💔 Heartbroken Souls 💔

Ch. 1 - O Primeiro Dia de Aula

-- Bem, mais um ano... E como sempre, um novo colégio, trocar de colégio a cada ano acabou me deixando repreensiva para fazer novos amigos... Ao menos agora falta pouco para a Faculdade, estou mais perto do que imaginava... Em breve vou me formar e realizar meu sonho: Ser independente... -- Ela fala enquanto se olha no espelho e penteia seus lisos cabelos.

O silêncio que Anne tanto desejava não existia naquela casa, nem mesmo ao amanhecer, porém Anne já estava acostumada com tamanho importuno todas as manhãs. Vestiu seu sobretudo preto, calçou suas botas de inverno pretas (Ugg), Vestiu suas jeans, colocou no pescoço um cachecol azul escuro, colocou suas luvas, pegou seu fichário e foi para o colégio sozinha, ao chegar lá, ela foi até a secretária​ e pediu sua chave do armário, então foi até o corredor e começou a procurar por seu armário.

-- Com licença, precisa de ajuda? -- Perguntou o alto garoto de cabelos​ escuros com olhos castanho-claros.

-- Eu não consigo encontrar meu armário... -- Disse Anne, já sem esperanças depois de procurar por seu armário por um longo tempo.

-- Deixe-me ver... Número 238... Não seria esse aqui? -- O garoto apoiou uma de suas mãos no armário que estava ao lado de Anne.

-- Q-Que...? -- Olhou Anne, já vermelha de tanta vergonha.

-- Ei, não precisa ter vergonha, isso acontece muito por aqui, mas mudando de assunto, muito prazer, meu nome é Mark. -- Ele disse, sorrindo para Anne.

-- Prazer, eu sou Anne -- Ela diz, retribuindo o sorriso.

Os dois ficam se olhando fixamente nos olhos por um breve período de tempo, até que soa o sinal.

-- B-Bem, eu acho que vou indo... -- Ela diz ainda olhando em seus olhos -- Até mais...

-- Até... -- Ele diz e logo em seguida se vira e prossegue adiante no corredor

Anne se vira na outra direção e vai até a sala 3B, não conseguindo se esquecer daquele olhar tão sereno. Ela se senta em uma das carteiras da lateral e espera ansiosa pela chegada de um de seus novos professores, enquanto ouvia os outros alunos comentando que o professor de Português era o mais "carrasco" do colégio.

-- Meu nome é Joseph, sou o professor de Português, e é só isso que vocês precisam saber, agora abram seus cadernos/fichários e comecem a copiar o que eu escrever nesse quadro negro, porém vou logo avisando que não irei tolerar quaisquer atos de descumprimento de normas -- Disse o professor, que rapidamente se retirou dá porta, pegou um giz e começou a escrever em alta velocidade, a um nível quase impossível de acompanhar.

Anne estava conseguindo acompanhar tranquilamente a escrita do professor, e assim continuou até o momento em que soou o sinal para a troca de professores. Após outros três horários repetindo o mesmo processo,  enfim chegara a tão esperada hora do intervalo. Anne não estava muito afim de se enturmar, afinal, ela sabia que no ano seguinte nada o que fizera no ano passado iria florescer, nenhuma amizade, nenhum relacionamento, nenhum elo.

-- Parece que nos encontramos de novo... -- Mark disse, se sentando ao lado de Anne e sorrindo.

-- ... -- Anne olhou nos olhos de Mark, lhe seu sorriso e nada mais, pois ela sabia que não deveria se apaixonar nem se relacionar para que não sentisse saudades quando chegasse a hora de partir.

-- O que foi? Parece meio tensa... -- Ele disse, já alterando sua expressão, demonstrando preocupação para com Anne.

-- Mark... Eu sei que você é um cara legal e tudo mais mas... Olha, eu não quero ser rude, mas eu não quero ser sua amiga, nem sua e nem de ninguém... -- Ela disse, afastando seu olhar e se retirando.

-- Ei! Espere! O que eu fiz? -- Ele se levantou e foi atrás de Anne.

-- ...Me deixe em paz -- Ela disse, indo em direção à sala, com uma expressão fria.

Mark ficou no meio do corredor, sem reação diante de tudo aquilo, sofrendo com os frios olhares daqueles que passavam e lhe encaravam. Enquanto isso, Anne estava chorando sobre sua carteira, sozinha, naquela sala gélida graças ao ar condicionado que estava emperrado nos -2 °C.

Foi então que o sinal soou e Anne tentou disfarçar que houvera chorado todo aquele tempo, nem sequer tinha ânimo para prestar atenção às seguintes aulas, ficara sentada, com a cabeça baixa e o fichário fechado até que o sinal soasse. Será que teria que passar por isso todos os dias? Será que não existira alguma forma de se relacionar sem sofrer depois? Descubram nos próximos capítulos!
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Obrigado por ler até aqui! Espero que tenha gostado do primeiro capítulo, e caso não tenha gostado de alguma parte, saiba que estou aberto a sugestões e críticas construtivas, por hoje é só, até o próximo capítulo, darlings! 😊😄😉
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