Chapter Thirty

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Como eu sou... Eu, meu primeiro instinto antes de entrar na barraca foi olhar em volta para checar se não tinha ninguém ali. Ela era a mais afastada das outras e chegava até à ser assustador já que ficava desconfortavelmente próximo a floresta e já estava escurecendo o suficiente pra não dar mais de ver as árvores direito.

Assim que eu sentei no meio do mar de lençóis e edredons que eu e Zayn havíamos colocado pra o chão não ficar muito duro, Louis ficou de costas pra mim por segundos para fechar o zíper da barraca até voltar a olhar com o olhar escuro e incrivelmente brilhante.

Se o olhar quase predador tinha o propósito de me assustar ele estava fazendo a porra toda errada, eu estava ficando excitado.

- Lou...

Antes que eu conseguisse terminar a frase fui empurrado e minhas costas bateram contra um montinho de lençóis que tinha ali. Louis abriu minhas pernas e se posicionou no meio delas, deitando por cima de mim e jogando meus braços pra cima, prendendo-os com suas mãos segurando ambos em acima de minha cabeça.

Arqueei um pouco as costas e eu iria entrelaçar as pernas em seu quadril mas ele balançou a cabeça e somente baixou o corpo para começar a me beijar. Me beijar mesmo.

Eu sentia falta de suas mãos em meu quadril como nossos outros beijos mas ele parecia disposto a me deixar com os braços dessa forma e não largou nem para passar a mão em mim. Sua língua se empurrava contra a minha de uma forma quase pornográfica e eu somente tentava corresponder na mesma intensidade, levantando a cabeça dos lençóis macios para investir contra ele.

A barraca antes fria aos poucos começava a ficar estranhamente quente e menor, iluminada somente pela luz que vinha do outro lado do campo onde a galera estava. O rosto de Louis estava parte escuro e uma pequena parte ainda era fracamente iluminada já que estávamos contra a luz.

Decidi dar atenção à detalhes mais importantes como ele começando a morder sem delicadeza alguma meus lábios, empurrando o quadril levemente no mesmo ritmo que sua língua se movia contra a minha.

O pequeno espaço era preenchido por uma música baixa vinda lá de fora e nossos lábios e línguas movendo-se febrilmente, eu sentindo meu membro endurecer miseravelmente por imaginar que o barulho de seus lábios deixando os meus agora seria o mesmo que seus lábios fariam deixando meu pênis. O pensamento me fez soltar um gemido manhoso e relativamente alto antes que eu pudesse segura-lo e Louis parou bruscamente o beijo.

- Lou-

- Você vai ficar caladinho para não chamar atenção de ninguém lá fora e não vai gozar até eu dizer que você pode. Sem gemidos, sem súplicas, não vai me tocar até que eu permita. Entendeu? - Ele rosnou em meu ouvido e eu senti metade das células de meu corpo se arrepender de ter gostado de fazer ciúmes e a outra metade gostando dessa possessão repentina e gritando internamente por mais, mais e mais. Eu sou um idiota, excitado. - Perguntei se você me entendeu, Harry.

- Y-yeah... - Voltei a falar quase em um gemido porque porra, ele estava totalmente descontrolado e ao mesmo tempo com um controle fora do comum, parecendo calcular cada movimento ao soltar meus braços, tudo muito confuso e eu muito excitado para perder tempo em tentar entender.

Assim que meus braços foram liberados eu tentei puxar sua camiseta mas ele afastou minhas mãos de seu corpo e fez um sinal pra que eu sentasse no qual eu obedeci calado e encarando seus olhos com as pupilas extremamente dilatadas pelas condições de luz.

Louis puxou minha camisa bruscamente, voltando a me beijar e me puxando para sentar em suas pernas cobertas pelo jeans escuro, espero que não por muito tempo. Suas mãos seguraram meu quadril com força e me fizeram rebolar em cima de sua ereção evidente que deveria estar tão dolorida quanto a minha ainda repreendidas pelo tecido.

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