A festa

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Depois daquela conversa, Ricardo não falou mais comigo, eu também não puxava assunto, meus pais estava achando que a gente tinha brigado. Mas sim, a gente brigou, ou eu me ilude. Ja se passaram alguns dias. Sinto falta dele, toda vez que olho ele dormindo da vontade de agarra-lo. Eu me aproximei um pouco mais de Marcos, ele realmente é uma pessoa legal, eu não tinha porque ficar fingindo algo que não ia pra frente e Ricardo já que ele já sabe que sou gay. Eu estava saindo da faculdade, ia caminhando para casa.

- Hey. - Marcos grita, ele corria em minha direção.

- Oi. - Sorri para ele.

- Posso te levar pra casa? - Falou ofegante.

- Vamos.

Ele estava gostando de mim, e eu acho que estava criando um sentimento por ele. É um rapaz legal, me trata bem, me faz sorrir nos momentos ruins. Seus olhos castanhos brilham quando ele está do meu lado. E me apegando a ele, eu posso ligar o foda-se para Ricardo.

- Sabe. - Ele falou durante a caminhada - A gente ja se fala a alguns dias, acho que estou pronto para isso.

- Para que? - Comecei a rir - Me pedir em namoro?

- Porque? - Ele se assustou - Você quer?

- Não - Disse rindo.

- Ah, que pena. - Entristeceu - Você topa sair comigo hoje?

- Claro, eu quero sair com você sim Marcos. - Respondi logo.

- Sério? - Se surpreendeu.

- Porque não? - Sorri.

- Beleza, venho te buscar as 19:00?.

- Pode ser. - avistei a minha casa - Bom eu ja vou.

- Ok! Até depois. - Ele se aproxima de mim e da um beijo em meu rosto.

Eu corri para casa muito feliz, quero ficar com Marcos, quem sabe pode rolar até um namoro? Corri para meu quarto joguei os livros em cima da cama e fui dar um olá para minha mãe.

- Que felicidade é essa? - Ela estava em seu quarto arrumando uma mala.

- Estou feliz hoje. - Foi até ela e dei um beijão em sua bochecha. - Te amo muito mãe.

- Eu também te amo meu filho. - Ela sorri - Eu amo ver você feliz assim.

Minha mãe é tudo para mim, minha guerreira, minha inspiração de vida.

- E essa mala? - Perguntei estranhando.

- Eu e seu pai vamos ficar fora por alguns dias. - Ela se senta na cama.

- Pra onde vão? - Questiono.

- A mãe de seu pai está bem doente, ele quer passar alguns dias com ela, você vai ficar bem com o seu primo não é?

- Vou mãe, porque? E Bruna?. - Fiquei olhando para ela.

- Sua irmã vai para a casa do namorado só volta daqui três dias.

- Tudo bem mãe. - Sorri.

Eu e Ricardo sozinhos em casa? Porque o destino está fazendo isso comigo? É palhaçada não é?. Não quero ficar pensando nisso, hoje quero passar a noite com Marcos, ele sim é uma pessoa legal. As horas vão se passando. Ao cair da noite Marcos bate em minha porta. Vou correndo atendê-lo, ele estava lindo, seu perfume era tão doce, dei um selinho em sua boca.

- Meu primeiro beijo. - Ele ri.

- Foi um selinho bobo.

- Cade seus pais? - Ele pergunta olhando.

O idiota do meu primo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora