Capítulo 14

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Chegamos a balada, não conhecia aquele lugar, tinha um letreiro com o nome "RT  Dance"  não conhecia aquelas iniciais, não sabia como ia entrar ali.

- Agora como vamos entrar ? - Pergunto.

- Meu padrinho é o dono dessa balada, tenho entrada sempre. - As vezes não sei porque me perguntava como isso era possível. 

- Então vamos logo. - Saímos do carro e fomos em direção a quela balada ou boate.

Ela acenou para o segurança e entramos, lá estava cheio de gente, na maioria adolescente, algumas pessoas mais formais que deviam ter saído do trabalho e ido direto para lá. Procuro o Gustavo por todo canto.

- Ele deve estar na área vip. - Falo quase que gritando para Vivi, pois a musica estava muito alta.

- Não, ele gosta de ficar aqui em baixo mesmo. - Ela fala gritando também, ficamos ali por um bom tempo procurando, ate que avisto um garoto alto e meio forte na pista de dança, estava com uma calça branca e uma camisa preta, ele estava dançando com uma loira, que nunca vi mais estranha. Vou até ele e o puxo, ele se vira e me olha de cima a baixo, é nesse , momento que percebo que não tinha trocado de roupa e estava com minha blusa preta e um short bege e com meu tênis branco, e toda descabelada. Ele ficou me olhando com um olhar estranho.

- Oi gata! - Ele fala com aquela voz de conquistador barato.

- Acho que é melhor conversarmos em um lugar mais reservado. - Sussurrei no ouvido dele e sai e ele veio atras de mim feito um cachorrinho, minha vontade era de dar um chute no reprodutor dele, mais me controlei. Levei ele em u cantinho mais calmo da boate em que a Vivi estava.

- O que essa garota esta fazendo aqui? - Ele pergunta alterado.

- Gustavo calma! - Vivi falou desesperada.

- Me esquece garota, você foi só um passa tempo. - Eu estava ali só observando, e prometi para mim mesma que não ia me meter, mas aquilo foi longe demais, quando olho para vivi ela estava chorando. Me viro para ele e não me seguro.

- Olha aqui seu babaca, ela não esta aqui por causa de nenhuma paixão que ela sente por você, se ela esta aqui é porque você foi tão irresponsável, ao ponto de só querer satisfazer suas vontades e se esquecer que isso podia gerar frutos. - Ele fica sem reação,  e quando olho para Vivi, ela estava chorando.

- O que você quis dizer com isso? - Ele me pergunta já nervoso.

- Eu não tenho que te dizer nada, ela sim. - Falo e aponto para Vivi. - Agora eu vou deixar os dois a sois para conversarem sobre o assunto. 

Quando vejo eles estavam saindo para fora da boate e eu ia fazer o mesmo, ate que eu vejo algo, ou melhor alguém. Não podia acreditar, lá estava ele, com uma garota quase caindo de bêbada, e ele se aproveitando da situação, sem querê as lagrimas já estavam caindo, a garota era linda, e isso só piorava a situação. Chego perto o suficiente para ele ouvir a minha voz e me ver.

- Thiago! - Grito e passo as mãos nos meus olhos para enxugar as lagrimas. Ele me olha assustado, por um momento ainda pensei que fosse um garoto bem parecido com ele, mas quando ele se vira respondendo ao meu chamado, só vejo quando ele larga a garota em um sofá qualquer da boate, e vem atras de mim, nesse momento eu começo me afastar.

- Mile, meu amor eu posso explicar! - Ele grita enquanto esbarra em um e outro para conseguir me alcançar. - Me espera por favor! - Ele grita, mas eu só queria sair daquele lugar e tentar entender tudo aquilo. 

Ele não ia me alcançar, mas acabo esbarando com um estranho e me desequilibro e quase caio, só não cai porque alguém me segurou, quando viro para agradecer, vem a decepção, era o Thiago. 

- Me larga! - Grito e tento me soltar dos braços dele, mas foi inútil.

- Deixa eu me explicar, por favor! - Não tinha outra outra opção, tive que o acompanhar até a saída da boate, mas sabia que ele não teria explicações suficientes.

- Se explique! - Falo assim que saímos  da boate.

- Eu te juro que tudo tem um explicação, só que você tem que confiar em mim. - Não acreditei naquilo, era muita hipocrisia.

- Não acredito que me pediu isso. Quer saber, eu fui muito idiota mesmo. - Empurro ele que estava na minha frente e saio, ele me segura pelo braço e me puxa para perto.

- Você não pode colocar um fim em nós. - Não acreditava no que ouvia.

- Em pensar que eu orei por sua mãe, que nem doente deve estar, se você sentir ai bem no fundinho alguma coisa por mim, não me procure mais. - Vejo uma lagrima saindo do olho dele.

- E o que faço com meu amor por você? - Não acreditava na cara de pau dele.

- Joga no lixo ou da de presente para aquela sua amiguinha que estava caindo de bêbada. - Parece que ele se lembra da amiguinha, que ele deixou para traz.

- Eu tenho que ir mais isso não vai terminar assim. - Ele fala.  Como eu podia ter caído naquele papinho dele.

- Não quero mais te ver e nem ouvir falar de você, tudo que eu sentia por você, morreu dentro dessa boate. - Ele solta meu braço chorando e eu me seguro para não chorara ali, saio correndo sem sequer olhar para traz.                                      

E se o amor não for tudo isso?Onde histórias criam vida. Descubra agora