corro para pegar um saco de sal, vou até a janela e tento colocar na mesma, mas o barulho é tão intenso que desisto e coloco as mãos no ouvido fechando meus olhos. O som é tão forte que as janelas do lugar quebram.

O som começa a diminuir, me levanto e vou até a caixa registradora a abro e pego os poucos dólares que estavam nela. Saio do lugar.
Vejo um Chevette. Vou até o mesmo, enrolo a jaqueta em minhas mãos e bato no vidro o quebrando e abrindo a porta. Faço ligação direta, e saio com o carro em direção a casa do Bobby.

Dakota do Sul - Casa do Bobby

Estaciono o carro no cemitério do Bobby, e me dirijo até a porta. Bato. Bobby atende.
Por um momento fico olhando pra ele fixo, solto um sorriso. Bobby me encarava com espanto.

Dean: Surpreso?- Pergunto sorrindo.
Bobby: Eu não... - Bobby Gagueja
Dean: Nem eu. - Começo a entrar. - Mas é verdade Bobby.
Bobby tenta me atacar com um faca de prata, seguro em seu braço e o viro de costas pra mim. Bobby acerta um cutuvelada em meu nariz, perco o equilíbrio e o solto.
Dean: Para Bobby! Sou eu! - Bobby corre em minha direção com a faca, pego a primeira coisa que vejo em minha direção para me defender, uma cadeira.
Dean: Oh, oh! Espera aí! Seu nome é Bobby Singer, virou caçador depois que sua mulher foi possuída. Você salvou a Dakota de um incendio quando ela era bebê e a criou como filha! - Digo me recordando da minha ruiva. - Você é a coisa mais próxima que tenho de um pai! - Grito as palavras com certo desespero e com receio. - Bobby, sou eu. - Finalizo.

Bobby para e abaixa a faca, e toca em meu ombro, não acreditando no que via. Sorrio tomando fôlego. Ele volta a me atacar, mais uma vez pego seu braço impedindo que  me acerte.
Dean: Não sou- Viro seu braço com a faca nas costas dele. - Não sou um metamorfo!
Bobby: Então é uma aparição! - Eu o empurro para frente o desarmando. Bobby estava em posição de ataque,e uma de minhas mãos faziam sinal para que ele ficasse afastado, e na outra eu estava com a faca.
Dean: Olha, se eu fosse um deles, eu faria isso, com a faca de prata? - Puxo um pouco mais a manga da minha camiseta para cima, aproximo a faca do meu braço, respiro fundo, e a pressiono contra a minha pele, a arrastando, fazendo um corte, o sangue escorre.

Dakota Winchester - De Volta A Estrada ll [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora