Capítulo 28

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Já tava tarde, devia ser meia noite. Eu e o Arthur estávamos assistindo filme, quando o Murillo bateu na porta entrando.

-Posso sair com o Gustavo? - Murillo

-Aonde vocês vão? – Arthur

-Não sei, ele quer conversa só. Acho que não vamos demorar. – Murillo

-Pode ir, mas até duas horas da manhã eu te quero ali naquele quarto dormindo já. – Arthur

-Ta bom. Eu to indo já viu, ele ta aqui na porta, tchau. - Murillo disse saindo.

-Murillo volta aqui. Você tem dinheiro ai?

-Tenho não, mas... – Murillo

-Pega minha carteira ali em cima da mesa para mim - Arthur disse. Murillo pegou a carteira e levou para o Arthur - Eu não quero ninguém dizendo ai depois que tão lhe bancando. - Arthur deu o dinheiro para o Murillo que pegou a carteira levando para onde tinha a pego, Arthur se virou para mezinha de cabeceira e abriu a gaveta pegando algo - Aqui também. Sempre! Viu. - Arthur entregou duas camisinhas para o Murillo.

-Pelo amor de Deus, não vamos entrar nesse assunto agora. – Murillo

-Não vou entrar, mas tem que usar. - Murillo foi saindo - Murillo duas horas, não esqueça.

-Porque você tem camisinhas se você nunca se deu o trabalho de encapar o nosso coleguinha ai? - Eu disse apontando para baixo.

-Uai eu sempre tive. Você não tem?

-Arthur eu sei a importância da camisinha, mas você nunca usou comigo. Nunca! Então porque eu vou ter? Agora se você nunca usou comigo para que você tem?

-Olha.. Pode parar de deduzir coisas ai nessa sua cabeça. Essas camisinhas são daquela viajem que eu fiz, ta ai uai. Quer que eu jogue tudo fora? Eu jogo agora.

-Não só... Quer saber esquece isso, mas amor se liga, quando você passar pela porta tranca ela, você só fica aqui dentro pelado, sorte que você ta coberto, mas é constrangedor para qualquer pessoa, sei que tu não liga, mas eu não gosto já te falei.

-Ta bom, ta bom, eu vou trancar.

-Então pode ir trancar...

-Rafa, to na cama já, deitadinho, com o homem mais gostoso do mundo, você acha que eu vou me levantar para trancar uma porta?

-Arthur se eu levantar dessa cama, tu se prepara viu.

-Nossa eu to indo trancar já.

Ele levantou, trancou a porta, se jogou na cama caindo em cima de mim me beijando em seguida deu um sorrisinho que eu já conhecia.

-Então, eu tava pensando aqui. Já que nós nunca fizemos com camisinha, que tal... Quer experimentar? - Arthur

-Não sei. Não to muito afim hoje não.

-Você não ta afim, de me ter assim, juntinho de você, te beijando, dando prazer para você, te apertando, beijando sua nuca e te chamando de meu gostoso? Tem certeza que não ta afim?

-Não sei ainda estou em duvida... Falando assim parece ser muito prazeroso, mas não sei.

-E se eu te der uma provinha de como é, o que você acha?

Arthur começou a me beijar, no começo me forcei a não sentir nenhum tesão, mas quando ele começou a passar a barba pelo meu corpo não resisti, eu o virei na cama e me sentei em cima dele, peguei uma camisinha e enquanto a abria beijava a virilha dele, colocando as bolas dele na boca. Tirei a camisinha e comecei a colocar nele com a boca, eu fui desenrolado ela até o fim. Ele ia se levantar, mas eu o joguei na cama com força, o fazendo ficar deitado e penetrei o pau dele em mim. Eu coloquei as mãos por cima do peito dele, me apoiando e comecei a subir descer em sua pica, ele mordia os lábios e me olhava, tentava segurar minha cintura, mas eu não deixava. Eu conduzi todo sexo, ele só fazia o que eu deixava. Eu o mandei segurar meu pau e bater punheta e ele me obedeceu, ele começou a soltar gemidos mais fortes e eu soube que ele ia gozar, ele perdeu o ritmo da punheta e gozou, eu esperei ser preenchido por seu esperma, mas nada, só ai que me lembrei que ele estava com camisinha, porem eu não estava e gozei na barriga dele em seguida eu deitei sobre ele sussurrando no ouvido dele.

-Camisinha nunca mais!

Eu dei um beijo nele, ficamos um tempo rindo da situação. Eu me levantei e ele veio atrás, no banheiro ele tirou a camisinha, e eu vi toda aquela goza indo embora. Eu pensei que desperdício... Tomamos um banho rápido e voltamos para cama, eu tinha breves cochilos, mas o Arthur não, ele só iria dormi depois que o Murillo chegasse em casa. Faltava quinze para as duas quando o Murillo chegou, bateu na porta.

-Cheguei viu. - Murillo falou do outro lado da porta

-Pera ai. - Arthur se levantou vestiu uma cueca e abriu a porta – Hum - Ele pegou o braço do Murillo olhou as horas no relógio no pulso - É chegou a tempo, mas agora pode ir dormi.

-Aqui, sobrou dinheiro. - Murillo tirando o dinheiro do bolso

-Guarda, para quando tu precisar. - Arthur

-Ta, obrigado. Boa noite.

Arthur fechou a porta, tirou a cueca e se deitou. Dessa vez ele dormiu. No outro dia eu acordei com meu celular. Não estava cedo, eram dez horas da manhã. Arthur não estava ao meu lado. O celular ainda tocava, eu olhei era a Thais.

-O que é?

-Bom dia né, vamos acordar. Sua casa esta cheia de visitas. – Thais

-Thais você não é visita, tu é um encosto.

-Não estou falando de mim não viu. Mãe do Murillo ta aqui.

-QUEM?

-É isso ai mesmo. Eu estava começando achar que eles eram filhos de chocadeira - Ela riu, e em seguida ouvi alguns gritos. - Desculpa Pati, estava brincando né.

-Meu Deus. Tu não tem amor por ninguém não né... Enfim vou tomar um banho e já saio.

Meu Pequeno Grande HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora