Esquecer

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Já estava perto do amanhecer quando todos já estavam prontos e despertos para ir embora, ainda mais da maneira brusca como foram acordados, Draco não conseguia se segurar nas próprias pernas, queria ver a sangue ruim de pé novamente, queria gritar e discutir com ela um milhão de vezes por ser da maneira que era e quem sabe em fim assumir para todos que estavam definitivamente juntos, não iria ser romântico, mas iria toma-la para ele como se deve e como de fato era, isso ninguém podia negar.

- Droga Malfoy, porque nos mandou dormir se minutos depois nos faria levantar – reclamou Zabine ainda coçando os olhos de sono.

- Terá todo o tempo do mundo para dormir quando morrer Zabine, não seja fresco – disse Draco apressado.

- Será que alguém pode me dizer o que esta havendo, será que estamos sendo atacados ou algo do gênero – perguntou Neville curioso.

- Nada, é só Malfoy que está dando um chilique – disse Rony.

- Ataque ele vai ter, se não chegarmos logo na casa de praia – disse Harry abraçando Gina, que nem suspeitava do que o namorado falava e apenas o olhou curiosa sabendo que eles logo descobririam o motivo para tudo aquilo.

- Bom, mesmo não sabendo o que acontecendo devemos partir, os primeiros raios de sol estão saindo e já está tudo certo e arrumado para irmos – disse Luna a todos.

- Ótimo, vamos de uma vez por todas – disse Draco eufórico.

Aparatar era uma forma rápida de viajar, apesar de ser perigosa, estrunchar era raro e nada bom, mas por muitos motivos poderia acontecer com qualquer um que levasse a pratica na brincadeira ou não estivesse concentrado.

Assim que aparataram Draco sentiu o seu braço puxar, não foi uma dor dilacerante, mas doeu muito como se tivesse pegado muitas picadas de abelha, havia sofrido um corte fundo, mas não ligou, só queria entrar naquela casa e ver a garota viva novamente.

- Draco, você estrunchou – disse Harry chegando perto do loiro e percebendo que o sangue encharcava a camisa do garoto.

- Não foi nada, eu preciso vê-la – disse Draco que já dava sinais de fraqueza.

Todos estavam à frente da casa reparando o que se passava quando a porta da casa foi aberta em um rompante e uma morena que deveria estar morta sair.

- Meu Deus, é ela – disse Gina segurando o choro e ao fundo só escutava o nome da amiga como sussurros. (Hermione, Hermione, Hermione...).

- Harry é você – perguntou Hermione confusa.

- Quem se importa se é o Potter, você deveria estar olhando pra mim, maldita sangue ruim – disse Draco raivosamente enciumado, quase desmaiando.

- Malfoy o que houve – perguntou Hermione curiosa se aproximando vagarosamente.

- Como sempre sua maldita culpa – respondeu o loiro logo em seguida desmaiando.

- Será que alguém pode me ajudar a leva-lo para um quarto onde eu possa trata-lo devidamente – disse uma Hermione confusa e tranquila ao mesmo tempo.

Harry e Zabine levaram Draco para o quarto dele, os dois não o deixaram e observaram como a garota trabalhava para curar o loiro, rápida e precisa no que fazia Hermione logo viu a respiração do Malfoy ficar compassada mostrando que agora ele só precisava de muito descanso.

- Agora que já cuidei do Malfoy, será que alguém pode me dizer o que esta acontecendo e o que houve com ele – perguntou Hermione virando-se para os dois que pareciam mais calmos.

Dramione - Segunda Alma Onde histórias criam vida. Descubra agora