E se o amor não for tudo isso?

Capítulo 12

Hoje não era um dia comum, era o meu ultimo dia no ensino médio, uma nova vida estava se construindo, amanha já não serei mais aluna do terceiro ano c e nem serei mais a garota que anda com a Vivian, a dois dias que não nos falávamos, é estranho, chegar e me sentar do lado dela, não falar pra ela sobre o Thiago e como esta sendo incrível comigo,

Entro na sala de aula, e lá estava Vivi, com o seu grupinho de amigas, acho que já não fazia diferença para ela. Nosso professor de arte chega na sala e começa falar de como foi bom nos ensinar e que sentira falta, então em um impulso me levanto e digo: - Eu quero dizer algo. - Todos me olham, menos a Vivi.

- Esse é o momento de falar Mile. - Professor Fernando me da a palavra e eu me dirijo para frente da turma.

- Bem, eu queria agradecer, sei que muitos aqui aprenderam a conviver e a gostar de cada um, sei que muitos se apegaram mais a uns do que a outros, mas isso não importa, sei que nossa turma nunca foi das mais unidas, nem das mais comportadas, mais nos destacamos, para alguns professores fomos os bagunceiros, para outros os dedicados, ou os dois, o que importa é que sei que não vou manter contatos com todos, não por não querer, mais não vamos mais nos ver com frequência, quem sabe algum dia alguém se case e nos chame para a festa, ou um aniversario, o que quero dizer é que foi bom conhecer vocês, quem sabe se não fosse essa escola, eu não teria feito tantos amigos, alguns passageiros, outros eternos, sei que vou levar cada pedacinho dessa turma comigo, para onde eu for, aprendi muito com vocês, hoje me arrependo por não ter curtido mais o meu ensino médio com vocês, quero que saibam que meu coração estará guardando cada momento, por mais que pequenos, bons ou ruins, mudaram minha vida e meu modo de ver a vida.

Todos estavam ali me aplaudindo e de um por um abracei a todos, menos a Vivi, ela fugiu do meu abraço. Quando chegou o final da tarde sai com o pé direito daquele colégio.

Chego em casa, mama ainda estava no trabalho então me sento no sofá e pego astoufinho, tinha uma mensagem do Thiago, resolvo abrir.

Thiago: Oi! 

Milena Reges: Oi!

Thiago: Posso ir na sua casa agora? 

Milena Reges: Sim.

Thiago: Então abre a porta.

Corro para abrir a porta e lá estava ele, com um buque de flores. - Seu louco. - Fiquei parada no meio da porta, com um sorriso que não consegui tirar do rosto.

- Louco por você. - Ele me da um beijo. - Trouxe flores para a sua mãe. 

- Assim eu fico com ciumes. - Ele sorri.

- Para você eu trouxe outra coisa. - fico curiosa, pego as flores para colocar em um vaso com água, ele acertou, mama ama tulipas. Volto e me sento do seu lado.

- Milena Reges, você aceita namorar comigo? - Ele tira de uma caixinha linda, duas alianças de compromisso.

- Mas a gente já não namorava? - Ele sorri.

- Sim, mas agora é oficial. - Fico tão feliz.

- Sendo assim, eu aceito. - Ele coloca uma aliança no meu dedo e eu coloco a outra no dedo dele. 

- Estou ansioso, para conhecer sua mãe. - Dou um beijo nele, 

- A mama é tranquila, mas falando em conhecer mãe, quando que vou conhecer seus pais?

- Não sei, minha mãe esta meio adoentada esses dias. - Passo a mão no seu cabelo e lhe dou um beijo na bochecha.

- Mas ela tem o que? - Falo e sento no seu colo.

- Não sei, sabe como que é hospital publico nesse pais. - Não sabia qual a estabilidade financeira dele e de sua família, mais como ele falava, não era das melhores.

- Vai ficar tudo bem meu amor. - falo e lhe dou um abraço. - Vamos pensar no jantar.

- Como assim no jantar? - Ele pergunta. 

- Bem, é que a mama deixou o jantar por minha conta, e já que você esta aqui.

- Você sabe que eu não sei cozinhar? - Dou um sorriso.

- Temos algo em comum. - Ele faz uma cara de quem não vai se mexer, então eu faço uma cara triste e começo a lhe dar alguns beijos.

- Você sabe mesmo como me conquistar. - Dou um sorriso e puxo ele para irmos ate a cozinha.