Capítulo 13

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O destino tem dessas com a gente, nem tudo é o que se vê e nem o que se conhece...

Estávamos ali na cozinha, na verdade o Thiago só observava, ele não sabia fazer nada de cozinha, acho que até uma louça ele não sabia lavar, achei estranho, se a mãe dele estava tão doente e ele ara  filho único devia saber fazer algo. Do nada o celular dele começa a tocar.

- Desculpa amor, tenho que atender é importante. - Ele me da um beijo antes de sair para atender. Ele demora um pouco mais volta com uma cara nervosa.

- quem era? - Pergunto, para cortar o silencio.

- Era meu pai, parece que minha mãe piorou e teve que ir para o hospital. - Fico tão triste por ele, deixo os legumes de lado e vou em procura do Thiago para lhe abraçar.

- Desculpa meu bem, mais tenho que ir. - Lhe abraço mais forte.

- Não se preocupe, eu cuido de tudo por aqui. - Ele me da um beijo. - Diz para sua mãe que estou colocando ela em minhas orações. - Ele me da outro beijo.

- Você é a melhor. - Ele diz 

- Eu sei! - Ele me da um ultimo beijo e sai.

Agora era esperar a mama chegar e falar para ela, deu uma vontade de ligar para a Vivi, mais acho que ela não sentiu minha falta, e nem me atenderia. Vou para meu quarto e pego um livro para ler, o meu preferido, Quem é você Alasca? de John Green. Não demora muito para ouvir alguém batendo na porta, acho estranho, mama não era de esquecer as chaves.

Quando abro a porta, lá estava minha surpresa do dia, Vivi aos prantos, fiquei sem reação.

- Posso entrar? - Ela pergunta com a voz chorosa.

- Claro, entra! - Estava sem entender nada, na verdade, nada fazia sentido para mim.

- Desculpa chegar assim, é que eu não sabia para quem pedir ajuda. - Ela fala e senta no sofá.

- O que aconteceu Vivi? - Pergunto sem entender nada.

- Ela esta atrasada! - Não entendi.

- Ela quem? Pera! Oi? - Ela estava completamente sem ação. - Me diz que você não esta!

- Sim, eu estou gravida. - Ela fala e se desmancha em lagrimas. Estava sem reação, meu Deus, isso era tão estranho.

- Não acredito, o Gustavo não podia ter feito isso. - Ela não parava de chorar. - Qual foi a reação dele?

- Ele não sabe ainda, não deu tempo de falar, até que eu tentei, mais ele não me ouviu. - Estava desacreditada daquilo. 

- Como assim ele não quis te ouvir? Vamos na casa dele agora, o que aquele idiota esta pensando. - Ela não consegue parar de chorar.

- Ele não esta em casa, acabei de tentar falar com ele em uma balada que íamos quando namorávamos. - Não penso duas vezes.

- Você esta de carro? - Ela confirma com a cabeça. - Vamos atras dele nessa balada.

- Mile, ele não vai te ouvir. - Ela fala enquanto eu deixo um recado para minha mãe.

- Vai sim, pode ter certeza que vai.

Puxo ela pelo braço e tranco as portas de casa antes de sair, não conhecia aquela balada, nem as pessoas que frequentavam ela, mas tinha que encontrar o Gustavo, nem que fosse para lhe quebrar os dentes.      


E se o amor não for tudo isso?Onde histórias criam vida. Descubra agora