Pov. MiguelDepois que acabamos de nos beijar, voltamos para o meu quarto e já era 6h da manhã. O Johnny dormiu assim que se deitou na cama, me senti muito culpado por faze-lo ir comigo até o mercado só para comprar uma melancia.
Fiquei pensando no que tínhamos conversando no carro e isto me fez ficar enjoado. Nunca pensei em culpar meu filho por nada que estava acontecendo comigo, eu o amava incondicionalmente mais queria ser mais forte para protege-lo.
Uma hora e meia depois o Johnny acordou e foi para o banheiro tomar banho.
- Já vou indo amor, vou passar em uma lanchonete para comer alguma coisa - falou me tanto um selinho que acabou se transformando em um beijo mais longo com pequenas morditas.
- Tchau! - falei acompanhando ele até a porta.
- Tchau bebê do papai - deu um último beijo na minha barriga e entrou no carro dele.
Eu não tinha nada para fazer o dia todo, só fiquei vendo séries até o Johnny chegar da escola.
- Filho, precisamos começar a comprar as coisas do meu netinho - minha mãe falou vindo se sentar do meu lado.
- Tem razão mãe, mais não sabemos se é menino ou menina - disse fazendo um carinho na minha barriga.
- Para isto é só comprar roupas unissex!
- OK! Quando o Johnny chegar eu converso com ele.
Começamos a ver o que passava na televisão e umas duas horas depois o Johnny chegou já beijando meu pescoço e minha barriga.
- Bem vindo! Eu conversei com a minha mãe hoje e falamos sobre comprar as roupas para o nosso filho.
- Realmente, não pensamos muito nisso, mas podemos ir no sábado no shopping comprar.
- Mais onde vamos deixar, aqui ou na sua casa?
- Que tal a nossa - disse sorrindo.
- Como?
- Estava pensando nisso já faz um tempinho, mas vamos ser uma família e seria melhor termos uma casa só nossa.
- Isto è perfeito - falei me jogando em cima dele.
- Precisamos ver onde construir e como vai ser o modelo da casa - disse apoiando o queixo no meu pescoço.
- Johnny você pretende fazer faculdade?
- Não, assim que terminar a escola vou estudar para ser o próximo alfa, sem falar que agora tenho um parceiro e um filhote para cuidar, nunca iria abandonar vocês.
- Obrigado! - sussurrei baixinho e deitei nele aproveitando seu calor. De repente meus olhos começaram a pesar e todo ficou escuro mas não de um jeito ruim, mais de um tipo acolhedor.
Quando senti uma luz bater nos meus olhos, comecei a abrir eles devagar e vi mais uma vez o Johnny dormindo sentado do meu lado, isto me deu um grande devaju.
- Johnny?... Johnny? - chamei de levinho fazendo um carinho na sua bochecha.
- Amor!
- O que aconteceu? Meu corpo está tão relaxado.
- Você dormiu por umas 16 horas.
- Dormi? Mas eu não durmo.
- Sim, fiquei preocupado mas como você parecia só estar dormindo fiquei mais aliviado.
- Desculpa! Eu só te dou trabalho - falei fazendo um biquinho involuntário.
- De jeito nenhum. Eu te amo!
- Também te amo!
No sábado fomos para a casa do Johnny para discutir onde seria construída nossa nova casa.
- Temos um terreno bem grande aqui, porque não construi por aqui - o tio dele sugeriu.
- E uma boa ideia, assim não ficarei longe da matilha e terei minha própria casa, o que acha amor?
- Por mim esta ótimo - falei.
Na semana seguinte, o Johnny, Manuel e o Dylan junto dos tios dele começaram a construir a casa que ficaria há 400 metros da casa do Johnny, nesse tempo também não houve nenhum ataque, o que agradeci internamente por isto.
- Na próxima semana ja podemos comprar as coisas para casa e para o nosso filhote - o Johnny falou.
- Que bom, mas queria ver como esta ficando.
- Vai ser uma surpresa - falou me tanto um beijo logo em seguida.
E como ele tinha tido, no sábado fomos para o shopping comprar os moveis para a nossa casa e para o nosso bebê.
Os moveis da casa foram escolhidos com cores neutras, nada muito extravagante mais não deixando de ser bonito.
- Mamãe chegamos - falei.
- Que bom, cadê as coisas que vocês compraram?
- Aqui, para o bebê comprarmos só coisas unissex.
- Quando vocês vão escolher o nome para o meu/ou minha netinha?
- Ainda não falamos sobre isto, acho que vamos escolher na hora.
- Miguel, eu foi falar com o seu diretor hoje e ficou combinado que daqui a 5 meses você faz as provas para passar de ano e se formar.
- Tudo bem, obrigado mãe.
- Há formatura vai ser no próximo domingo ne? - meu pai perguntou para o Johnny.
- Sim.
- Posso sentir o bebe chutando? - o Cásper perguntou. Ele estava assim deste que sentiu o bebê chutando pela primeira vez e sempre ficava pedindo para sentir de novo.
- Pode, vem aqui - coloquei a mão dele na minha barriga e tivemos que esperar uns cinco minutos até ele começar a chutar.
Minha mãe começou a falar sobre os cuidados de um bebê.
- Já vou indo, amanhã ainda temos que terminar a casa e fazer o encanamento - explicou.
- OK! Bom trabalho.
Acompanhei ele até a porta tanto um último beijo nele.
Quando entrei, decidi subir para o meu quarto e fiquei por lá lendo um livro o domingo todo.
O Johnny veio no finalzinho do domingo avisar que não poderia vim muito até a aproxima semana, já que estaria ocupado terminando a casa e arrumando os moveis, e com a formatura da escola.
Concordei e ficamos namorando um pouco já que não nos veríamos por um tempo.
Para mim a semana se passou muito devagar sem as visitas do Johnny, o Manuel e o Dylan tinham vindo aqui me visitar e saber do bebê senti um clima diferente entre os dois mais não comentei nada.
Finalmente o domingo tinha chegado e quando estava escurendo decidi ir na casa do Johnny fazer uma surpresa, ele ja deveria ter chegado da formatura.
- O Johnny ainda não chegou?
- Não, meus irmãos falaram que iam levar ou passar na pizzaria.
- Entendo - me sentei no sofá e fiquei em silencio enquanto assistia alguma coisa que passava na TV com a mãe do Johnny do meu lado, mais um dez minutos depois comecei a sentir umas dores do pé da barriga, mas tentei disfarçar só fazendo um carinho para aliviar, o que não deu certo.
- Ei? Você está bem? - a mãe do Johnny perguntou e neguei com a cabeça sentindo algo escorrer pelas minhas pernas.
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Amor Proibido (Romance Gay)
Teen FictionUm lobisomem e um vampiro, inimigos naturais, mas que se apaixonaram mesmo assim. Suas famílias não aprovam seu relacionamento, mas o que fazer quando já se tem uma nova vida a caminho, metade vampira, metade lobisomem, uma nova espécie mais podero...