Capítulo Nove - Sem Sair Do Lugar

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Acordei no dia seguinte e o Lucas não estava mais ao meu lado. Levantei com dificuldade e fui fazer minha higiene. Quando terminei, fui conferir o e-mail. Nada de novo.
Lucas entrou no mesmo instante que eu guardei o celular.

— Já ia acorda você. Vamos sair daqui a pouco.

— Vou arrumar minhas coisas.

— Vai mesmo insistir em procurar aqueles caras?

— Não quero brigar, Lucas.

— Eu também não quero, mas ainda não consigo acreditar que você vai fazer uma coisa tão perigosa.

— Não vou me arriscar.

— Então me prometa que se as coisas ficarem ainda mais perigosas você vai procurar a policia.

— Prometo.

— De verdade? Ou só está falando isso para que eu pare de ter encher?

— As duais coisas. –ri.

— Entendi o recado. –disse me abraçando por trás e beijando no meu pescoço. - Te amo.

— Também te amo.

Terminei de arrumar as minhas coisas e desce com o Lucas.

Dias Depois...


Um dia antes de voltar para o trabalho, eu já estava em casa outra vez. Eu tinha tentado de todas as maneiras encontrar as pessoas de máscaras, mas não tinha saído do lugar. Só quando cheguei no apartamento que percebi a pista que estava deixando passar: eles tinham me dado o endereço para encontrá-los e seria lá que eu encontraria alguma coisa. Sem nem ao menos pensar duas vezes, peguei a minha bolsa, tranquei a porta, peguei um táxi e fui até o local do endereço.

— A senhora tem certeza que é aqui? –perguntou o taxista vendo uma casa aparentemente abandonada, mas não era a mesma da festa.

— Tenho sim. –falei não muito convencida. — Obrigada. -falei pagando a corrida.

— Quer que eu a espere?

— Não precisa, muito obrigada.

Sai do táxi e segui para dentro da casa. Logo estava sozinha naquele lugar deserto me perguntando se seria ali que eu morreria, mas não havia sinal de pessoas por ali.

. . .


Estava quase escurecendo quando desisti de procurar por algumas pista.
Fiquei horas naquele lugar e não tinha conseguido nada.

— Acho que estou sendo feita de idiota. –falei dando uma olhada ao meu redor mais uma vez. — Como posso encontrá-los se nem ao menos tenho por onde começar? –falei pra mim mesma.

Depois de uma última olhada com mais atenção, vi um livro jogado no conto. Fui até lá, peguei o livro, o inspecionei, mas não tinha nada de anormal.

— Por que tão complicado? –eu já estava me irritado. — Não podem simplesmente me dar um código? Seria mais prático.

Guardei o livro na bolsa, saí da casa e andei até encontrar um ponto de ónibus.
Quando cheguei em casa, eu estava cansada demais para continuar procurando alguma coisa de importante naquele livro.

Desaparecidos - Decifre Ou MorraOnde histórias criam vida. Descubra agora