O verão havia chegado deslumbrante à Cidade Maravilhosa. Todos aproveitavam esse tempo ensolarado, as praias estavam cheias de pessoas felizes e alegres, curtindo mais um dia normal como todos os outros. Mas, para Ágata Fernandes, que estava em sua mansão, esse dia seria especial, pois finalmente depois de passar tanto tempo trabalhando, dedicaria um momento para sair e se divertir como uma pessoa “normal”. Ágata era uma modelo famosa, conhecida no Brasil e no exterior. Todos a admiravam por sua beleza e firmeza nas passarelas.
O que poucos sabiam é que ela odiava a agitação de ser modelo, preferiria mil vezes uma vida calma e sossegada, tanto é que nos poucos dias de folga gostava de viajar para Angra dos Reis e ficar longe das câmeras, fotógrafos ou qualquer outra coisa que lhe lembrasse sua profissão.
Após terminar de se maquiar, ela se olhou no espelho com admiração, pois, modéstia à parte, tinha que concordar que era dona de uma beleza estonteante, e isso com certeza contribuía para o sucesso que fazia por onde passava.
Estava ansiosa para encontrar sua melhor amiga, que também era sua assessora, Cristina, mais conhecida como Cris, pois queriam conversar sobre as novidades dos últimos dias. Foram tantos desfiles, eventos, fotos e entrevistas que nem puderam ter um papo de amiga. Na verdade, apenas Cris tinha novidades, pois as novas de Ágata eram as mesmas: desfile, desfile e desfile — tudo que Cris já sabia. Mesmo assim, fazer outra coisa que não estivesse envolvido com moda era agradável.
A bela modelo saiu do quarto com um sorriso de orelha a orelha, desceu as escadas luxuosas de sua mansão e encontrou sua mãe, Gisele, sentada no enorme sofá de veludo vermelho, assistindo ao canal de modas. Aliás, era só isso que a interessava, a moda era sua vida, até dormindo devia pensar nisso. Assim que viu sua filha descer, a olhou dos pés à cabeça, sem disfarçar.
— Não vai tomar café, minha filha? — Perguntou, analisando-a.
— Não mãe, eu vou sair com a Cris — dirigiu-se à porta, não querendo prolongar a conversa.
— Esqueceu que às 11h tem ensaio fotográfico?
Ágata parou, olhou para ela e tentou se lembrar do compromisso. Relutante, tirou seu celular da bolsa, verificou a agenda e percebeu que não havia nenhum compromisso profissional.
— A Cris não me disse nada e, que eu saiba, não tinha nada agendado para hoje.
Gisele cruzou as pernas, ajeitando elegantemente os cabelos ruivos:
— Ai, que cabeça a minha, eu me esqueci de te avisar. É que ontem, no desfile, conversei com o diretor da revista Dia a dia e acertamos de você fazer um ensaio para a primeira capa.
Ágata odiava quando sua mãe tomava decisões sem consultá-la, como se não tivesse vida própria.
— Mãe, na boa, eu preciso descansar, ontem foi um dia corrido. E hoje eu quero tirar um tempo para mim, estou exausta.
— Minha filha, eu marquei esse compromisso e não posso desfazer. Além do mais, você será capa da revista, ganharemos muito — rebateu, se levantando do sofá e falando com entusiasmo, como se aquela fosse a melhor coisa do mundo.
Ágata foi tomada por um forte sentimento de fúria. Pensou em gritar, quebrar tudo à sua volta, mas se conteve, respirou fundo e reuniu o resto de paciência que ainda tinha.
— Mãe, eu já falei que não quero que a senhora faça compromisso sem me falar. Estou super cansada, foram sete dias sem parar. Marquei alguns compromissos. Infelizmente não vai dar, ligue para lá e cancele, diga que aconteceu um imprevisto, sei lá. A senhora é boa nisso.
Ágata se virou, decidida a não ficar nem mais um segundo ali, mas, antes de sair, sua mãe se aproximou:
— Nada disso! Eu fiz um compromisso e é mais importante do que o seu.
— Mãe, por favor, não vamos brigar novamente. A senhora fez o compromisso, então resolva.
Gisele ia abrir a boca para contestar o que Ágata dissera, mas não deu tempo, já que sua filha saiu imediatamente, batendo a porta com força. Mesmo vendo que não era da vontade dela ir tirar as fotos, a matriarca não suportava pensar na ideia de perder tanto dinheiro, sua cabeça chegava a doer. Pouco importava se Ágata estava cansada ou não, o que era necessário naquele momento era o dinheiro. Pegou o telefone e ligou para o segurança da mansão, não deixando que ele nem mesmo dissesse “alô”. Tratou de dar logo o recado, curto, grosso e direto:
— Não deixe a Ágata sair, pegue-a a força e a traga para cá. Agora! — Desligou o telefone e prosseguiu em pensamento: Ela vai tirar essas fotos, querendo ou não.
Ágata já estava prestes a entrar em seu carro, quando foi surpreendida por Geraldo, o chefe de segurança da mansão.
— Desculpe, mas a senhora não está autorizada a sair.
— O que é isso Geraldo? Desde quando eu preciso estar autorizada para sair da minha casa? Eu hein, Deus me livre! — Destravou o carro e já ia abrir a porta para entrar, mas foi surpreendida por Geraldo, que a pegou no colo e, colocando-a sobre seu ombro, começou a carregá-la, como os homens das cavernas faziam. Ela gritava, exigindo que a colocasse no chão, batia nas costas dele, mas foi em vão. Um homem daquele tamanho, mais de 1,90m, nem sentia cócegas com aquelas pancadas. Por que ele está fazendo isso? Enlouqueceu de vez? Pensava ela, mas logo percebeu quem estava por trás da palhaçada.
Visto que a garagem não ficava muito longe, não demorou nem um minuto para chegarem de volta à sala da mansão, onde sua genitora a esperava, sentada no sofá, tomando chá de erva-doce em uma bela xícara inglesa.
Quando foi colocada no chão, não conseguia acreditar. Quem ela pensa que é? Aliás, em que mundo ela acha que está vivendo? Na época da escravidão? Gisele olhou calmamente para a filha, que a encarava com bastante raiva, colocou a xícara ao lado, em cima da mesinha de vidro de cristal e perguntou irônica como sempre:
— Voltou tão cedo, filhinha... O que aconteceu? Já sei, mudou de ideia e vai tirar as fotos?
— A senhora não tem esse direito, não pode me obrigar a fazer o que eu não quero. — Gritou.
— Eu sou sua mãe!
— Eu não sou mais uma criança, será que a senhora ainda não percebeu? Eu já tenho idade suficiente para decidir o que é melhor para mim, eu sou adulta.
Gisele resolveu contornar a situação, percebendo que não conseguiria obrigá-la daquele jeito. Talvez no fundo tenha percebido que havia exagerado ao pedir que o segurança a trouxesse tão brutamente. Respirou fundo, passou as mãos entre os cabelos e falou com voz mansa:
— Você tem razão, minha filha, você já é adulta e eu não devia ter feito assim. Mas são apenas algumas fotos, é importante para mim. Não é apenas por causa do dinheiro, mas é questão de palavra. Eu prometi, aliás, eu negociei. Fica feio cancelar do nada.
— O problema é que a senhora nunca leva em consideração os meus sentimentos, sempre quer que eu faça as coisas que te agradam, desde que eu era pequena era assim, mas agora parece que está pior. Eu só queria que a senhora fosse como todas as mães, que parasse de se preocupar um pouco com minha carreira e me tratasse como filha.
Era notável a forte influência que a experiente Gisele exercia sobre Ágata, que, mesmo crescida, continuava dependente como criança. Após um abraço e um pedido de desculpas, Gisele conseguiu convencê-la, sob a promessa de que poderia passar uma semana em Angra dos Reis, distante da badalação da mídia.
A jovem-adulta estava se odiando, mais uma vez se deixara influenciar. Nem tinha percebido quando aceitou, mas dentro do carro, indo ao estúdio para a sessão de fotos, parou para pensar direito. Como ela conseguia? Indagou-se, enquanto olhava através dos vidros da janela o vai e vem frenético dos carros na pista.
Sentiu-se infantil, bastou à promessa de uma semana em Angra do Reis e pronto! Problema resolvido, a criança deixou de birra e foi tirar as fotos. Como podia ter sido tão burra? Era a chance que tivera de mostrar à mãe que era adulta e, portanto, poderia escolher o que fazer. Mas não, cedera e mostrara quem realmente mandava.
Aquele dia estava tão ensolarado, parecia que todas as pessoas estavam sorridentes, até os pássaros pareciam felizes, menos Ágata. Durante todo o trajeto de sua mansão ao estúdio, não foi dito nem uma única palavra. Sua mãe estava ao seu lado, porém concentrada no tablet, finalizando os últimos detalhes de sua nova coleção.
Ela era estilista, não uma simples, mas profissional renomada, sua fama era conhecida no mundo inteiro. Foi ela quem desenhou o vestido que a princesa da Inglaterra usou em seu casamento. Aliás, que vestido! Foi o assunto mais comentado no mundo da moda e um dos mais pedidos pelas jovens ricas do mundo inteiro.
— Querida, as pessoas não precisam saber que você não está feliz. Já estamos chegando, trate de mostrar o seu melhor sorriso, não quero que percebam seu mau humor.
Com um olhar de fuzilamento, Ágata apenas esboçou um sorriso. Era para estar no shopping com a Cris e depois, quem sabe, iriam à praia, conversariam, veriam os jogadores de vôlei com os corpos sarados... Apertou os olhos e concluiu que não olharia para os jogadores com aqueles corpos sarados, barriguinha definida e pele bronzeada... Talvez desse uma breve espiada; afinal, não arrancaria pedaço. Mas agora estava indo trabalhar, tendo que forçar uma simpatia que não existia.
Fingir não era o maior desafio, já tinha feito isso muitas vezes ao longo de sua carreira, desde recém-nascida, tendo que engolir o choro e forçar o sorriso mais adorável do mundo. Um consolo talvez fosse saber que, quanto mais se entregasse nas fotos, mais rápido aquela tortura terminaria e quem sabe sobraria um tempinho para ir à praia — os rapazes do vôlei ainda poderiam estar por lá.
Ao descer do veículo, sentiu um calafrio. Seria coisa da sua cabeça? Pronto, estava neurótica.
— Que cara é essa, minha flor?
— Estranho, sinto como se tivesse alguém nos observando.
— Estamos no estacionamento, tem câmeras por toda parte.
— Eu sei, mas não é esse tipo de observação a que eu me refiro. É como se... — Olhou para sua mãe e percebeu que seria inútil tentar se explicar, ela estava mais concentrada no bendito aparelho eletrônico.
— Não vai terminar de contar?
Se você parasse de se preocupar com essa coleção e prestasse atenção em mim, eu continuaria, pensou Ágata, levantando a sobrancelha direita.
— É besteira mãe, vamos tirar logo essas fotos.
Ao se aproximarem da porta do elevador, Gisele se deu conta que esquecera a bolsa dentro do carro e, visto que o motorista era novo, não tinha o seu número de celular. Ágata se prontificou a ir buscar enquanto sua mãe acertaria os últimos detalhes da sessão com o produtor.
A essa altura, o motorista já tinha estacionado o carro em outro lugar, mas enquanto o procurava sentiu novamente aquela sensação de minutos antes. Mais do que isso, era como se alguém estivesse atrás dela. Quando se virou, não havia ninguém. Seu coração palpitou e um frio subiu pela barriga, pois aquele estacionamento, silencioso demais, parecia assustador. Aproveitou para olhar em volta na esperança de ver alguém, principalmente o motorista. Porém, quanto mais caminhava, aumentava a impressão de estar sendo seguida, olhava para trás, nada via. Começou a se sentir desesperada, arrependida de ter se oferecido para buscar aquela droga de bolsa. Poxa vida, onde está o motorista? Onde está o guarda ou as pessoas que ficam no estacionamento? Veio à mente várias lembranças de reportagens de artistas que tinham sido sequestrados, de um que teve a orelha arrancada. Pensar nisso não estava ajudando, fazia o medo aumentar. Resolveu acelerar os passos, tirou o celular da bolsa, pois se alguma coisa estranha acontecesse ligaria para a polícia. Que raiva! Os telefones geralmente ficam sem sinal no estacionamento, procurou alguma coisa na bolsa que pudesse usar para intimidar o possível bandido.
Quando estava parada, vasculhando a bolsa, sentiu uma mão em seu ombro. Imediatamente gritou com toda a força que tinha, com todo o medo que estava guardado. O susto foi tão grande que suas pernas não obedeciam, não conseguia olhar para trás e nem mesmo ouvir o que a pessoa dizia. Estava totalmente paralisada.
— Calma, calma, sou eu! — Cris gargalhou. — Desculpa, amiga, eu não resisti você parecia tão assustada que foi inevitável.
Ágata respirou aliviada, graças a Deus não era um bandido querendo sequestrá-la e arrancar sua orelha.
— O que você está fazendo aqui?
Cris não conseguia parar de rir, por isso não respondeu à pergunta. A modelo não resistiu e juntou-se a sorrir com a amiga, mas era um sorriso amarelo; afinal de contas, tinha pagado um mico e, conhecendo Cris, sabia que aquele encontro seria motivo de piada por um bom tempo.
— Está bem, Cris, já está na hora de parar de rir, OK? Você viu o motorista por aí?
— Não, acabei de chegar. Mas por que você estava tão assustada?
— Depois te conto, primeiro me ajude a encontrar o motorista. — Mudou de assunto, pois sabia que Cris não pararia de gargalhar. Tinha que concordar que tudo fora hilário, sua cara de assustada deve ter sido o mais engraçado e ainda bem que ninguém gravou, seria constrangedor se fosse parar no YouTube.
Já diz o ditado: “Há males que vêm para o bem”. Ao escutarem o grito que ecoou por todo aquele lugar, o motorista e o responsável pelo estacionamento foram até elas para saber o que tinha acontecido. Claro que Ágata não deu o gostinho para Cris se deleitar em contar a cena cômica, mesmo porque, sua assessora tinha o dom de aumentar as coisas engraçadas de tal forma que Ágata até incentivou que se tornasse comediante.
— Baratas! Eu morro de medo, não posso ver uma, sabe como são as mulheres, né? Me desculpem por assustá-los, eu não consegui segurar o grito — explicou Ágata beliscando discretamente a amiga para que parasse de sorrir. — Motorista, eu preciso pegar a bolsa da minha mãe que ficou no carro. — A seriedade com que disse essas palavras foi tanta que os homens nem desconfiaram do que realmente tinha acontecido. Mesmo diante do que acontecera, Ágata estava feliz por sua amiga estar com ela. Afinal, o dia não estava totalmente perdido, aquelas sessões de fotos passariam bem depressa, nada que a piadista não resolvesse.
Após horas de maquiagem e ensaios com os figurinos, a sessão de fotos foi iniciada e os homens que trabalhavam na produção ficaram impressionados com a beleza de Ágata, ela era linda! Aqueles olhos castanhos cor de mel, pele branca e lisa como bumbum de bebê, acompanhada por lábios levemente carnudos e um belo cabelo negro até os ombros, enlouquecia a qualquer um, sem se falar de seu nariz, simplesmente perfeito! Isso explicou o fato de tantos homens parados no estúdio, até os que trabalhavam na limpeza estavam petrificados. Talvez aquele sucesso se desse não só em razão de sua beleza, mas por causa de sua fama, ela aparecia em vários comerciais e sempre estava em algum programa de televisão, além disso, aquela revista nunca tivera como capa uma celebridade daquela estirpe. No entanto, ela odiava tudo aquilo.
Algo que lhe chamou atenção durante todo o tempo em que esteve sendo fotografada, era sua mãe conversando com um homem elegante, que a olhava em alguns momentos, mostrando o que parecia um book de fotos; eles pareciam traçar alguma espécie de plano. Cris já tinha sussurrado em seu ouvido que aquele homem era o diretor da revista. Mas, por que ele conversa tanto com a Gisele? Ágata desconfiava que não fosse nada de bom, sua mãe gostava de lhe aprontar surpresas. E mesmo depois da Cris sugerir que fossem assuntos relacionados à sessão de fotos, Ágata sentia que era outra coisa, sua mãe não demorava tanto tempo assim conversando, a ponto de não dar nenhum palpite em seu desempenho durante os cliques das câmeras, pois era perfeccionista e fazia questão de acompanhar tudo que a filha fazia.
— Essa sua cara de desconfiada é a coisa mais engraçada do mundo. O que você tem? Parece estranha hoje, sei lá. Primeiro eu te encontro assustada no estacionamento e agora...
— Estou preocupada, estressada, cheia de tudo! Eu não aguento mais, eu queria ter coragem e dizer pra ela que estou por aqui com essa vida de celebridade.
— Fale baixo, alguém pode ouvir — repreendeu olhando para os lados. Elas foram caminhando até um canto do estúdio mais afastado das pessoas e sentaram em um banco. — Eu entendo o seu lado, mas você sabe melhor do que ninguém que sua profissão é a coisa mais importante para sua mãe, eu não quero nem imaginar o que ela faria se você desistisse.
— Viu só? Esse é o problema! Por que tudo tem que ser do jeito que ela quer? Será que os meus sentimentos não contam? Será que eu não posso escolher o que quero ser? Não posso viver a minha vida sem depender da aprovação da senhora “rainha do mundo”? É por isso que ela é assim, porque ninguém tem coragem de desafiá-la.
Um silêncio pairou entre elas por alguns segundos, Cris parecia procurar as palavras certas a dizer, mas não era fácil olhar para a amiga e ver seus olhos se encherem de lágrimas, mas também ter o que dizer era tarefa complicada. Como odiar aquilo que era o sonho de tantas garotas? Por mais que tentasse compreender, não conseguia. Mas amiga é amiga, tem que estar junto em qualquer situação, mesmo quando parece inexplicável. Percebeu que um abraço falaria mais do que mil palavras.
— Ainda dá para ver os meninos do vôlei! — Cris sussurrou após o abraço, provocando um largo sorriso em Ágata.
— Sua boba! Eu sabia que você ia falar alguma besteira.
— Vamos aproveitar que sua mãe sumiu com aquele tal diretor e vamos logo, senão ela vai arrumar alguma coisa para fazer. E na praia poderemos conversar, desabafar, falar abobrinhas a vontade, o máximo que pode acontecer são alguns fãs pedirem autógrafos, mas isso você já está acostumada.
Levantaram-se e foram caminhando abraçadas em direção ao camarim, Ágata olhou para trás e percebeu que próximo ao banco onde estiveram sentadas havia uma porta aberta e teve a impressão de ver alguém a olhando. Foi algo rápido, mas confirmado quando aquela mesma porta foi fechada bruscamente. Novamente ela sentiu um frio na barriga, mas decidiu não comentar. Porém, teve a certeza de que a sensação que sentira no estacionamento não fora imaginação, ela realmente estava sendo observada, tinha outra pessoa ali, mas quem? E por quê?******************
Pessoal, o que acharam? Comentem e apertem na estrelinha, isso ajuda muito.
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Glamour Entre o Amor e a Vingança
RomanceQuando criança, Andrew teve que conviver com sua mãe, em um leito de hospital, em coma por causa de um acidente de carro. Quando mais tarde, seus tios lhe contaram quem foi a verdadeira culpada por esse acidente, Andrew decidiu vingar-se e recuperar...