Capítulo 17

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-Boa noite. - Thiago disse tirando todo mundo do transe.

-Oi Clarinha, tudo bem? - Thais disse

-Tudo amiga e você? Sumiu, por onde você anda? – Clara

-É que lá em casa está tendo reforma e fica uma bagunça. – Thais

-Oi Rafa, tudo bem lindo? - Clara

-Oi... Oi Clara, tudo bom. - Disse. Eu sabia que ela me chamou de lindo para fazer ciúmes no Arthur. Não dei muito espaço para papo com ela.

-E você, eu não o conheço. - Clara olhando para o Thiago.

-Eu sou Thiago. Sou...-Thiago

-Ele é meu amigo. - Murillo disse interrompendo o Thiago.

Todo mundo falou com ela. Logico que ela ignorou o Arthur, depois se despediu e foi para outra mesa. Já mais tarde quando todos na choperia já estavam dançando, o Ricardo convidou a Thais para dançar e o convite foi aceito, em seguida a Pati puxou o Doug para dançar. Ficamos a mesa, Arthur, Murillo , Thiago e eu. Thiago perguntava quem era a Clara, e o Murillo logo passou todas as informações. Depois começou um troca- troca de casal, o Arthur dançou com a Pati, eu dancei com a Thais, e só os meninos se recusaram a dançar. Enquanto Arthur dançava com a Pati, eu vi a maior falta de vergonha na cara do mundo. Clara pediu licença para a Pati e puxou o Arthur para dançar. Ele se recusou no começo, mas depois cedeu. Eu parei de dançar, voltei para a mesa e fiquei olhando os dois. Quando ela tentou o beijar eu não aguentei.

-Clara licença... Arthur vamos embora agora! - Eu disse

-Vamos sim. –Arthur

-Mas já vão? – Clara

-Sim, nós já vamos. - Eu disse

-Rafinha, fica mais. Ta começando a ficar bom aqui. – Clara

-Eu sei muito bem o que ta ficando bom por aqui né Arthur? - Eu disse olhando para o Arthur – Disse o fuzilando com os olhos

-Hã? Como assim? - Clara

-Clara eu to com o Rafa. Eu vou embora com ele. – Arthur

-Você não pode ir depois? Fica aqui comigo. - Clara puxando o corpo do Arthur e alisando.

-É Arthur fica ai, mais tarde você vai... - Eu disse saindo.

-Rafa espera eu vou com você. - Arthur disse

-Arthur para que? Fica aqui comigo. - Clara

-Clara será que você não percebeu que eu não quero ficar aqui contigo. Eu dancei com você por educação. – Arthur - Rafa espera, por favor, Rafa.

-Eu to aqui te esperando - Eu parei quando ele pediu por favor

Voltamos para a mesa eu queria ir embora e todos fomos. No estacionamento...

-Tudo bem? - Ricardo

-Ta sim, mas... Esquece. - Eu disse

-O que vocês acham se formos a uma boate, ta cedo ainda, podemos ir dançar um pouco. - Thais.

-Eu topo demais – Thiago

-Demorou. Vamos logo então. – Ricardo

-Você quer ir? - Arthur perguntou abraçando minha cintura.

-Você que sabe mor.. Quer saber, vamos sim. - Eu disse

-Então ta certo vamos dançar. - Pati

Parecia que a noite reservava muito mais surpresas. Fomos a uma boate, já corria tudo bem até que...

-Ele não pode entrar! - Disse o porteiro apontando para Murillo

-Mas por quê? - Thiago.

-É Proibida a entrada de menores. – Porteiro

-Mas ele está me acompanhando. Eu sou maior. Ele vai entrar sim. – Thiago

- Ele não vai entrar - Porteiro disse afastando o Murillo.

-Você não encosta nele cara. - Thiago disse indo para cima do cara.

-Hey. Thiago. Para. Deixa que eu resolvo. - Arthur disse empurrando o Thiago - Cara, nós todos aqui somos maiores, somos todos responsáveis por ele. O pai dele sabe que ele esta aqui. Os irmãos dele estão aqui.

-Não posso permitir. Não é sobre responsabilidade, mas tem normas e leis. Se eu permitir a entrada dele, eu posso ser demitido. Um menor não tem entrada permitida em boates. Desculpa mas não é minha culpa. - Porteiro.

-Mas moço eu sou irmão dele, eu cuido dele. Eu tomo qualquer responsabilidade. -Eu disse

-Não posso mesmo desculpem. - Porteiro.

O Murillo estava se sentindo tão mal por isso. Estávamos saindo da entrada.

-Fala Marcão, trabalhando muito? – Disse uma voz que não me era estranha

-Como sempre - Porteiro.

-Ei... Espera... Rafa? - Guilherme disse colocando a mão no meu ombro.

-Opa, oi Guilherme. - Eu disse e em seguida o Arthur correu para o meu. Literalmente ele correu.

-E ai Arthur, beleza? Mas já estão indo embora? Ta cedo ainda – Guilherme

-E ai - Arthur se limitou a responder
-Não Guilherme, estávamos entrando, mas não vamos mais... - Eu disse

-Uai porque não? Vamos... Por minha conta. – Guilherme

-Não é isso, é que o meu irmão é menor ainda, e não o deixaram entrar. - Eu disse

-Patrão, são normas né. - Porteiro disse se defendendo

-Ele ta certo, não pode entrar mesmo, mas entrem ai. Marcão. Hoje pode viu. Só esse aqui. - Guilherme disse. - Então vamos?

-Vamos sim, quer dizer já estou dentro. - Ricardo disse entrando e segurando a cintura da Thais. - Ai cara sou Ricardo, e valeu ai.

Meu Pequeno Grande HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora