Capítulo 11

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Festa íntima heterossexual...

Verdade que fomos pegos de surpresa com o pedido de presente das garotas. Eram virgens e queriam perdê-la conosco. Malu minha instrumentista cirúrgica, quem propôs a ideia depois de eu perguntar — Meninas, então irão se casar e não nos comunicaram que o churrasco seria de união de ambas. Deveriam ter-nos dito e assim nós traríamos um presente a ambas.

— Se os meninos querem nos presentear façam.

— O que desejam ganhar de presente meninas?

— Confiamos em vocês quatro, Dr. Luiz. Eu e a Marina somos virgens e desejamos perder a virgindade com qualquer um de vocês, sem escolher um especificamente.

Gargalhamos pensando ser uma brincadeira, um tempo após vimos não ser —Sério isso?

Anuíram — Se aceitarem, tem um banheiro com chuveiro ao lado da churrasqueira a quem desejar usá-lo. Entramos e nos esconderemos. Quem me achar me desvirgina. Quem achar a Marina, a desvirginará.

— Podemos conversar, nós quatro para decidir?

— Claro que sim, Dr. Luiz — Saíram —

Dr. Mateus disse que topava e Júlio também, Marcelo rindo tímido, aceitou. Decidimos os quatro em desvirginá-las já que desejavam este ato de presente de casamento. Júlio estava empolgado com a festinha particular — Mai num é que vo tê uma muié pela primeira veiz na vida? Arriégua, até hoje só tive minha ca...

Dr. Mateus interrompeu — Júlio, nããão.

Em sua simplicidade, Júlio riu — La vem ocê Mateus com o ciúme da cabrita Pepita. Não tenho mai nada cum ela não, Mateus, ela ficou lá na roça.

Mateus gemeu envergonhado esfregando seu rosto — Deeeus.

Rimos amenizando a situação, Marcelo riu — Cabrita, Júlio?

— Ué, na fazenda num tem otro jeito e... — Mateus fez cara feia — Ta baum, ta baum, Mateus num falo mais nada da coitadinha da Pepita que abandonei ela lá em casa.

Larguei uma gargalhada, eu conhecia essa cabra que Júlio de fato a cuidava com muito carinho, mais jamais imaginei que ele e a cabrita, tinham algo íntimo um com o outro.

Dr. Mateus indignado — Meu Deus Júlio, pare — Até o Mateus teve que rir —

— Parei Mateus, já esqueci dela memo, mai ela foi fiér pra eu.

Dessa vez caímos na gargalhada, não alongaria o assunto do passado do Júlio para não constranger mais a ele e ao Mateus. Avisei as meninas que se escondessem que nós iríamos procurá-las pela casa delas. Um tempo depois, respiramos fundo e entramos procurá-las.

Cada casal procurando por elas e Marcelo me fez rir. Sussurrou — Lu e se você não conseguir ter uma ereção com uma mulher, por ser gay?

Depois de eu ter me encostado numa parede no corredor e ter a minha crise de risos, afirmei, que mesmo sendo gay, eu já havia estado com uma única mulher para ter certeza de que eu era gay e queria mesmo encarar esta vida que é complicada e difícil devido a homofobia. Entramos em um quarto e estava a Malu minha instrumentista cirúrgica.

Ela sorriu linda deitada esbanjando sua sensualidade. Ela era morena de cabelos longos de olhos verdes. Qualquer homem a desejava e eu com meu noivo Marcelo, não fora diferente. Ela sorriu ao nos ver entrando — Entre aqui os dois e sintam-se à vontade.

— Eu e Marcelo combinamos de transformar algo tão sagrado quanto a virgindade, fazer deste, um momento mágico, especial a quem encontrássemos e foi você, Malu.

Sou Homem e Amo outro Homem - Livro 01 -Onde histórias criam vida. Descubra agora