Capítulo 7

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*hieri

meu pai tinha ligado, em um dia que podia ser tudo de bom ele me liga, eu com certeza nunca teria paz, nem nunca poderia fingir que meu passado não existia. resolvi ignorar mais isso só fez ele me bombardear com mensagens de textos. ele queria minha ajuda de novo com seus negócios, prometi pra mim mesma que não faria mais isso.

*lembranças do passado.

meu pai sempre quis um filho homem, mais eu nasci, o que acabou com as esperanças dele, eu não queria ver meu pai triste então pedi como eu poderia ajudar e ele disse que eu só poderia ajudar se fosse um menino.

- eu queria um homem pra me ajudar em meus trabalhos - fala pra mim sem ter noção de que isso me machucou muito.

-mais pai eu também posso te ajudar - eu só queria que meu pai me amasse.

- se você ama mesmo o papai tem que fazer tudo o que eu mandar, escutou Hieri? - balanço a cabeça confirmando que sim, eu realmente queria me sentir amada por ele.

depois desse dia ele começou a me levar ao seu trabalho. não era um trabalho comum para se levar uma criança de seis anos de idade, ele trabalhava como um cobrador, mais não um cobrador qualquer, ele não ia na casa dessas pessoas para receber dinheiro mais sim vidas. as vezes essas pessoas sabiam se esconder muito bem, era ai que eu entrava, eu simplesmente era muito boa encontrando pessoas, tanto que com meus doze anos não tinha ninguém que conseguia se esconder de mim. não pensem mal de mim essas pessoas que eu caçava não eram os melhores exemplos de seres humanos, todos eram mafiosos, drogados que deviam, estupradores pessoas que não mereciam ter todo esse dinheiro.

assim que eu os capturava eu estregava para outros mafiosos que tiravam todo dinheiro e os torturavam até a morte por uma simples falha de pagamento. a três anos eu não faço mais isso. mais minha fama ainda persiste no mercado negro, eu ainda recebo pedidos para caçar. Recebo pedidos de mulheres que acham que seus maridos as traem, alguns eu aceito mais não pelo dinheiro, já tenho dinheiro suficiente, mais pelo desespero dessas mulheres.

eu já recebi um pedido da manha da hyojung e por ela mesma, acabou que no final ele a tinha triado não só com mulheres mais com homens. mais o pior de tudo foi que ela tentou se vingar pela próprias mãos, naquele dia o pai dela foi casado por mafiosos por não ter pagado a grana que devia a eles, e como já sabemos se não pagar com dinheiro paga com vida, e avida era da mãe de hyojung, não deu tempo de salvar ela só consegui tirar a hyo do hotel que estávamos quando voltei pra pegar a mãe dela já não dava mais tempo a bala tinha perfurado seu coração. mesmo assim levei ela para o hospital com uma desculpa esfarrapada que tínhamos sido assaltadas e que ela tinha tentado deter o assaltante.

depois disso a hyo nunca mais se perdoou por isso, eu também sentia que tinha uma carga de culpa, normalmente não deixo que me acompanhe nesses trabalhos mais as duas insistiram, não tive como negar, elas me seguiriam de todas as formas.

DE VOLTA AO PRESENTE

*Hieri

quando percebi que todos estava olhando pra mim tentei imaginar uma desculpa. olhei pra hyo pedindo ajuda, como uma boa amiga ela entendeu e disse:

- Mattheus ainda não percebeu que não vai ter nada com você? me da o seu celular aqui, vou mandar uma coisinha pra ele - entrei no embalo e dei o meu celular pra ela já que eu não queria explicar quem não parava de me mandar mensagem. ela mexeu no meu celular por um tempo e depois entregou pra mim - se ele acha que pode ficar infernizando a vida da minha amiga ele ta muito errado.

depois disso voltamos ao clima bom de antes, todos muito felizes, mais mesmo que eu tentasse eu não conseguia parar de pensar no por que meu ainda insistia em me pedir ajuda já sabendo que eu não vou ajuda-lo. mais tem uma coisa que meu pai não faz é implorar por ajuda, ele é um homem de um orgulho enorme.


imagine JinhongOnde histórias criam vida. Descubra agora