Delicioso passeio de domingo...
Eu tinha colocado o celular para despertar as oito horas da manhã. Quando o celular tocou, eu me espreguicei alongando o corpo ainda nu. Olhei para o lado, Marcelo dormia como um anjo, o beijei muito — Amor? Eeei, psiu amor, acorda dorminhoco.
Lento de olhos inchados por termos dormido pouco:
— Deus, Lu que sooono.
— Ainda temos tempo para tomarmos um banho.
— Vamos lá ou não me acordo, Lu.
No banho fizemos amor, foi fabuloso, delicioso sem palavras. Tomamos café da manhã. Marcelo fritou ovos com bacon e reforçamos a primeira alimentação matinal — Amor, se acostume, meus cafés da manhã são sempre assim, reforçado em um todo.
Eu ri — Celo, eu aceito e comeremos todos os dias como você tem hábito, não sou entojado.
— Pelo jantar de ontem, Lu, achei que gostasse de comidas daquele jeito que pouco sustenta.
— Celo, você esquece que eu já vivi na roça?
— Esqueci amor, bom, melhor irmos pegar nossas mães ou a sua pode surtar por que nem se quer voltamos mesmo que fosse tarde para casa, vamos apanhá-las, Lu.
— Ela vai surtar, Celo — Gargalhei — Amanhecemos dançando. É isso que diremos para a mãe.
Marcelo anuiu, algo teríamos de dizer e conhecendo minha mãe, ela surtaria se soubesse que fizemos amor antes de casar. Cada vez que eu lembrava disso começava a rir sozinho, coisas da dona Miriam, minha adorável mãe.
[...]
Marcelo abismado com a fazenda — Nossa Lu, é lindo aqui.
— Sim, vamos conhecer tudo, na verdade a parte que eu mais amo.
Minha mãe engatou o braço da sogra Susana e saíram caminhando lentas rumo a casa da fazenda. Seguiram rindo e conversando como antigas amigas. Graças a Deus, elas se deram muito bem, iriam preparar o nosso almoço de domingo.
Levei Marcelo no meu canto secreto, a nossa primeira casa quando viemos da Suécia, a casa que eu cresci e fui muito feliz na minha infância, eu com meus pais. Eu fazia questão de mantê-la como ela fora outrora e os móveis igualmente, todos preservados. Os mantinha através de restauradores, mantido como era na infância. Uma parte da casa era feita com pedras arredondadas retiradas do rio. Lembro o quanto meu pai e minha sofreram retirando as pedras para construir uma parte da casa, o restante era de madeira e pintada de vermelho escuro.
O pai amava minha mãe, já que sofreu puxando pedras do riacho, por que foi ela quem queria uma parte da casa com pedras. Ela o ajudou, eu catava as pequenas que com meus três anos de idade, conseguia catá-las na margem do riacho e ajudar levar para a casa em construção.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sou Homem e Amo outro Homem - Livro 01 -
Roman d'amour...Plágio é crime, cuidado. Eu possuo os ISBN e o ISSN das minhas obras... Sinopse Sou Homem e Amo outro Homem -Livro 01 - De uma consulta médica da mãe Marcelo descobre um lado até então adormecido. Do nada aos seus olhos el...