Capítulo 09

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Pov. Johnny

- Miguel... - disse pegando ele no colo fazendo ele enrolar às pernas na minha cintura.

- Johnny? O que? - perguntou ele confuso, eu estava com tanta saudade do rosto deles.

- ... Eu te amo - completei.

- Eu... Eu também te amo. Mas é seu primo?

- Ele que me mandou vim aqui - falei feliz.

- Que dizer que ele aceitou, a gente?

- Não sei, mas o que importa agora é que estou com você.

- Melhor irmos para outro lugar - disse depois que olhou para os lados, não tinha ninguém, mas a qualquer hora podia chegar e nos ver nesta situação e começaria a espelhar pela escola.

- Ok! - concordei com ele, soltando ele e indo para o branco do passageiro.

- Para onde? - perguntou enquanto saia do estacionamento da escola.

- Que tal aquele motel que ficamos sempre - sugeri, este motel era onde tivemos nossa primeira vez e as outras, afinal era o único lugar que poderíamos ficar desse jeito.

- Tudo bem - falou e seguimos para a direção do motel, peguei na mão dele sentindo como ela estava quente. Achava tão fofo quanto ele ficava quente quando insinuava algo sexual para ele.

Ele já tinha me explicado como era este lance de vampiro, o sangue que circulava em suas veias também eram conectados a suas emoções, por isto ele ficava quente ou frio dependendo de suas emoções.

Chegamos no hotel e pegamos um quarto, assim que entramos no quarto começamos a nos beijar desesperados, como se fosse o ar que precisamos respirar.

Joguei ele na cama e já foi atacando o pescoço dele, me afastei um pouco para tirar minha camisa e voltei a beija-lo.

Ele começou a passar a mão pelo meu abdômen arranhando devagar, não do tipo para machucar.

Tirei a roupa dele toda, deixando ele completamente pelado, comecei a preparar ele para meu membro entrar.

- Sinto muito Miguel, não aguento mais - pedi beijando seu pescoço e orelha.

- Eu também não, pode colo... Ah - coloquei sem dó nem piedade. Fiquei esperando ele se acostumar com a entrada bruta que fiz, no começou foi gemidos de dor que poucos minutos depois se transformaram em gemidos de prazer e pedidos para eu me mexer.

A cada vez que colocava nele, acertava sua próstata mais forte fazendo ele quase gritar de tanto prazer.

- Eu senti tanto a sua falta - disse depois que gozei dentro dele e ele sobe nós dois.

- Eu também senti a sua falta, muito - falou se aconchegando no meu peito, era difícil ele próprio tomar a iniciativa de vim até mim.

- Você parece ter emagrecido - comentei sentindo minha mão na cintura dele.

- Você também - disse batendo de fraquinho no meu peito. Ri da cara brava dele e apertei ele mais forte contra meu corpo.

Ficamos matando a saudades por bastante tempo, até fizemos mais uma vez, mas infelizmente deu nossa hora de irmos embora e tivemos que nos separar.

- Manuel? - perguntei vendo ele parado em frente do portão de casa, que ficava longe da casa mesmo.

- Estou de esperando para podermos entrar juntos. Para ninguém suspeitar - se explicou com indiferença. Entrei no carro e decidi que era melhor falar com ele agora.

- Manuel, eu sei que é difícil de entender, para mim também foi... - comecei tentando explicar

- Eu não entendo, mas também não vou mais me opor a vocês - disse olhando para fora da janela

- Obrigado Manuel! Obrigado de verdade - disse sincero, não estava mais aguentando ficar longe do Miguel.

- Seu lobo escolheu ele? - perguntou baixinho, mas com a minha audição de lobo pode ouvir bem.

- Sim! - só falei isto e ficamos em silêncio.

Entramos em casa e foi direto para a sala, eu estava me sentindo muito feliz, fiquei brincando a minha prima Mirella de quatro anos, eu sempre brincava com ela, mas depois que o Manuel não me deixava mais ver o Miguel, não tinha ânimo para nada. Eu sonhava em ter pelo menos três filhos já que era filho único, sempre quis ter irmãos, mas já me acostumei a ideia de não ter filhos, o Miguel era mais importante do que isto para mim.

A tia Sófia, apareceu na porta chamando para jantar e eu foi um dos primeiros que se sentou a mesa.

- Que bom que você parece mais animado filho! - minha mãe disse se sentando a mesa tanto um sorriso carinho para mim.

Quando a comida foi posta na mesa, já comecei a atacar e repiti mais uma vez, não tinha percebido que estava com tanta fome.

Na manhã seguinte na escola, puxei o Miguel para trás da escola assim que cheguei para ficarmos um pouco juntos antes da aula começar.

- Morri de saudades de você.

- Não faz nem vinte quatro horas - falou sorrindo e se aconchegou no meu pescoço - Mas também estava com saudades de você.

Puxei o rosto dele para cima e comecei a beija-lo. Ficamos nos beijando lentamente até o sinal da aula.

Não consegui prestar atenção nas aulas, estava concentrado demais olhando o Miguel que nem notei o resto.

- Vamos? - Miguel perguntou quando o intervalo chegou.

Chamamos os meus amigos, que também viraram do Miguel e todos fomos para atrás da escola, também chamei o Manuel

- Manuel este é o Miguel, meu namorado. Miguel este é o Manuel, meu primo - apresentei os dois.

- Prazer em conhecê-lo - o Miguel falou primeiro.

- Prazer - Manuel retribuiu.

O intervalo passou rápido, o Manuel não conversou muito e parecia ainda meio desconfortável com o Miguel, mas não disse nada.

Amor Proibido (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora