I. Foco na mídia...
II. Escrevi o capítulo ao som de TiO do Zayn Malik, sugiro que façam o mesmo, as coisas vão ficar mais... Intensas. E trilha sonora é tudo!
III. Quem está acompanhando, volte ao capítulo 2, substituí a pessoa que representa o Flinn na história, e acho que aquele ator caiu muito bem.
▪ ARRASTE-ME ▪
- Não devíamos estar aqui... - falei apreensivo.
- Relaxe Pan. - Max estava de cócoras no chão, suas mãos tatuadas puxaram uma das barras de ferro do portão velho, abrindo uma passagem e ele se enfiou na mesma, passando para o outro lado do prédio abandonado.
- Alguém pode nos pegar! - digo alarmado, nervoso, oh droga, por que o deixei me trazer aqui mesmo?
- Essa é a graça goiabinha. - ele me provocou com um sorriso cínico.
- Não me chame assim! - reclamo, meus lábios se encolhendo e apertando.
- Vem logo!
Olho ao redor, ainda nervoso, não havia ninguém a vista, a rua era praticamente abandonada, haviam poucas casas com luz e a maioria dos postes não funcionavam.
Respirei fundo e me abaixei, passando pela abertura que Max havia feito. O D'Angelo sorri, esticando o braço e agarrando minha mão, me puxando consigo pelo lugar escuro.
Acho que a construção havia sido largada pela metade, o prédio era alto, porém ainda de concreto e metal, não havia sido revestido, pintado ou qualquer coisa do gênero. As paredes antes cinza eram completamente pichadas e grafitadas. O mato já havia tomado conta e subia por uma grande parte do prédio.
Não sei como, mas estava enxergando algo no meio daquele breu, eu teria caído muitas vezes aos tropeços se Max não houvesse me segurado e guiado. Subimos vários lances de escada, a cada andar eu podia ver as luzes aumentando, vários pontinhos pequenininhos. Pelo visto Max gostava de lugares altos...
- É aqui. - sua voz rouca chegou aos meus ouvidos.
Havíamos parado de subir, ao que me parecia, apenas mais um lance e chegaríamos ao terraço, porém esse não parecia o objetivo dele.
- Aonde nos est-...
- Shh...! - senti seus dedos sobre meus lábios. - discreto, não queremos espantá-los.
Fico bem como com sua atitude. Espantar quem?
Max aperta minha mão e continua a me guiar no escuro, entramos no que parecia um corredor, seguido de uma sala ampla. Vejo seus dentes brancos e perfeitos aparecerem no escuro quando sorri, ele bate levemente as mãos tatuadas e vejo uma luz.
Não acredito.
Centenas, ou milhares, mão sei, diversos vagalumes preenchiam o local, piscando de uma ponta a outra, um verdadeiro espetáculo.
- Vagalumes. - murmuro, completamente encantado. - É... Como olhar para um céu cheio de estrelas. - não conseguia desviar o olhar, nunca havia visto algo tão lindo, tão perto de mim.
- Sim. - em algum lugar, consegui ouvir a voz de Max, que estava cada vez mais próximo a mim. - mas este céu é só nosso.
Nosso.
Desvio os olhos daquele presente dá natureza para o garoto rabiscado que havia me levado ali e, em segundos, ele fez o mesmo, a forma como as luzinhas dos vagalumes refletiam em seus olhos azuis era tão bonita. Podia ver que ele encarava meu rosto, mais específicamente meus lábios. Sua boca brilhou quando umedeceu os mesmos com a língua.
Max estava tão bonito, tão terrivelmente lindo, cada tatuagem, cada traço, cada fio de cabelo parecia ser ressaltado naquela luz fraca, eu não conseguia acreditar o quando ele parecia ainda mais atraente a cada minuto que passávamos juntos.
Minha respiração estava descompassada, estávamos nos encarando a tempo demais, aquilo me deixava sem graça e mesmo com minha língua ferina eu não conseguia pensar em nada para falar, nem uma piada, uma reclamação.
Nada.Finalmente os olhos de Max recaíram diretamente sobre os meus.
Tão azuis.
Seus dedos longos e tatuados deslizaram suavemente por minha bochecha quente, prendi a respiração com a proximidade. Estava me lembrando o que havíamos feito na noite anterior.
Ainda não acreditava que havia o beijado.
E agora estava acontecendo novamente.
Ele escorregou a mão grossas de meu rosto a minha nuca, agarrando firme meu cabelo e, diferente do beijo inocente e carinhoso que havíamos dado na noite anterior, esse foi cheio de vontade, sentia a pressão firme que fazia em meus lábios e o calor de seu corpo a medida que ele avançava e eu recuava alguns passos para trás.
Minhas costas se esbarraram numa das paredes, os vagalumes se agitam, se afastando em ondas brilhantes e desordenadas.
A outra mão de Max desce para minha cintura e a apertar firme, ofeg contra sua boca, ele morde meus lábios e desce a mão e eminha nuca para minha coxa.
O que estou deixando ele fazer?
Ele em ergue facilmente, estou sendo imprensado contra a parede enquanto ele se encaixa entre minhas pernas e aperta firme seus dedos em minhas coxas.
- Max... - tento respirar.
- Você é tão sexy, Flinn. - sua boca macia escorrega da minha para beijar meu rosto com adoração e morder meu lóbulo.
Sua voz é tão rouca, seu toque é tão firme. Estávamos num momento tão... Fofo, como viemos parar nisso?
- Max, não posso.
No mesmo segundo, suas mãos pararam de me tocar e tornou a me olhar.
- Tudo bem. - com cuidado ele me desceu ao chão e afastou alguns fios de meus olhos. - mas vai ter volta, Pan. - sorriu malicioso.
Eu corei em tantos tons de vermelho que faria o veja a qualquer macieira. Dou uma tapa em seu peito ele ele ri, segurando minhas mãos e beijando as costas das mesmas.
- Não se preocupe anjo, eu não ia tão longe, bom... - ainda com minhas mãos rentes aos seus lábios me encarou. - não hoje.
- Você é um pervertido.
- Você adora isso em mim. - deu uma tapa em minha bunda e eu ofeguei.
- Max! - meu rosto estava vermelho novamente.
- Não resisti. - ergueu as mãos para cima e riu. - então, o que achou?
- Do que?
- Do seu primeiro pequeno delito, invasão a propriedade privada. Como estudante de direito achei que soubesse. - ele sorria de forma convencida.
Eu olhei pelas paredes riscadas de tinta e iluminadas por vagalumes, a cidade pelas paredes abertas.
- Me sinto vivo.
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Arraste-me
Teen FictionISSO NÃO É UM ROMANCE. Max era sinônimo de encrenca. E eu, é claro, tinha que me apaixonar. "- Alguém cai nas suas cantadas? - Até hoje elas nunca falharam, ruivinho."