𝚃𝚑𝚎 𝙲𝚘𝚗𝚝𝚛𝚊𝚌𝚝 || 𝙹𝚞𝚜𝚝𝚒𝚗 𝙱𝚒𝚎𝚋𝚎𝚛

12.

×× P.O.V  Katherine ××

Depois de passarmos pelo detector de metal que parou o Justin várias vezes devido ao seu cordão e anel. O que o deixou meio irritado, mas eu também não ficaria diferente.
Nos acomodados em nossas poltronas e olho ao redor, suspirando vendo que estávamos na primeira classe.

Óbvio não é Katherine? Justin Bieber nunca viajaria nas classes inferiores. Minha própria mente me ironizava.

- Parece que Jeremy mandou um acompanhante para nós- disse Justin um pouco baixo mas eu conseguia ouvir.

- Onde está? - pergunto olhando discretamente.

- Está sentado á uma poltorna atrás- respondeu- Então teremos que atuar durante a viagem também.

- Aí meu Deus - murmuro baixo e respiro fundo. O que eu não faço pra conseguir uma boa vaga na faculdade de fotografia.

- Relaxa Kath, não quer dizer que vamos foder aqui - disse Justin e o fuzilo com o olhar.

- Vai dormir Justin! - peço e viro para o lado olhando através da janela que ainda estávamos em terra firme.

- Por que que você fica sempre assim quando eu toco num assunto sobre sexo ou coisa do tipo?- pergunto. Já percebi que ele não vai me deixar em paz tão cedo.

- Depois falamos sobre isso Justin, agora fecha os olhos e dorme.- digo evitando olhar para o mesmo.

               [...]

- Hey Katherine, acorda dorminhoca!- abro os olhos rapidamente vendo Justin na minha frente.

- Já pousamos? - pergunto com a voz rouca por conta do sono.

- Sim, vamos logo!- me levanto e o sigo para fora do avião com o seu motorista já colocando nossas malas no carro.

  É eu devia ter ouvido Justin quando ele falou sobre o frio daqui. Entro de uma vez no carro me encolhendo por ainda está com frio. Através da janela do carro, percebo um carro logo atrás de nós.

- Estamos sendo seguidos- digo me virando para frente.

- É o nosso acompanhante, Jeremy não sabe nem disfarçar- ironizou e passou o braço por cima dos meus ombros.

  Começo á observar as ruas cobertas por neve pela janela. É, Ontário deve ser um lugar agradável, acabo me dando conta que chegamos assim que o carro para.
Saio do carro assim que Justin sai na minha frente pegando as malas e fico fitando a casa consideravelmente grande e de madeira por fora de cor branca.

- É aqui.- disse indo até á porta e assim apertando a campainha.

É, eu imaginava uma mansão ou algo do tipo já que Justin possui várias casas. Mas é uma casa típica de família americana só que no Canadá mas parace ser bem aconchegante.

- O que tanto olha?- perguntou Justin seguindo o meu olhar.

- Nada- respondo e logo a porta se abre revelando uma senhora de cabelos curtos e um pouco brancos acima dos ombros que abriu um grande sorriso assim que viu Justin.

- Filho!- abraçou Justin e passou suas mãos pelo rosto do mesmo que se mostrava um pouco envergonhado- Quem é essa linda garota Drew?

- Essa é a Katherine vó, minha noiva.- respondeu colocando uma de suas mãos nas minhas costas.

- Olá Katherine, sou a Diane, é um prazer conhecer a menina que faz meu menino feliz- disse e me puxou para um abraço me levando para dentro.

Já estou começando á me sentir culpada.

Assim que adentramos, fito de forma discreta a sala que já mostrava um ar aconchegante. Logo apareceu um senhor que deduzi ser o avô de Justin.

- Drew!- ele e Justin se abraçaram, e o senhor levou seu olhar á mim- Como a Senhorita se chama?

- Sou a Katherine- sorrio fraco e levanto minha mão para apertar a mão do mesmo.

- Sou Bruce, meu neto é um garoto de sorte. Parece que acertou dessa vez- brincou e Justin riu.

É, mal eles sabem que tudo isso é uma grande farsa.

Depois de termos sido recebidos de forma bem calorosa, acho que as pessoas daqui são assim. Diane nos levou até um quarto.

- Esse é o antigo quarto dele- disse se referindo ao Justin. Entro e começo á olhar para alguns pôters de hóquei que estavam colados na parede. E um quadro com o desenho do Bart Simpson.- Infelizmente o quarto é pequeno mas só tem esse.

- Não, tudo bem Sra.Diane. Eu não me encomodo com essas coisas- digo agradecida.

- Então vou deixa-lá descansar, depois eu a chamo para o jantar- assenti sorrindo fraco e me sentando na cama.

  A cama era de solteiro então alguém teria que dormir no chão e esse alguém não sou eu. Tiro meu casaco e me deito na cama, suspirando. É, eu estou cansada mesmo.

- Katherine!- abro os olhos rapidamente virando meu corpo e vendo Justin na porta do quarto- Já se acomodou da minha cama foi?

- Até que não é tão mal assim- digo me virando de volta e fechando os olhos.

- É mas nem sei como vai dar nós dois nessa cama- disse e me viro para ele o encarando dessa vez.

- Claro que sabe, é prático. Arruma um colchão e coloca no chão. E boa noite- digo sorrindo sem mostrar os dentes.

- Ah- gargalhou- Nada folgada você Collins. O encaro de novo vendo o sorriso debochado que nunca sai de seu rosto e volto á fechar os olhos- Vamos jantar!

  Bufo e levanto da cama colocando meus óculos. E seguindo Justin para fora de seu quarto indo até á cozinha que havia uma mesa que dava para no máximo seis pessoas. Me sento fitando o prato á minha frente com satisfação.

- Fiz seu prato preferido filho!- disse Diane. Então macarrão á bolonhesa era o prato favorito de Justin, nossa.

- Valeu vó, tô quase levando a senhora pra minha casa só pra ficar fazendo macarrão pra mim- brincou e logo começou á comer.

- Então Querida, parece ser bem jovem, quantos você tem?- perguntou Diane e limpei a garganta para responder.

- Tenho 22- respondo dando uma garfada no macarrão que estava muito bom por sinal.

- E quando sai o casamento? Quero meus bisnetos logo viu?!- disse Bruce e acabo engolindo a comida rapidamente fazendo com que eu acabe me engasgando.- Perdão Katherine, meu Deus!

- Beba um pouco de suco querida!- Diane me deu o copo e bebo. Olho de canto para Justin que ria da minha reação e acerto um chute em sua perna por debaixo da mesa.

- Desculpe pela pergunta de Bruce querida - pediu Diane e assenti como se não houvesse problema.

- Katherine e eu não pensamos sobre termos filhos vó, mas estamos perto de nos casar- explicou Justin com uma mão embaixo da mesa provavelmente passando a mão no lugar que eu havia acertado. E logo os avós de Justin abriram um grande sorriso para nós.

      São pessoas tão boas, eles não merecem toda essa merda.