Write On Me

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Hey amorzões, como vocês estão nessa lindo dia?

Esse capítulo cheiroso e lindo foi escrito com muito carinho!! A autora que escreveu (assim como todas as outras) gostariam de saber o que vocês acharam desse capítulo, então comentem e voltem para termos noção do que vocês estão achando da história!!

Agradecemos mais uma vez todos os comentários dos capítulos passados, todas as visualizações e toda a divulgação que muitos estão fazendo da história! Lembrando que se você está gostando bastante da história pode entrar no nosso grupo do WhatsApp, é só mandar uma mensagem no nosso perfil do Twitter pedindo para ser colocada(o) no grupo.

Um super beijo na bunda, um 'chêro' e uma boa leitura, Unbroken Squad ♥


- Que merda de cidade inútil, vai todo o mundo se foder! – Xingou, forçando as rodas da cadeira sem sucesso. – É só comigo essa porra!

Algumas pessoas que passavam olhavam para a cena de forma curiosa, mas sem mexer um dedo para ajudar.

Claro, estavam todos muito atrasados para seus compromissos para tirar dois minutos de seu dia para ajudar uma moça que ficou com a cadeira de rodas presa em um buraco na calçada.

- Mas que caralho. – Disse mais para si mesma, tentando forçar a roda a sair do lugar, sem sucesso.

- Deixe-me ajudar. – Um homem de barba se aproximou, esperando que ela aquiescesse para prosseguir.

Ele empurrou a cadeira para fora do buraco e verificou se não havia nenhum dano na roda da mesma.

- Obrigada, moço. – A moça de cabelos castanhos agradeceu, continuando seu caminho até o ponto do ônibus, onde ela teve que desviar de mais dois buracos. – Fora Crivella. – Murmurou sozinha, finalmente chegando no maldito ponto.

Pegar o ônibus todos os dias era uma merda, porque nem sempre os motoristas paravam para ela quando viam que ela era cadeirante, porque sabiam que teriam que descer pra fazer a plataforma mexer e tudo mais, sem falar que nem todos os ônibus tinham esse mecanismo.

Por isso ela sempre saía com muita antecedência de casa, para não se atrasar para a sua faculdade ou para qualquer outro lugar que ela fosse.

Ela detestava quando o motorista era mal humorado e ficava de cara feia quando percebia que iria ter que ter todo aquele trabalho para ela entrar no ônibus.

Ela não tinha culpa de ser cadeirante, mas tinha direito e ir e vir como qualquer um e não era um motorista de ônibus idiota que iria tirar isso dela. Sem falar que ele não fazia mais do que a obrigação dele porque era seu trabalho, então...

Pelo menos o de hoje era mais legalzinho e ela não teve que sentir toda aquela energia negativa em cima dela aquela hora da manhã.

Não que parecesse ser tão cedo porque o sol estava matando-a e a todos os moradores da cidade, mas ela infelizmente não podia discutir com Deus e pedir para ele dar uma ligada no ar condicionado.

Pelo menos em sua faculdade existiam todos os tipos de rampas de acesso, então se sentia incluída lá dentro e todos eram muito legais com ela, não dando a mínima para sua condição. Afinal, as pessoas podiam ser bem escrotas quando querem umas com as outras.

Os elevadores estavam com filas, mas ela furou todas porque tinha prioridade e logo se encontrava no décimo andar, onde ficava o seu curso que era psicologia.

Suspirou verificando o relógio e percebendo que ela havia chegado antes de todo o mundo e foi para o canto do hall onde haviam marcado ser o ponto de encontro com os calouros, que mal sabiam o que lhes aguardava.

7/27Onde histórias criam vida. Descubra agora