Vicky acordou sobressaltada, procurou a origem de um barulho insistente vindo da área social. Amedrontada pegou uma vassoura abriu a porta com cuidado. Ao abrir um dos armários antigos uma enorme borboleta escura voou para longe.
Rebecca ficou parada observando com curiosidade aquele amontoado de móveis antigos, Vicky parada com uma vassoura, Rebecca caiu na risada.
– Bom dia!
Vicky se assustou.
– Bom dia.
Rebecca espreguiçou.
– Acordou cedo está tudo bem?
– Sim. Ouvi um barulho.
– E o que era?
– Uma borboleta enorme escura, sinal de mal pressagio. Sinal de problemas.
Rebecca sorriu.
– Sinal de bagunça. Você é muito supersticiosa. De onde veio tudo isto?
Vicky saiu apressadamente fechou a porta, lavou as mãos na pia da cozinha. Vicky desconversou.
Rebecca insistiu.
– Não quer falar?
Vicky novamente desconversou.
– Eu estou com sono. Que horas são?
Rebecca gentilmente tocou em seus ombros.
– 7horas e 13 minutos. Rebecca segurou firme na mão de Vicky e correu puxando-a pela mão até o quarto. – Corre se não você derrete está muito cedo, (risos).
Vicky sorriu.
– Acho que está de madrugada.
Vicky se jogou na cama e segundos depois adormeceu. Rebecca pensou na mobília antiga que acabara de ver. Ficou um tempo afagando os cabelos de Vicky. Depois a curiosidade falou mais alto ela saiu sorrateiramente da cama e foi até a área social, se esforçou para entrar acabou arranhando o braço e desistiu.
Rebecca preparou a mesa café da manhã na sacada. Foi à padaria comprou pães e um jornal. Sentou-se confortavelmente, passou as paginas do jornal se lamentando em voz alta, o fato de virar um hábito tomar café da manhã sozinha. Vicky acordou tomou banho e foi até a sacada com os cabelos molhados.
– Devia secar melhor os cabelos, molhou toda minha blusa.
Vicky bocejou.
– Ao abrir o chuveiro percebi que ainda estava dormindo. Acho que se eu tivesse uma namorada atenciosa. Disse graciosamente sorrindo.
Rebecca sorriu.
– Eu entendi, vou buscar uma toalha para secar seus cabelos.
