Namjoon on
Estavamos todos voltando à rua da casa do tae, os caçadores pararam o carro para que todos pudessem descer e todos fizeram.
- Obrigado pela carona - disse abaixando um pouco para avistar todos enquanto os meus braços estavam apoiados na porta.
- Nada - Todos falaram em uníssono, porém quem prosseguiu foi hakyeon - precisando é só chamar.
E assim o carro partiu.
- Vamos Nam - ouvi jin e depois que me virei percebi que este estava me puxando.
- Mas nós não vamos pra lá - sorri e apontei para casa de taehyung.
- aish - o menor bufou e pós a mão na cintura - e pra onde é que nós vamos então?.
O puxei e virei para o outro lado da rua, mais a frente estava a casa verde com o número sete que o outro conhecia tão bem.
- Vamos para lá - sussurrei em seu ouvido enquanto minhas mãos estavam sobre seu ombro.
O pequeno estava pura adrenalina e eu podia sentir seu coração palpitar. Ele levou a mão até a boca e os olhos encheram de água.
- Eu não acredito - Ele falou baixinho me abraçando e escondendo seu rosto na curva do meu pescoço - Vocês reconstruiram minha casa.
- Sim bebê - Minhas mãos sairam de seus ombros e foram para sua cintura, enquanto seus braços rodearam meu pescoço.
Agora eu entendia o significado daquele gesto. Era um ato tão simples, mas que vinha carregado de sentimentos, na ausência de palavras para explicar todo tipo de coisa: gratidão, amor, saudade.
- Eu fiquei com tanto medo de perde-lo - Apertei um pouco mais o outro mas ainda sendo delicado.
- Não foi o que eu esperava - Ele retirou seu rosto da curvatura do meu pescoço para olhar pra mim - a visão que eu tinha do inferno era BEEEM diferente.
- Eu sei, você me disse agora pouco - Sorri e olhei em seus olhos, encarei aquelas iris que pareciam chamar por mim.
- Teve um determinado momento em que senti medo - o outro abaixou a cabeça e fitou o chão - Mas eu pensei em você e me senti melhor.
Um sorriso bobo e crescente se formou em meus lábios.
- Eu também senti medo - Falei e vi ele levantar a cabeça com o cenho franzido.
- E vocês sentem medo?.
- Sim, sentimos medo apenas em duas ocasiões - Respondi
- Qual? - Só Deus sabe o quanto eu não quis que ele perguntasse isso.
- Quando temos que reabastecer nossa graça, sentimos medo de não encontrar e acabar falhando em nossa missão - Olhei para o céu e torci para que ele não perguntasse qual a outra ocasião.
Em vão, pois ele perguntou.
- E a outra?.
Nós ainda estavamos muito próximos, eu ainda segurava em sua cintura e ele ainda estava com seus braços ao redor do meu pescoço.
- Quando... - Limpei a garganta para falar - Quando... Nós... amamos. Temos medo quando amamos.
O outro arregalou os olhos, pois como estávamos conectados ele podia sentir o que eu estava sentindo e sabia do que estava falando, sabia de quem estava falando, sabia que era dele.
- Eu achei que você nunca ia admitir - Ele soltou um pequeno risinho e olhou em meu olhos, foi minha vez de arregalar, por essa eu não esperava.
- Mas... como... Você...
Ele não me deixa terminar, pôs o dedo em meu lábio em sinal de silêncio.
- Estamos conectados, esqueceu? Eu sei o que você sente.
- E como eu nunca soube que você... - Estava confuso e nervoso, não entendia nada, aquilo tudo era novo para mim.
- O medo, não importa se você é anjo, vampiro ou o que for, o medo costuma tapar os seus sentidos, pelo menos é isso que dizem por aqui.
- Deve ter sido isso mesmo - Sorri meio amarelo com a explicação do outro.
Havia abaixado a cabeça mas levantei de novo, eu queria algo e precisava saber se ele aceitaria.
- Eu deixo - Ele disse assim que olhei em seus olhos.
Ele sabia o que eu queria, leu meus pensamentos e podia sentir o quanto meu coração estava acelerado. Me deixei relaxar e pude ouvir seus pensamentos junto aos meus, a batida do seu coração junto ao meu. Estavamos verdadeiramente conectados.
- Peça - disse enquanto levava minha mão até seu queixo.
- Toque-me - Ele sussurrou.
Foi a deixa para me aproximar mais de seu rosto, caminho de pouco centímetros mas que para mim foram uma corrida e me senti vitorioso quando cheguei ao fim. Senti seus lábios carnudos tocarem os meus que também não eram pequenos, selando-os levemente, logo nossas bocas se abriram e o beijo se aprofundou, tanto eu quanto ele queríamos mais aproximação, pedi passagem com a língua que foi cedida pelo menor me deixando sentir a sua, as duas pareciam dançar inquietas e sincronizadamente. Naquele momento eu não pensava em nada nem em ninguém, eu só queria que aquilo perdurasse o máximo possível, foi quando ele se afastou um pouco e me tirou do meu desvaneio.
- O que foi? Não gostou? - Perguntei apreensivo.
- Não seu bobo - ele encostou sua testa na minha e tentava recuperar o ar.
- Diga o que você quer dizer - sorri para ele e fui retribuído.
- Eu quero continuar, só que lá dentro.
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Oii meus amores, ficou ruim eu sei, mas é que eu estou com bloqueio, e precisava postar. Já consegui o cell, agora prometo recompensa-los pela demora.
Não revisei, depois faço isso.
*kisus*
Amo vocês ♥♥
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Fallen Angel • NamJin •
Hayran KurguExistem certos anjos caídos, que não vem por castigo.