Dia 7: Dia de descanso ou dia da culpa?

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Como eu falei anteriormente, o começo de 2017 foi bastante desregrado, completamente diferente do Rafael que tinha terminado 2016 sem beber e sem fumar e tinha realizado o programa Whole 30 mais de duas vezes.

Nessa fase inicial, eu voltei a sair para barzinhos e baladas, e moderação nunca foi uma das minhas características marcantes. Então enquanto meus sábados acabavam em noites de badalação e bebedeira, meus domingos começavam com um sentimento de culpa e uma sensação de que havia estragado tudo o que eu havia conquistado nos dias anteriores.

O dia 7 não foi diferente: acordei mais tarde, com aquela ressaca flutuando sobre minha cabeça e meu humor e o melhor que tinha para fazer era ficar em casa, no sofá, assistindo seriados. Eu me conformei com o fato de que precisava descansar e me recuperar para a segunda, o que agradeci. Mas a culpa ainda estava ali.

Eu sou uma pessoa que se dá bem fazendo coisas, me movimentando, realizando, conquistando. Momentos de inércia — física, intelectual, emocional — geralmente me jogam numa espiral de pensamentos negativos. E isso, obviamente, nunca é bom.

Eu sei que muitas pessoas lidam bem com toda essa parte de ressaca, badalação e loucuras. Eu não sou uma dessas pessoas. Eu me cobro bastante e por isso, sair de balada, bebedeiras e afins nunca combinaram com o jeito como lido com minha vida.

Depois do dia 7 percebi que precisava, mesmo que aos poucos,mesmo com erros no caminho, voltar a esse estado de perceber o que me fazbem ou não e ser sincero comigo mesmo. Rafa, se você quer se jogar na gandaia,pelo menos esteja ciente das consequências.     

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