O Amante do Rei [Degustação]

Ato XI - Destino de Aley

Desculpem a demora, tive alguns problemas e atrasei-me em todas minhas historias :/ mas espero que não tenham desistido desses dois ehehhehehe

Esse capitulo continua com o flashback do capitulo anterior, novas reviravoltas e segredos sendo revelados <3

Aley o seguiu pelos corredores vazios sem se perguntar onde estava indo apenas observava tudo a sua volta, desde os tapetes, aos quadros que não entendi nada daquelas pinturas. Ryan tinha se separado logo que adentraram o pequeno Hall sem guarda, apenas tinha assentindo para Kaylon e assim seguiu um caminho oposto, Aley por sua vez permaneceu em silêncio preocupado com o que aconteceria com ele agora, tinha matado um vampiro, todos já o odiavam e isso apenas colaboraria para mandar matá-lo. Baixou a cabeça tristonho, sempre se perguntou em que lugar alguém o aceitaria, Kitsunes o julgaria também?

Viu-se no último andar do castelo, alguns guardas cuidavam de toda área atentamente, ali ficam os aposentos reais como os quartos das visitas mais nobres, era uma ala enorme composta de quartos imensos tento até uma sala particular junto, pegou-se imaginando como seria o guardo do príncipe herdeiro, e sua imaginação o fez piscar notando que se estava no último andar estaria indo rumo ao quarto de Kaylon. Fitou o vampiro que apenas gritava ordenando que todos os guardas saíssem do caminho e cuidasse aquele local, não queria ser interrompido, sem hesitar os vampiros fizeram uma reverência saindo correndo o mais rápido possível. Aley tinha a respiração pesada ao parar diante de uma porta dupla marrom onde um símbolo estava esculpido em um relevo leve, analisou aquele símbolo o reconhecendo da família Scarabelot, duas espadas cruzadas enquanto podia ver facilmente o formato de fogo atrás. Os maiores fabricantes de espadas poderosas.

A guan dao de Kaylon foi forjada por seu avô que o deu de presente antes de vir falecer por um pequeno acidente enquanto produzia uma nova espada onde nunca foi terminada. As espadas gêmeas nunca souberam quem as criou, muitos dizem que foi o primeiro rei Scarabelot, essa é a história que mais acreditam.

Kaylon empurrou aquelas portas sem nenhuma dificuldade, mesmo com aquele tamanho os objetos feitos de madeira não eram pesados para um ser sobrenatural. Revelou o interior de uma pequena sala aconchegante e diferente que o mestiço imaginava, não era composto de puro luxo. Um sofá negro ficava logo à frente de uma imensa janela com cortinas escuras, ao lado do sofá em cada ponta, poltronas da mesma cor. O local era composto por tapetes decorativos, um lustre dourado estava pendurado no meio do local. Perto da porta uma cadeira de balanço onde uma mulher de cabelos ruivos estava sentada costurando uma roupa clara. Erguendo o olhar, ela sorriu enquanto Kaylon puxava Aley para dentro do quarto fechando as portas.

Continuando a examinar tudo em volta notando uma mesa redonda pequena com uma garrafa e uma taça, fitou o teto impecável e assim dirigiu seus olhos a mulher que ia em direção aos dois fazendo uma pequena reverência. Ela sempre sorria e mostrava muita disposição.