Take 2 - Segundo livro Trilogia Estrelando o Amor - DEGUSTAÇÃO

Capítulo 4

Tyler

Ouvir sobre os fetiches de Camille só fez com que meu desejo de possuí-la me dominasse ainda mais, e acrescentando nessa mistura de sensações que me causava uma admiração por ela ser ousada ao ponto de admitir que desejava uma dupla penetração. Eu poderia arranjar isso fácil, fácil.

Estava aos poucos conhecendo-a e o que havia dito era verdade, ela não precisava de dicas e sim de um cara que a guiasse pelo caminho certo do prazer. Eu era esse cara.

Continuei com a brincadeira em seus mamilos com uma mão enquanto deixei a outra passear pelo clitóris. Camille estava se contendo, soltando apenas pequenos suspiros. Era sensual e estava me alucinando, mas ela precisava se soltar.

— Você precisa se soltar, deixe que seu corpo dite as regras. Confie em mim — repeti o pedido colocando a máscara de dormir em seus olhos;

Camille acenou positivamente com a cabeça e a deixou cair para trás, encostando-a em meu ombro. Beijei seu pescoço, provando com a língua o sabor de sua pele e fui brindado com o primeiro gemido de verdade que fez pulsar o meu pau. Pressionei minha pélvis em sua bunda macia querendo contato com alguma parte sua. Guiei seu corpo até o sofá e cuidadosamente a deitei sobre ele.

— Deixe as sensações dominarem você, Camille — sussurrei em seu ouvido antes de beijá-lo. Um murmuro de anuência escapou de seus lábios entreabertos e eu os beijei. O gosto do malte em sua língua macia intensificou meu tesão. Fechei os olhos por um instante antes de dar o próximo passo. Tirei minha calça e cobri o corpo de Camille com o meu. Nossos sexos se tocando suavemente com somente a minha cueca os separando de um toque real.

Respirei fundo para controlar meus instintos que pediam insistentemente que eu ligasse o foda-se e a penetrasse de uma vez. Pressionando no lugar e com a intensidade certa, simulei uma penetração, acariciando seu clitóris com a minha pélvis.

Levei minhas mãos ao seu pescoço e deixei a ponta dos meus dedos passearem pela área, seguindo para o colo e depois para os seios, cobrindo-os em seguida com a minha boca. O contato do mamilo turgido na minha língua me fez investir um pouco mais forte com o quadril.

— Tyler — meu nome saiu pausadamente de sua boca em forma de gemido. A sensação aveludada da voz vibrou direto no meu pau.

Sensações. Eu precisava explorar sensações com a Camille antes que acabasse gozando a seco.

Coloquei-me de pé sorrindo quando ela bufou a falta do contato dos nossos corpos. Eu queria gelo. E também libertar meu pau da cueca.

— Não tire a venda, gatinha. Me dê apenas um segundo — Suavemente lambi seus lábios que estavam entreabertos.

Ao caminhar pelos cômodos até a cozinha foi inevitável não deixar que minha mão desse um pouco de alegria ao meu membro que me guiava como o ponteiro de uma bussola.

Assim que encontro o que quero no freezer, coloco algumas pedras de gelo em um copo e marcho de volta para a sala, encontrando a visão que me desarma ainda mais.

Puta. Que. Me. Pariu.

Camille está com as costas arqueadas contra o sofá e se toca com dois dedos enquanto o dedão brinca com o clitóris. Seus dentes prendem com força o canto direito do lábio superior e eu volto minha mão para baixo. Subindo e descendo mais algumas vezes em meu pau que pede como um louco por alguma liberação. Eu preciso gozar. Mas hoje, aqui, tudo se trata de Camille.

Foco.

— Você está indo muito bem aí sem mim, linda, mas precisamos mudar isso. — Sibilei com a voz rouca de tesão enquanto me abaixava perto do sofá e retirava devagar a mão atrevida de sua boceta.