Capítulo 10

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As famosas surpresa, mas não a surpresa boa, aquela mais ou menos, que esta mais pra menos, não tenho do que reclamar da minha vida, sou feliz, apesar dos pesares. Não tenho medo de encarar o problema de frente, nem quando o nome desse problema é o amor, na verdade o amor nunca deixa de ser uma grande incógnita, busco sempre conhecer, e saber lidar com esse problema, mas sempre me esqueço que no amor, não se age pela razão, mas sim pela emoção.

Quando alguém resolve se relacionar, sempre vai vir no conjunto o medo, a insegurança e a duvida, logico que também tem as coisas boas, sempre tem, mas se você não aprende lidar com aqueles três paradigmas, sera inútil sentir qualquer forma de amor. Não se trata de negatividade, mas sim de percepção, uma pessoa insegura nunca vai confiar no seu namorado (a), e se não confia, terá duvidas sobre o amor dele (a), e por fim terá medo de estar sendo traído (a), são fatos é a mesma coisa que as leis da física, mas assim como na matéria de física, as pessoas não buscam aprender isso, estudar, melhorar os erros e quem sabe com isso tira 10 na prova.


Quando acordo e pego meu celular é que me dou conta que já são quase seis, e que Vivi já devia estar chegando lá em casa, droga, mil vezes droga. Mas quando olho a situação por outro lado, lá estava o Thiago dormindo, e ainda com os braços em volta de mim, não queria acordar ele, pois era a coisa mais linda dormindo, mas precisava ir para casa, apesar de tudo, não era a melhor hora para a Vivi saber disso.

Dou um beijo em seu pescoço, e começo a dar leves selinhos em sua boca, foi quando ele abriu um longo sorriso antes de abrir os olhos. - Acorda seu dorminhoco. - falo e ele sorri.

- Meu Deus, não me deixe acordar desse sonho. - Ele fala sem abrir os olhos.

- Para com isso seu besta, vamos, temos que ir. - Falo, sem saber se sorrio ou se fico irritada.

- Esta bem, mas acho que só vou conseguir abrir os olhos, com um beijo bem demorado.

- Vamos ver o que posso fazer por você. - Fico encima dele, passo a mão por seu cabelo, e por fim lhe dou um beijo, ele me segura pela cintura e me prende ali, pertinho dele, na verdade não sei se tinha vontade de sair dali, daqueles baços.

- Acho que devemos ir. - Falo depois de conseguir escapar de seu lábios.

- Concordo! - Ele fala, mas ao envés de nos soltarmos e sairmos dali, ele me prendeu novamente em um beijo maravilhoso.

- É serio! - Falo quase sem ar.

- Já que você enciste. - Ele me solta e começa a pegar seu sapatos e eu os meus. - Quer uma carona, ele me oferece suas costas.

- Tem certeza? - Pergunto e ele me olha com um sorriso.

- Não quero te largar por um minuto. - Ele passa a mão por minha cintura e me puxa para me dar um beijo.

- Não sabia que era tão romântico. - Sussurro em seu ouvido.

- Para falar a verdade, nem eu sabia. - Não consigo disfarçar minhas bochechas vermelhas.

Pulo em suas costas e seguimos viajem, fui o caminho inteiro fazendo carinhos em seu cabelo e dando leves beijos em seu pescoço. - Olha que assim eu me apaixono. - Dou uma risada.

- Cuidado, esse é um terreno muito complicado - Nesse momento ele para e me desce de suas costas e se vira para mim.

- Avisasse antes, agora é tarde. - Ele me puxa para perto.

- Não quero te machucar. - Olho nos olhos dele nesse momento.

- Acredite, não tenho medo de ser machucado. - Ele passa a mãos no meu cabelo.

- Então, como que fica? - Ele sorri.

- Acho que agora você é uma garota comprometida, concorda? - Ele me da um beijo na testa.

- Acho que gosto dessa ideia, mas eu não te conheço muito. - Ele me puxa mais para perto.

- Não se preocupa com isso agora, esta bem ? - Faço que sim com a cabeça. Ele me da mais um beijo e seguimos caminho, só que de mãos dadas. Chegamos no carro e ele foi me deixar em casa, não parava de pensar naquilo e em como eu iria contar aquilo tudo para Vivi.

Ele para o carro em frente a minha casa e abre a porta do carro. - Quero conhecer sua família. - Ele fala, mas se ele entrasse, poderia se encontrar com a Vivi e não saberia como agir na hora.

- Espere só mais um pouco, tenho que falar com eles antes, introduzir o assunto. - Ele não faz uma cara muito legal. - Confia em mim?

- Tá, mas já quero que você conheça os meus. - Fiquei tão feliz com aquilo, foi bom ouvir aquilo, me senti mais segura, o Gustavo nunca quis apresentar ela para os seus pais.

- Você é um fofo. - E ele me beija novamente. - Já quero te ver amanha. - Ele fala.

- Tenho que entrar, tchau.

- Fazer o que? Tchau.

E se o amor não for tudo isso?Onde histórias criam vida. Descubra agora