Sexta feira – 04/01 (Parte I)
Rebecca passou todo período da manhã com o coração pesado. Leu diversas vezes a Ordem Judicial de Afastamento, repetiu em voz alta as consequências do não cumprimento dela. Durante toda manhã tentou contato com Vicky através de ligações telefônicas e mensagens de texto via celular.
Após o fim do expediente de trabalho, foi direto para o apartamento de Vicky. Tocou insistentemente o interfone e ligou diversas vezes, sem obter respostas. Rebecca temia entrar no apartamento e dar de cara com o apartamento vazio ou pior encontrar a mãe de Vicky, que parece sempre saber onde todos estão.
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Olhou para sacada avistou Vicky, Rebecca subiu apressadamente as escadas. Enquanto Vicky escovou os dentes.
Rebecca parou diante da porta e esperou por Vicky.
– Oi, não esperava que viesse. Disse Vicky a certa distancia.
– Eu disse que viria toda sexta-feira. E também não recebi noticias suas o dia inteiro.
– Minha querida mãe me deu uma copia, tenho que manter cem metros de distancia.
Rebecca insinuante.
– Será que estamos a cem metros de distancia?
Vicky esboçou um sorriso.
– Não sei, acho que pode dar mais um passo, em minha direção.
Rebecca sorriu insinuante.
– Cem metros, igual à saudade (Becca deu um passo na direção de Vicky), preocupação (a cada passo que dava Becca se livrava de uma peça de roupas), parou diante de Vicky completamente nua.
Vicky ficou corada.
– Não é justo. Tu não podes ficar aqui. Está violando uma Ordem judicial.
Rebecca sorriu.
– Então me prende. Uniu as mãos na frente de Vicky.
Vicky sorriu.
– Tu és mesmo louca.
Vicky não resistiu aos encantos de Becca. E após namorarem por um longo tempo, Becca deitou no braço de Vicky.
– Quer ouvi meu coração que está mais acelerado do que de costume. Disse Vicky graciosamente.
– Deixa eu ouvir o que ele diz. Rebecca se aninhou sobre vicky.
– O que ele diz...parece que meu coração só sabe conversar contigo.
Rebecca sorriu.
– Ele diz....Desculpe ele pediu sigilo.
Vicky sorriu.
– Tudo bem, eu sei por que ele está acelerado.
– Só falta dizer que a culpa é minha.
– Não totalmente. Minha mãe veio aqui hoje.
– Verdade! O que ela queria?
Por alguns instantes o silencio imperou.