Draco levou Hermione para a casa de praia depois de fazê-la ficar mais calma, a garota parecia uma boneca inanimada e seguia todos os comandos de Draco sem questionar.
Após dar um banho sem, mas intenções na morena ele deixou a garota dormir por um dia inteiro para quem sabe as coisas clareassem um pouco em sua mente e repassando tudo que já havia acontecido às coisas não estavam nada, nada ao seu favor.
- Vamos cicatriz idiota, pense, sua amiga esta sofrendo na droga daquele quarto – disse o Malfoy ranzinza andando de um lado para o outro como se quisesse furar chão, a voz do Potter que funcionava como a maldita voz da consciência não estava ajudando em nada ultimamente.
Não há muito que pensar Malfoy, Folkes é uma fênix e ninguém que eu conheça além de Dumbledore teve alguma para nos contar o que fazer...
- Aquele velho louco, agora sim eu tenho vontade de manda-lo para o inferno – disse Draco impaciente, a porta de seu quarto estava aberta e nem mesmo assim se importou em tirar a blusa, sua mãe havia saído para comprar mantimentos e parecia que ia demorar e Hermione ainda estava adormecida.
Deixe de bobagens Malfoy, você não era pareô para ele e ele ia morrer de qualquer maneira, Snap só deu uma pequena ajuda...
- Ajuda, aquilo foi um bom passaporte para ser o braço direito do Lorde das Trevas – disse Draco debochado.
Snap fez aquilo por você e pelo próprio Dumbledore, ele pediu por você, para você não se tornar um assassino tão jovem, Dumbledore viu algo e o salvou de um destino pior do que você tem hoje...
- Devo agradecê-lo então – perguntou Draco sarcástico.
Não por Dumbledore, mas deve ser grato pela a ajuda de Snap, ele morreu porque Voldemort achava que a varinha das varinhas fosse de Snap, por ter matado Dumbledore e sabemos que antes de ser minha ela era sua...
- Agora quem precisa de ajuda somos nos Potter, a Granger não pode fazer tudo sozinha – disse o Malfoy tentando não parecer envergonhado e preocupado pelo que havia ouvido.
Mas ela não esta sozinha, estamos com ela...
- Droga Potter você é um idiota mesmo, sua melhor amiga sangue ruim esta tão quebrada quanto qualquer um de nos, ela é forte mais ate mesmo o vazo mais forte um dia pode quebrar – disse Draco estressado.
Eu sei Draco vi suas mudanças, deve ter pesadelos e lembranças como qualquer um que vivenciou aquela maldita guerra...
- As coisas estão começando a ficar difíceis, estou começando a sentir pequenas pontadas na cabeça e você sabe onde tudo isso nos leva – disse Draco lembrando-se como todos aqueles problemas começaram.
Temos que nos apressar e dar um jeito de encontrar esse livro, não podemos ficar inconscientes de novo, temos que recrutar aliados...
- Aliados, quem em sã consciência estaria disposto a nos ajudar no que parece ser uma missão suicida como esta – disse Draco jogando-se na cama sem perceber que estava sendo observado.
- Amigos, podemos chamar apenas os amigos – disse Hermione ainda no lado de fora do quarto observando o loiro que parecia muito cansado porem em ótima forma.
- Eu não tenho muitos amigos como o trio de ouro – disse Draco levantando-se em toda a sua corpulência.
- Não precisamos de muitos – disse Hermione seria.
- Venha aqui Granger – chamou o Malfoy em um tom rouco.
- Hermione aproximou-se vagarosamente como se estivesse intimidada ou prevendo um ataque e disse – O que você tem em mente Malfoy.
- No momento eu só tenho a você e você só tem a mim – disse Draco a segurando pela nuca, as coisas que ele disse pareciam possessivas mais nada parecia mais certo ou obvio.
- Eu sei, mas o Harry... – disse Hermione logo sendo interrompida.
- O Potter será um mero espectador e ele sabe disso, não vamos poder contar tudo de uma vez por que você sabe dos riscos que corremos e quero um dia poder confiar naqueles que vão estar ao meu redor – disse Draco, parecia hipnotizado pelos olhos e pela boca da garota.
- E você confia em mim – perguntou Hermione fascinada pela conversa, à palavra entregue parecia tão pouco para o que sentia.
- Você é a única em quem confio – disse Draco no ouvido dela sentindo o seu cheiro acariciando a face da garota com a ponta do nariz e dominado por um desejo inconsciente que jamais havia se permitido.
- Draco, Hermione, acho que temos visita – disse Narciza aparecendo do nada.
- Os dois se largaram sem qualquer pressa ou vergonha e logo foram ver de quem se tratava, ninguém além das pessoas que estavam naquele quarto sabiam onde ficava a casa de praia dos Malfoy.
A surpresa não foi tão grande para Draco quando viu Blasio Zabine a sua porta com um sorriso debochado e óculos de sol.
- Draco Malfoy e Hermione Granger juntos, quando me contaram eu não acreditei e tive que ver por meus próprios olhos – disse Zabine ainda sorrindo.
- Como diabos me achou Zabine – disse Draco furioso.
- Antes de você sumir você me procurou não se lembra, fez um leve comentário sobre esta casa, não foi fácil e com muito custo consegui chegar ate aqui – disse olhando o mar e tentando esconder seu braço.
- Hermione passou por Draco e desceu as escadas chegando à frente do garoto negro e logo disse puxando o seu braço para ver o ferimento que havia ali – Isso deve ter doido e só um amigo fiel e preocupado passaria por tal provação.
- Não tive muitos amigos e a guerra levou boa parte deles – disse Blasio observando a garota atentamente e logo olhando Draco com curiosidade.
- Eu o entendo bem nisso, mas a guerra talvez ainda não tenha acabado e será uma escolha sua entrar nela ou ir embora – disse a garota apontando a direção da casa e sem seguida o horizonte.
- Eu não cheguei ate aqui por nada e se a guerra ainda não acabou, quero estar preparado – disse Blasio sincero.
- Ótimo, porque precisamos de toda a ajuda possível as coisas não estão nada boas ao nosso favor – disse Draco já seguindo para dentro da casa sendo acompanhado por sua mãe.
- Zabine você já sequestrou ou já participou de um sequestro – perguntou Hermione risonha.
- Não, porque – disse Blasio sem entender onde a garota queria chegar.
- Não se preocupe querido, deixarei as garotas sob sua responsabilidade e logo você tomara gosto pela coisa – disse Hermione enlaçando o seu braço no dele o direcionando para dentro da casa.
- Gosto do jeito que pensa Granger, será que você não foi soncerina em outra vida – perguntou Blasio risonho novamente.
- Hermione deu-lhe um sorriso maroto de menina travessa e respondeu - Não creio, mas serei nesta vida se for preciso.
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Obrigada meu Deus...
Quero agradecer a Inaraligia pelos votos, a Juni2003333 por me incluir em suas leituras e a maravilhosa Lala-Pyon por tudo isso e por me presentear com seu comentário!
Obrigada por me fazer muito feliz e continuem acompanhando Segunda Alma, pois estou amando escreve-la.
Bjsss...
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Dramione - Segunda Alma
FanfictionA guerra não é boa para ninguém e quando ela acabou me perdi. Eu perdi amigos, família e as vezes acho que ate mesmo o juízo... Meus amigos se foram, mais por alguma razão sei que ainda estamos longe do fim! E uma prova disto estava bem...