Dramione - Segunda Alma

Guerra P.2

A igreja era pequena e estava mais do que claro que ela havia sido expandida por magia para ficar maior do que realmente era ao fundo da sala sentado em um trono dourado estava o lorde das trevas com um grande sorriso nos lábios e uma taça de champanhe na mão como se já comemorasse a vitória eminente.

- Meu senhor eles vieram – disse Hermione logo soltando o braço de Draco e indo se por de joelhos aos pés do mestre.

- Voldemort acariciou a cabeça de Hermione como se ela fosse seu animal de estimação e disse – Eu lhe disse que eles viriam meu anjo...

- Meu anjo? Maldito ela é minha – urrou Draco ao ouvir a maneira carinhosa que Voldemort a tratava, e por pouco não o atacou já que foi impedido pelos seus mais novos amigos.

- Não caia nessa Draco, sabe bem que ele vai provocar, estamos todos em uma péssima situação aqui – disse Harry percebendo que a sala começava a encher de comensais.

- Ela é minha Potter e olha como á trata, fez dela um cachorro fiel a ele – disse Draco ainda muito nervoso, queria ele mesmo poder matar Voldemort por tudo que ainda estava fazendo.

- Estamos vendo, mas não podemos perder a calma – disse Harry percebendo que o loiro já começava a se acalmar assim os fazendo o soltar vagarosamente.

- Então no que posso ajuda-los, a claro vieram aqui para me matar, mas não acharam mesmo que iriam entrar aqui e ser tão fácil não é – disse Voldemort risonho.

- E como poderíamos achar tal coisa– disse Harry debochada e friamente.

Voldemort não gostou do tom que o menino que sobreviveu usou e logo se levantou impaciente de seu trono em fim retirando de suas vestes a varinha das varinhas, a capa da invisibilidade estava sobre seus ombros e a pedra da ressurreição estava bem posta em sua gravata como se fosse um acessório.

O maldito estava em poder das três lendárias relíquias da morte, os objetos mais poderosos existentes e aquilo era mais do que preocupante porque sozinho já era poderoso, com elas era quase invencível.

- Hermione – chamou Draco logo lhe estendendo a mão para que ela se afastasse de todo e qualquer perigo.

A garota parecia ter entrado em conflito, pois olhou de Draco a Voldemort como se não soubesse o que fazer ou a quem escolher e obedecer, Voldemort a olhou como se fosse algo precioso sendo perdido quando ela se levantou e caminhou para perto de Draco.

- Venha aqui meu anjo e traga o seu amado – disse o lorde como se tivesse engolido algo muito ruim.

- Sim meu senhor - Hermione puxou Draco, mas ele nem se mexeu preocupado com o que poderia acontecer com eles se chegassem mais perto.

- Não se preocupe menino Malfoy eu não vou mata-lo, não ainda pelo menos – disse Voldemort com um sorriso zombeteiro.

Hermione puxou Draco novamente e mesmo contra a vontade deu pequenos passos ate chegar à pequena escada que levava ao trono.

- Ótimo, estamos aqui agora o que quer comigo – perguntou Draco impaciente com seus nervos a flor da pele.

- Quero que volte para a família, sei que sua marca deve ter ardido e que você sentiu o chamado, Hermione esta aqui e você poderá vê-la a qualquer momento – disse o lorde cinicamente.

- É uma proposta tentadora – disse o loiro logo sendo interrompido.

- Draco o que esta fazendo – perguntou Harry confuso.

- Como eu estava dizendo é uma proposta tentadora, mas a sangue ruim já me pertence e sempre vou vê-la e tê-la quando e onde eu quiser – disse Draco puxando Hermione possessivamente para os seus braços.