Chapter Thirty Eight

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(Louis)

Eu geralmente sou uma pessoa calma, de verdade, só me retiro desse estado quando sinto que as coisas estão saindo de meu controle, e eu posso ser controlador na mesma medida, como grandezas proporcionais.

Uma coisa... Pessoa... Que quando quiser tira todo esse estado, não tão contínuo de calma, é o Harry. A possessão que minha mente sente em relação a ele, chega a ser doentia. Então, quando eu o sinto se distanciando ou fora de meu alcance de qualquer forma existente, eu somente... Surto. Isso pode ser algo grandioso demais, somente para falar, mas eu estou considerando caça-lo por toda essa Holmes Chapel, já ele não atende o telefone. Harry não atender o aparelho estúpido, já me deixa protetivo demais. Eu só não sei explicar o porquê de minha mente insistir em dizer que não é bobagem.

E Harry não atender ao telefone, estava me fazendo pensar até em como o mundo fora criado, somente para descobrir alguma forma de distração e não ligar para a polícia dizendo que um garotinho de 22 anos, está sumido fazem 5 horas. Isso, provavelmente, não seria a coisa certa a fazer e me chamariam de louco. Mas eu não sou... Sou?

Oh meu pai, eu estou ficando louco...

A aflição me deixava com vontade de fumar, mas eu continuo me lembrando de cinco em cinco segundos, de que prometi tentar parar e não desistir só porque não sei onde Harry está. E ele é até mais velho que eu, pode muito bem se cuidar sozinho.

Não, não pode.

Argh!

Eu tentei dormir, talvez por duas horas, juro que tentei, mas minha cama estava grande demais e o cheiro de Harry não estava em lugar nenhum dela, nem sequer no travesseiro, que ele costuma usar todas as vezes que dorme aqui. Parece que ele só se sente confortável com esse travesseiro e do lado direito da cama, caso contrário, ele me empurra ou me faz rolar por cima de seu corpo, com uma facilidade vergonhosa, até que eu esteja do lado esquerdo. Dormir sem Harry, parece uma tarefa difícil demais para meu corpo e mente mal acostumados.

Depois de responder alguns e-mails do trabalho, olhar alguns detalhes de nossa viagem e fingir estar assistindo televisão, resolvi fechar a casa e desligar meu celular para evitar de quebrar o botão de desbloqueio, a espera de uma mensagem de Harry. Eu tinha hora marcada no estúdio de tatuagem, e teria que ir com ou sem o Harry, então dada as circunstancias eu chamarei o Niall para me acompanhar e fazer o papel de meu namorado desaparecido.

Liguei a Range Rover, cravando as unhas no couro que revestia o volante durante todo o caminho, até o apartamento de Niall e Zayn, ainda tentando descobrir se eu estava com raiva ou preocupado com meu namorado, afinal ele disse que iria me ver fazer a tattoo e não dá sinais de vida desde quando eu fui deixa-lo no consultório, mas também pode ter acontecido algo... Oh meu...

Apesar dos apesares, Niall seria uma boa companhia. Eu acho.

Assim que bati na porta, ouvi alguém responder algo lá dentro e suspirei enquanto meu celular parecia pesar uma tonelada no bolso, implorando para que eu o tirasse e checasse se Harry havia dado sinal de vida.

- Hey, Lou - Niall foi quem abrira a porta, e assim que me viu, deu um sorriso, abrindo mais a porta.

- Hey, buddy, vim te chamar pra... - Minha frase se perdeu no ar, enquanto eu encarava a cena que era no mínimo inesperada.

Liam estava deitado no chão, e Harry estava deitado com a cabeça em sua barriga. Harry estava deitado com a cabeça em sua barriga.

Harry estava deitado com a cabeça em sua barriga.

Harry estava dormindo com a cabeça em sua barriga.

- Mas que po-

- Shhh! - Niall chiou no meu ouvido, levando a mão com brutalidade para meu rosto, até que eu não conseguisse respirar nem pelo nariz - Você vai acordá-los!

Personal HealingOnde histórias criam vida. Descubra agora