Capítulo 31

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Olá meus anjinhos.

Capítulo novinho em folha chegando.

Queria dizer também que estou muito feliz que estejam gostando, tenho percebido cada vez mais a chegada de novos leitores.

Obrigada de coração a quem tem lido, votado e comentado. Vocês são D+ 

Beijinhos e boa leitura!!!!


-Amor, essa piscina aqui limpinha, e essa casa aqui no meio do nada. Devia morar alguém aqui né?


-Sim, tem um caseiro que dorme aqui, mas ele ganhou uns dias de folga. - Arthur soltou um sorriso - Ontem quando eu e o Gustavo viemos aqui.

-Quem é que sabe que estamos aqui?

-Gustavo, Murillo, Ricardo e a Thais... Tem uma coisa que eu não te contei.

-O que Arthur?... Amor tu já viu que quando tu não erra na entrada tu erra na saída? -Eu disse rindo

-É que tipo, eu falei para o Gustavo que ele podia dormir lá em casa enquanto não estávamos lá.

-E?

-E é isso!

-E qual o problema uai?

-Sei lá, talvez você não gostasse.

-Amor, eles né... Ah não to a fim de falar da vida sexual de ninguém.

-Nem da nossa?

-Nem da nossa, não gosto de falar gosto de fazer.

Isso foi um convite prontamente aceito pelo Arthur, com um rápido movimento me virou de costa para ele me colocando no canto da piscina e penetrou em mim de uma forma brutal. Doeu muito e ele percebeu a minha dor, mesmo ele perdendo a ereção total ainda estava penetrado, ele colocou o queixo no meu ombro e perguntou.

- Te machuquei amor?

-Acho que não.

-Mas doeu! Então eu te machuquei

-Não amor, relaxa.

Ele beijou meu ombro e foi subindo até meu ouvido e tirou o pau de mim me fazendo sentir mais dor, dessa vez foi mais como um alivio, mas doeu.

-Que merda amor, eu te machuquei mesmo. Que porra. - Arthur disse socando a borda da piscina

-Você ta doido? Já disse que não me machucou.

-Rafa como... - Ele passou a mão no rosto - Rafael você está sangrando.

-Como assim? - Então eu olhei para baixo e tinha de fato um filete de sangue solto na água da piscina. Eu me senti tão constrangido na hora. - Calma amor, é normal!

-Normal? Aonde Rafael? Em que lugar é normal sangrar, eu sou um cavalo, eu não sei fazer nada direito. - Arthur disse saindo da piscina. - Você está sangrando. - Até parecia que ele ia chorar.

-Amor, calma, vem cá. - Eu o chamei, e ele se ajoelhou na beira da piscina, eu segurei o rosto dele. - Para com isso. Serio! Ta tranquilo acontece.

-Não Rafa, nunca aconteceu. Eu nunca quis te machucar. Vei eu te machuquei, tu ta sangrando. - Ele começou a chorar - Até um cavalo seria mais delicado do que eu.

-Não amor, pelo amor de Deus, não fala isso. - Eu disse saindo da piscina e sentando na borda de frente para ele que ainda estava ajoelhado. - Para com isso! Você queria me machucar?

-Não, lógico que não.

-Então pronto, passou, ta. Acabou esse assunto.

-Mas Rafa, nossa. Desculpa amor, serio. Eu nunca...

-Acabou amor. Chega! - Eu puxei o rosto dele e dei um beijo - Sabia que você é lindo assim chorando, parece um neném - Ele não falava nada, ficou calado me olhando - To com frio.

-Vamos entrar! Vem - Ele disse me pegando no colo.

-Amor me coloca no chão vai. - Eu disse sorrindo.

-Por quê?

-Você está molhado, eu também, depois você escorrega e a gente cai ai.

-Você acha que eu não tenho força para te carregar? É isso?

-Não amor, não disse isso não.

-Disse sim.

Ele me arrumou nos braços me apertou mais ao corpo dele e saiu correndo, subiu a escada e só parou depois de me deixar em cima da cama, onde ele me colocou com tanta delicadeza.

-Viu, não sou fraco.

-Eu não disse isso amor, para poxa. Deita aqui - Eu disse batendo a mão na cama - Vem, deixar eu cuidar de você.

-É porque eu não posso cuidar de você, já que sou quem te machuca.

-Para com isso! Já te pedi para esquecer esse assunto. Que saco.

-Ta doendo Rafa? Serio, fala para mim. Não minta.

-Arthur eu estou falando serio quando eu digo que é para parar com esse assunto.

-Amor - Ele disse caminhando até a cama e passando por cima - Eu não vou ficar tranquilo, eu só quero saber.

-Não ta doendo amor. Eu juro para você!

-Jura?

-Juro! - Eu o virei na cama, deitei sobre o seu peito e ele jogou o braço em volta de mim me aninhando ao corpo dele. - Eu te amo muito.

-Eu também te amo, e muito mais do que você possa imaginar. - Ele disse passando a mão sobre a minha que estava sobre a barriga dele alisando a aliança - Sabia que eu a tinha compro há muito tempo?

- Como assim amor?

-Eu as comprei com a intenção de te dar nos primeiros minutos do ano novo, mas ai aconteceu o que aconteceu com a Clara, você saiu daquela forma, e eu acabei não te dando.

-Nossa amor... Faz tempo mesmo.

-É, depois eu ia te dar quando voltássemos, mas ai chegamos aqui e mal tínhamos onde morar, aquela bagunça toda, e mais uma vez eu não te dei. Pensei que tudo estava certo para eu te dar quando íamos nos mudar lá para casa, você brigou comigo, saiu aquele dia daquele jeito. Ai depois Murillo no hospital, Clara descobriu tudo... E assim eu comecei a pensar que essa aliança estava com o capeta nela, porque eu não podia pensar em colocar ela na sua mão que algo ruim acontecia, até mesmo no dia que eu te dei ela aconteceu o que aconteceu. Mas o bom foi que tudo isso só empatou que eu a colocasse na sua mão, porém o nosso amor nunca saiu daqui - Ele disse pousando a mão sobre meu coração.

-E nunca vai sair amor. Mas pelo que eu me lembro, você tinha me dito que só ia me dar uma aliança quando fossemos nos casar... Isso é alguma indireta?

Meu Pequeno Grande HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora