Andando por prados verdejantes
Sinto meu estômago embrulhar.
A grama roça nos meus tornozelos
irritando-os,
quero sair logo desse lugar
cuja paz me importunava.
Árvores faziam sombra sobre minha cabeça,
imagino uma serra para exterminá-las.
As casas singelas eram tão feias,
tão melhor seriam prédios.
A doce visão
De pássaros sufocados pelo concreto,
De carros poluindo a atmosfera,
Água potável que vem com esgoto.
Na vida da urbe, minha querida fera.-β
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Mais um poema para vocês com muito carinho! Apesar de representar certas pessoas, sei que pode incomodar um pouco outras (eu mesma não gosto muito desse eu lírico); contudo, espero que todos gostem e também reflitam um pouco sobre o campo e a crescente destruição dele.
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Sala dos Ecos
PoetryA sala é mais do que um cômodo simples; é uma área livre para pensamentos e teorias. Os ecos são mais do que o ricochetear do som de nossas vozes; são consequências de nossas ideias, todas em forma de contos, poesias ou poemas. #83º do ranking, no d...