Capítulo 2

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Perdoem qualquer erro, eu reviso e corrijo mil vezes mas na hora de postar, o wattpad pira e minhas correções ficam em vão...

***

Eu estava tonto até mesmo dormindo. Com plena consciência da dor de cabeça que me açoitava e do frio que me fazia tremer. Meu corpo inteiro doía especialmente a garganta, irritada, como eu sempre a sentia quando chorava. Eu tinha chorado? Não me lembrava.

- Ele está com muita febre, talvez devesse levá-lo ao hospital. - Ouvi a voz suave e preocupada da minha mãe, um pouco longe, como se estivesse em outra realidade.

- Não acontecerá nada com ele, é só um pouco de febre. Talvez seja gripe eu algo do tipo, não se preocupe. Eu vou cuidar dele. - Essa voz era mais difícil de identificar. Seria Gordon?

- Não sei se deveria. E se piorar?

- Posso levá-lo ao hospital se chegar a piorar, mas... não acho que vá.

- Hum.

- Não confia em mim? - Seu tom imponente tornou-se lamentoso.

- Oh, é claro que sim, anjo! Só estou preocupada... Tem certeza que pode cuidar dele sozinho?

- Claro.

- Ok, então eu o deixo em seus cuidados. Se chegar a piorar, me liga. O meu número está ao lado do telefone, junto com os números de emergência. Louis é tão esquecido que quando era pequeno eu tinha que escrever nos braços dele com caneta.

- Ele sempre fica doente?

- Não, talvez eu que seja extremamente superprotetora. Bem, eu vou trabalhar carinho. Se acontecer alguma coisa, me liga.

Não era o Gordon, mas então quem...?

- Adeus... Mãe. - Mãe? E nesse momento eu ouvi a porta batendo quando se fechou, abri os olhos.

- Ah! - Dei um salto na cama, desfazendo-me do excesso de cobertores que estavam em cima de mim. A toalha molhada que tinha em minha testa caiu no chão e tudo começou a rodar e a rodar até que voltei a me jogar na cama, tonto e com uma dor de cabeça horrível. Meu nariz estava entupido de catarro, que nojo.

Tinha que sair dali e procurar minha mãe e... não, não, melhor Liam. Ele o mataria com um taco de beisebol, sim. Tinha que ligar para Liam e...

A porta se abriu quando alcancei meu celular na escrivaninha, disposto a discar. Ele se deteve no batente da porta, me observando com uma sobrancelha levantada.

- Não... sou sonâmbulo. Não fode! Nem se aproxime! - Gritei, com a voz aguda e congestionada, brandindo o celular como uma arma.

Ele começou a rir da minha cara.

- Que porra você está fazendo? Anda, solta esse celular antes que se machuque. - Fechou a porta lentamente atrás de si, sorridente. Minha primeira reação foi pegar o travesseiro e atirá-lo em sua cabeça - Cuidado, assim você vai me deixar tonto. - Peguei o livro de biologia que estava sobre a mesa o lancei. Ele o pegou no ar e o jogou no chão, pisando em cima. Minha mira era uma merda. A próxima coisa foi o teclado do computador que atirei na sua cara. - Mas o que você está fazendo? - Ele se esquivou, pegando o teclado no ar e isso lhe impediu de se mover o suficientemente rápido para se desviar da escrivaninha. Então aproveitei que talvez ele houvesse quebrado uma costela, para abrir a janela e me aproximar dela para poder pular no jardim. Era muito alto, eu quebraria uma perna... ou as duas.

- Filho da puta! - Lhe dei um chute em algum lugar e puxei seus cabelos.

- Liam, socorrooo!

- Cala a boca!

Muñeco ❌ L.S ❌ [✔]Onde histórias criam vida. Descubra agora