Era de manhã, Laura acordou em sua cama e logo a sua primeira visão, foi um enorme buquê de rosas vermelhas ao seu lado na cama.
Ela apoiou seu cotovelo na cama e inclinou-se no buque para cheirá-lo.
La: São lindas.
Mu: Não tanto quanto você.
Ele colocou o buquê numa cadeira ao lado e aproximou-se de sua mulher.
Mu: Como se sente?
La: Sinto que tive um pesadelo. Na verdade eu queria que tivesse sido.
Mu: E será. Isso não vai passar de um pesadelo horroroso.
La: Eu tenho medo, amor.
Mu: Eu não vou deixar nada acontecer com você. Esquece um pouco disso. Você ficou duas semanas fora, ainda estou com saudades. – sussurrando –
Laura sentiu o rosto corar e o corpo arrepiar.
La: Só você sabe fazer isso comigo.
Mu: É você quem me enlouquece. Ainda mais quando fica tanto tempo longe de mim.
Murilo adorava ver o corpo de Laura arrepiar, ele sabia que esse era o tipo de coisa que uma mulher não teria como simular.
O Amor e o desejo eram avassaladores, torturantes, os consumia desde quando deitaram na noite anterior apenas para dormir.
Ele se inclinou para beijá-la, ainda estavam meio tensos pelo que acontecera na noite anterior.
Ela deixou os lábios encostarem lentamente nos dele.
Murilo estremeceu. Isso o excitou, o perfume dela pela manhã já o fascinava. Um aroma naturalmente erótico.
Respondendo a ternura dela com certa urgência, Murilo intensificou o beijo, estimulando-a, brincando com a sua intimidade.
Ela sentiu os braços dele apertando-a contra ele, os seios estavam entregando o que seu corpo queria, e ele pode senti-la.
Murilo a encarou e moldurou seu rosto entre suas mãos e separou os lábios, deixando que a língua de Laura o explorasse.
Dando razão aos seus instintos, sentiu-se seguro para correr uma mãos pelo seu corpo, outra mão já segurava seus cabelos atrás de sua nuca.
Lentamente, Laura o beijou na curva sensível de seu pescoço, lutando para controlar toda a fúria e desejo que o calor e sabor da pele provocava.
Um gemido de prazer escapou pelos lábios dela.
Ela mordeu o lábio inferior e suas pálpebras se tornaram pesadas quando Murilo desceu os lábios por seu pescoço, explorando o vale entre seus seios.
O caminho fora ficando mais extenso, e ele chegou onde ela o queria. Estava excitada e isso era visível. Murilo não tinha pressa, mas o corpo sensível de sua mulher não aguentaria muito mais.
Então Laura reuniu toda a sua determinação, sua saudade e ousadamente tomou Murilo pelos ombros e o afastou de si.
Ele estava de joelhos em sua cama apenas de cueca. Ela ficou a sua frente, com as mãos abaixou sua cueca e deixou seus lábios massagearem seu membro.
O Golpe foi certeiro, ela percebeu o batimento do coração dele acelerar. A respiração ficou acelerada e desordenada.
Ela sabia o que estava por vir, desafiando a si mesma ela interrompeu a carícia sobre o sexo dele e procurando absorver todo o prazer que ele lhe oferecia.
Com o coração batendo vertiginosamente, virou-se de costas para ele e tirou sua camisola, expondo-se ao olhar selvagem de Murilo.
Ela deu-lhe as costas, jogou os cabelos para o lado cedendo-lhe a iniciativa.
Como é gloriosa a entrega, foi o pensamento que passou pela cabeça de Murilo. Introduziu-a, Laura ia a loucura.
Uma pressão começou a se formar dentro de Laura. Seu corpo ficou totalmente enrijecido e sua mente rodopiou sem controle.
Prendeu a respiração e cerrou fortemente os olhos para absorver o prazer de cada instante. Foi perfeito, se pudera existir o máximo, com certeza seria aquele.
Quando abriu os olhos, a virou de frente para ele, estava em cima dela, diminuiu o movimento, lento e suave, Murilo viu a sua frente a mulher que amava, não era uma figura real, era um anjo que chegou para mudar a sua vida, para dar um sentido a aquilo que ele chamava de vida.
Então ele entendeu, um sempre pertencera ao outro, por toda a história, por todos os séculos. Isso que faziam não era desse mundo, era uma união mágica, uma coisa inexplicável.
Deitados um lado do outro, ele disse:
Mu: Sempre fui seu. – murmurou –
Ele mantinha os olhos fechados e ela continuava aninhada em seu peito, estavam cansados.
La: Para sempre. – sorrindo –
Algumas semanas se passaram, Laura estava em seu apartamento com Lucas.
Acompanhados de uma bacia com pipoca, Laura e Lucas assistiam um filme. Já se passava das nove horas da noite quando começaram.
Lu: Sabe o que eu estava pensando aqui? – parando o filme com o controle –
La: O que?
Lu: Você só me usa ultimamente.
La: Ah, mas que absurdo. Claro que não.
Lu: Claro que sim, eu só estou aqui porque Murilo está em viagem de novo.
La: Não fala assim, Lucas. Não é verdade. Murilo está viajando há quase uma semana.
Lu: E eu só estou aqui hoje porque não estava no Brasil desde então.
Ambos riram.
La: Eu deixo que você me use quando o Leonardo estiver viajando. – rindo –
Lucas não conteve a curiosidade.
Lu: Laurinha, me desculpa entrar nesse assunto, mas eu precisava saber. Já faz quase dois meses e nenhuma notícia do Carlos e da Pâmela?
La: Não, e isso é oque mais me preocupa.
Lu: Na verdade eles são doidos, até agora não consigo entender o porque fazer aquilo tudo pra você e o Murilo.
La: O problema não é o Murilo e eu juntos, o problema sou eu feliz. No passado não existia o Murilo, e mesmo assim ela fez da minha vida um inferno.
Lu: Que encosto. Eu, ein.
La: Eu só sei que eu cansei, a única coisa que eu quero agora é ser feliz com o Murilo. Eu não preciso de mais nada. Só que eu não tenho sangue de barata, se fizerem mais alguma coisa eu vou fazer com que paguem por tudo o que fizeram, e com juros!Era um domingo quando Murilo chegou durante a madrugada.
Ele tinha as chaves do apartamento dela, tomou um banho e adormeceu ao seu lado.
Pela manhã ele esperava ela acordar, já se aproximava das duas horas da tarde quando ela despertou.
Mu: Bom dia, Bela adormecida. – aproximando-se –
La: Amor? Quando foi que... Que horas são? – confusa –
Ele beijou seus lábios e respondeu:
Mu: Cheguei hoje de madrugada, tomei um banho e dormi ao seu lado a noite toda.
La: Ah meu Deus, foi aquele bendito chá calmante, eu apaguei a noite toda.
Mu: Percebei mesmo. São quase duas horas da tarde, vem, levanta que hoje preparei algo diferente pra gente.
La: Duas horas?! – levantando-se – Porque não me acordou antes?
Mu: Porque gosto de te ver dormindo.
La: Amor, tem certeza de que não quer ficar em casa? Ein? A gente pode matar a saudade o dia inteiro nessa cama. Não acha melhor?
Mu: É bem tentador, mas hoje faremos isso mais a tarde, agora vamos ao parque.
La: Ao parque? Não me diga que vamos fazer um piquenique. – rindo –
Ela parou de rir quando Murilo colocou uma cesta de frutas e doces em cima de sua cama.
La: Ah, meu Amor. Me desculpa – rindo – Eu falei brincando, a ideia de um piquenique é maravilhosa.
Ela deu um selinho nos lábios dele e foi para o chuveiro.Quase uma hora e meia se passou e Laura ainda terminava de se arrumar, passava protetor nas pernas e no braços quando o seu celular tocou.
Murilo já havia descido para a garagem colocar as coisas no carro.
Lu: Alô? Laura?
La: Oi, Lucas. Agora que vi meu celular, acredita que acordei quase duas horas da tarde, foi o Murilo que me acordou. – rindo –
Lu: Ah, ele já voltou de viagem? Então isso explica esse celular desligado.
Laura riu.
La: Lucas!
Lu: Laura, está tudo bem com vocês?
La: Está sim. Estamos saindo agora para um piquenique, acredita? – rindo –
Lu: Graças a Deus.
La: Porque, o que foi? – preocupada –
Lu: É que tive uns pesadelos essa noite e acordei meio angustiado, mas vocês estão bem. Foi só um pesadelo.
La: Nossa, Lucas. – preocupada –
Lu: Não se preocupa, vai aproveitar o seu domingo.
Murilo gritou Laura da porta de entrada.
Mu: Vamos, amor! Vai esperar chover?
Lu: Tchau, Laurinha. Divirta-se!
Laura despediu-se do amigo e foi ao encontro de Murilo.
Mu: Que demora, amor. Vamos.
La: Estava no telefone.
Mu: Vamos ver se adivinho. Era o Lucas?
La: Engraçadinho. – rindo –
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Jogo de uma Vida - 2017 [Concluída✓]
FanficLaura Drummond teve um passado horrível para uma garota daquela idade. Ela jurou nunca mais confiar em homem nenhum, além disso saiu do país para nunca mais encontrar as pessoas que a prejudicaram. Mas os anos passaram e ela voltou ao Brasil, podero...