You're gone and I got to stay high

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Pov's Alison Gilinsky

Seus lábios colaram nos meus com agressividade, suas mãos foram parar em meus cabelos e as minhas em sua nuca. Não importa o quanto estavamos próximos, não parecia o bastante, cada átomo de meu corpo precisava dele. Eu precisava dele. Ainda em pé na cama, ele foi me empurrando até minhas costas colarem com a parede. O ar já se fazia ausente, mas eu não queria parar o beijo, no fundo eu sabia que quando nós nos separarmos ia ser definitivo. Suas mãos exploravam meu corpo com agilidade, e as minhas brincavam com seus cabelos rebeldes. Eu me afastei e diferente do que pensei ele colou os lábios de volta nos meus, sugando meu labio inferior com extrema vontade.

A porta foi aberta, e eu só percebi isso pelo barulho alto que ela fez ao bater na parede. Nash deu um passo para trás e ficou me olhando com os olhos carregados de luxúria, depois olhou para os meninos na porta, ele desceu da cama rápido e tentou sair mais seu corpo bateu de frente com Cameron. Ele desviou e passou correndo por eles, saindo do meu campo de visão. E eu fiquei ali, parada, completamente em choque, com as costas colada na cabeceira da cama. Taylor me olhava com compaixão, e antes que eu pudesse sequer pensar, ele estava comigo praticamente em seu colo, sentado na cama. Os meninos aos poucos foram saindo e eu fiquei ali, chorando, comprovando as palavras de Nash. Eu era uma fraca.

- Eu não devia ter entrado aqui, mas vocês estavam gritando muito e do nada tudo ficou quieto. - Ele disse. - Achei que tinham se matado. - Eu dei uma risada espontânea e ele me apertou mais contra o seu peito.

- Contei tudo para ele. - Ele me olhou nos olhos. - Disse tudo e ai ele me beijou.

- Eu sei, nós ouvimos tudo. - Fiz uma careta e ele deu de ombros. - Olha aqui querida eu não tenho culpa se vocês estavam gritando.

- Ei era para você me consolar.

- Você não precisa disso, daqui a pouco nem mais lágrimas você tem. - Era verdade.

- Ele me beijou Tay, e depois fugiu. - Me desgrudei dele e levantei da cama. - Qual é o problema dele?

- Ele te ama, você sabe, eu sei, até o jg sabe. - Eu não fazia ideia que Jack sabia. - Seu irmão me disse hoje, na hora da briga de vocês, que achava que o Nash sempre tinha gostado de você, e estranhou a gritaria.

- Quer saber? Dane-se o Nash! - Taylor me olhou desconfiado e eu fui em direção ao meu closet.

- O que você pensa que está fazendo? - Ele me seguiu.

- Nós vamos para alguma balada eu vou beber muito e amanhã você vai me encher de aspirina e café. E assim eu esqueço dele.

- O primeiro bom plano que sai da sua boca. - O empurrei para fora do closet.

- Agora sai que somos amigos, mas não ao ponto de me ver sem roupa. - Fechei a porta na sua cara.

- Eu não ia reclamar! - Apenas ouvi ele gritar do outro lado rindo.

Coloquei um vestido preto um tanto curto, e com mangas, hoje o clima estava um pouco frio e com certeza iria esfriar mais. Fiz uma maquiagem bem básica, mas com um batom forte. E sai do quarto indo em direção as escadas, ignorando o olhar avaliador que Taylor me lançou de cima da cama.

- Gente! - Gritei do meio das escadas e aos poucos os meninos apareceram, me lançando uma mistura de olhares interrogativos, ou até mesmo maliciosos. - Nós vamos sair, e eu dou meia hora para estarem todos prontos. - Por mais errados e doidos que eles fossem, quando algum de nós estava triste tinhamos uma regra de contestar o mínimo possível. Eu vi eles subirem a escada denovo, indo se arrumar e eu sentei no sofá esperando.

Fomos para uma balada que ficava no centro de Los Angeles, o dono era amigo dos meninos, então nos arrumou convites de última hora. O som estava alto, mas não me incomodava, era esse tipo de festa que eu queria quando Nash me arrastou para aquele luau idiota. Eu me separei dos meninos com agilidade, eles estavam em uma espécie de guarda com a minha pessoa, como se eu fosse quebrar a qualquer momento. Fui eu direção ao bar, eu só precisava de algumas doses de vodka, tudo se resolve com uma boa bebida forte. O barman me olhou de um jeito estranho e eu tentei apenas ignorar, virando rápido o líquido que agora descia queimando na minha garganta.

- O que a moça faz uma moça tão bonita beber assim? - Ele tentou ser sedutor, e sua tentativa falha me fez rir.

- Nada. Apenas gosto de beber. - Pedi outra dose e tomei de uma vez.

- Veio sozinha?

- Não. - Olhei em volta e vi Carter, o único menino que estava perto de mim. Johnson também não estava longe, mas estava praticamente engolindo uma menina, então não contava.

- Veio com o namorado?

- Com os dez. - Eu ri e ele arregalou os olhos. Virei mais uma dose.

- Está afim de ter onze?

- Eu tenho onze, mas um não veio. Para falar a verdade até algumas horas atrás eu tinha doze. - Peguei mais outro copo de vodka.

- O que aconteceu com o doze?

- Eu me apaixonei por ele e acho que não deu muito certo. - E as doses foram vindo, e eu fui bebendo, até eu perder a conta. Quando eu vi já estava na pista, rebolando e cantando. Começou a tocar Habits, e era como se a música fizesse todo sentido ao que estava me acontecendo, mas eu não lembrava o porque, apenas comecei a dançar mais animada. Alguém familiar se aproximou de mim, mas minha visão girava, eu não entendia o que estava acontecendo, só sabia que eu precisava dançar. O garoto me puxou para perto dele e começamos a dançar juntos, eu joguei minha cabeça para trás curtindo cada batida que a música fazia. Sua boca se aproximou de meu pescoço e eu não recuei, os beijos que ele distribuia no local me arrepiaram. Apenas senti seus labios se juntando aos meus em um ritmo lento, ele não tinha pressa, era calmo e eu gostava disso.

Me separei e o olhei, eu sabia quem era e eu gostei de ser ele, me aproximei novamente dele e seus labios tomaram os meus para si mais uma vez. Agora suas mãos estavam em volta da minha cintura, me apertando contra si com uma força gostosa de se sentir, a sensação de ser beijada por ele era boa. O gosto de uísque da sua boca, misturado com meu hálito de vodka era embriagador. Minha cabeça girava e a música me embalava, eu estava tonta, e provavelmente se não fosse suas mãos fortes eu cairia. Me virei de costas para ele e continuei dançando grudada ao seu corpo, ele roçava seus labios em meu pescoço e beijava o local com uma habilidade extraordinária, como se já conhecesse cada parte do meu corpo.

Abri meu olhos, e depois um tempo minha visão focou em alguém sentado no banco do bar, me olhando com atenção. Nash estava com um copo de alguma bebida na mão, e olhava com raiva a cena de Cameron chupando e beijando meu pescoço.

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Soltei a bomba e sai!
Até o próximo capítulo, e espero que tenham gostado.

Xoxo

I'll never be her| Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora