4. Ele é... Espere, Will!?

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Will

Hmm... Ah... Nh... Caralho... — minhas mãos amassavam a coberta já toda bagunçada, metade dela estava no chão.

A cama tremia com o movimento de Cal sobre meu corpo, ele me fodia impiedosamente. Não sei de onde estava tirando forças para manter meus joelhos firmes em cima do colchão, meu corpo era quase arremessado para frente a cada movimento.

Ah... Que paraíso, Cal fazia bastante jus ao seu apelido.

Uma noite com o Tora não era para qualquer um.

— Porra Will... — ele mordeu meu pescoço, suas mãos descendo por meu corpo e logo estapeando minhas coxas, me fazendo arfar. — você é tão gostoso...

Suas mãos eram tão deliciosas sobre meu corpo, os dedos grossos e longos sabiam exatamente aonde tocar, sua boca carnuda e quente parecia soprar fogo em minha pele pálida, e sua voz, tão rouca e sexy, porra, eu ficava duro só de olhar para ele.

E pelo visto era uma sensação correspondida.

Sentia que explodiria cada vez que ele me acariciava, sussurrava contra meu ouvido. Ele me virou, esticando minha perna ao máximo, sem sair de mim, me deitou de frente para si. Minhas costas foram enterradas no meio da cama já sem nenhum travesseiro e o lençol de elástico solto numa das pontas. Cobertor, edredom, tudo estava no chão, junto a nossas roupas.

Porra, que homem.

Porém um barulho me incomoda é logo vejo meu celular vibrar loucamente em cima do criado-mudo. É sério isso? Quem iria me ligar quase meia noite?

Cal havia desacelerado o movimento, agora saia e entrava lentamente, se enterrando todo — acredite, não era nada pequeno — e recuando, sua testa estava suada, o rastafari de seu cabelo todo para trás, podia ver cada músculo de seu corpo achocolatado brilhando pela fina camada de suor que o cobria.

Aquele homem não podia ser real.

Relutante estico o braço, sem vontade nenhuma de atender, aquilo estava tão bom... Porém ao ver o nome de Flinn na tela rapidamente atendi a ligação, podia ser uma emergência!

Cal ergueu uma sobrancelha, suas mãos estavam agarradas as moças coxas que transbordavam por seus dedos, ele parou o movimento quando estava totalmente enterrado em mim, murmurando um "quem é?" em um tom frustrado.

Abanei a mão, me concentrando na voz de Flinn no outro lado dá linha, ele parecia irritado. Nenhuma novidade!

— O que foi cara? — minha voz saiu mais fraca que o normal, porra, eu ainda estava de pau duro, e com Cal em cima de mim!

Aquele... Aquele... Ele me roubou e ainda está me manipulando! Eu vou matar ele! Vou raspar cada tatuagem daquele monte de... De...

— Ah Flinn, acalma o fogo desse rabo que nem xingar você sabe, okay?

Ao ouvir o nome de Flinn a expressão de Cal mudou, ele abriu um meio sorriso, seus dentes branquíssima se destacavam em seus lábios cheios e escuros.

Eu estava mandando Flinn se acalmar ao telefone, quando Cal se retirou lentamente de mim e, repentinamente, penetrou novamente de uma vez só.

Filho da puta.

Eu gemi alto, surpreso e fodidamente excitado, ele havia acertado diretamente em minha próstata.

Fiquei tão inebriado que não conseguia ouvir o que Flinn tagarelava ao telefone, pois Cal continuava indo e vindo, agora mais rápido, bem fundo, me fazendo ter espasmos e me arquear.

— Eu... F... — tentava falar sem gemer, minha voz apenas saia cortada e fraca. — você... L...Liga depois...

AAAAHHHHH!!! VOCÊ TÁ TREPANDO SEU PUTO!? ECAAAA, EU NÃO QUERO TE IMAGINAR ASSIM, POR QUE ATENDEU!?

— Ah vai se foder...— digo num fôlego só, minha mãos tremendo, mal conseguia segurar o celular.

Quem tá se fodendo aqui não sou eu! Tchau, cuidado com as DST's.

Ele riu e desligou, o celular caiu de minha mão e Cal, que até então estava rindo do meu rosto desesperado e me dando estocadas curtas e profundas, sorriu cheio de malícia.

Essa foi a primeira vez que alguém atendeu o telefone quando está transando comigo. — ele disse com a voz um tanto irônica, porém ainda carregada de safadeza.


— Isso é bom ou ruim? — levo minhas mãos a suas costas, me agarrando firme a elas, erguendo o corpo e encostando o peito ao dele.

— Ruim. Significa que está conseguindo pensar ainda... Tsk. Acho que preciso dar um jeito nisso. — ele estapeou firme uma de minhas nádegas, me arrancando um gemido um tanto fino, surpreso.

— Precisa mesmo — rio e Cal morde os lábios quando meu corpo vibra ao redor de seu pau. — alguém disse mais cedo que iria me arrebentar... Por que ainda estou sentindo minhas pernas?

Ele ergueu umas sobrancelhas, seus olhos redondos e escuros pareceram ainda mais pretos quando se afundaram em meu corpo. Ele escorregou a boca gostosa em meu pescoço, apenas roçando no mesmo, ao chegar a minha orelha, lambeu lentamente o lóbulo, mordendo em seguida e me tirando de órbita ao murmurar:

— Até o final da noite, prometo que não vai lembrar nem de seu nome, baby.

Oh. Caralho.

Como eu sou louco por esse homem!

ARRASTE-ME

I. O rapaz na imagem é o modelo Lucky Blue Smith, porém ele não possui nenhuma relação com a história, apenas se assemelha a aparência que imaginei para o Will.

II. Apenas queria mostrar um pouco do Will nesse capítulo já que ele é o melhor amigo do Flinn e seria bom que vocês entendessem a relação deles antes dá história avançar!

Muito obrigada por lerem!

Arraste-meOnde histórias criam vida. Descubra agora